PF diz que Rodrigo Maia pegou R$ 1 milhão em propina da OAS
A investigação da PF teve origem em mensagens de celular
entre Maia e o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS
Por Estadão
Conteúdo fev 2017, 22h1
Maia: o parlamentar teria defendido interesses da
empreiteira no
Congresso, entre 2013 e 2014 (Adriano Machado/Reuters)
A Polícia Federal concluiu investigação sobre o presidente
da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ)
na Operação
Lava Jato e apontou indícios de corrupção passiva e de lavagem de
dinheiro.
A informação foi revelada pelo Jornal Nacional, da TV Globo,
e confirmada pelo jornal o Estado de S. Paulo.
A investigação da PF teve origem em mensagens de celular
entre Maia e o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
Segundo o inquérito da PF, em troca de propina de R$ 1
milhão, o parlamentar teria defendido interesses da empreiteira no Congresso,
entre 2013 e 2014, como apresentar uma emenda à uma Medida Provisória que
definia regras para a aviação regional, em benefício da construtora.
O Jornal Nacional informou que Rodrigo Maia pediu à
empreiteira doações eleitorais no valor de R$ 1 milhão em 2014. O dinheiro
teria sido repassado oficialmente à campanha de César Maia, pai do presidente
da Câmara.
Os investigadores suspeitam que a estratégia foi usada para
ocultar a origem da propina da empreiteira. A PF sustenta que há ‘fortes
indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro’ por parte de Maia.
À reportagem do Jornal Nacional, Maia afirmou que “nunca
recebeu vantagem indevida para votar qualquer matéria na Câmara”.
Segundo ele, “ao longo dos cinco mandatos como deputado
federal, sempre votou de acordo com orientação da bancada ou com a própria
consciência”.
Fonte: http://exame.abril.com.br/
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