ERA TEMER VIRA BBB DA CORRUPÇÃO E TERÁ ACAREAÇÃO
YUNES-FUNARO
O governo de Michel Temer pode se transformar num Big Brother
da corrupção brasileira; o empresário José Yunes, que usou uma expressão do
tráfico de drogas e disse ter sido "mula" de Eliseu Padilha, ministro
licenciado da Casa Civil, aceitou a proposta de Lucio Funaro, operador de
Eduardo Cunha, para uma acareação; o pano de fundo dessa história é o pedido de
R$ 10 milhões feito por Temer à Odebrecht em pleno Palácio do Jaburu, que
ajudou a pagar 140 deputados, segundo Funaro teria relatado a Yunes; ou seja:
tanto a eleição de Cunha para a presidência da Câmara como o impeachment da
presidente eleita Dilma Rousseff foram feitos com votos comprados pela turma de
Temer
27 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 17:09
247 - O governo de Michel Temer pode se transformar num
Big Brother da corrupção brasileira.
O empresário José Yunes, o melhor amigo e
ex-assessor de Temer que usou uma expressão do tráfico de drogas e disse ter
sido "mula" de Eliseu Padilha, aceitou a proposta de Lucio Funaro,
operador de Eduardo Cunha, para uma acareação.
"Aceito acareação com quem quer que seja ratificando
todos os dizeres do meu depoimento", desafia Yunes, em declaração ao
Estado.
Por meio de seus advogados de defesa, o empresário Lucio
Funaro, que está preso em Brasília, disse que iria processar Yunes por calúnia
e pedir uma acareação entre o ex-assessor da Presidência, Eliseu Padilha e o
ex-diretor da empreiteira Odebrecht Cláudio Melo Filho.
Seu objetivo é negar as
declarações de que teria entregue um pacote de dinheiro a Yunes, a pedido de
Padilha.
Segundo Yunes, Funaro teria dito que os recursos da
Odebrecht teriam estavam financiando 140 deputados para a eleição de Eduardo
Cunha à presidência da Câmara em 2015.
A declaração de Yunes corrobora o depoimento do
ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho,
que disse, em delação premiada, que o escritório de Yunes era um dos lugares
usados para o depósito de dinheiro destinado às campanhas do PMDB.
Ou seja: tanto a eleição de Cunha para a presidência da
Câmara como o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff foram feitos com
votos comprados pela turma de Temer.
Fonte: http://www.brasil247.com/
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