sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A COINCIDÊNCIA DA LAVA JATO. PRENDAM O “MALA” DO SENADO DEPOIS DA ELEIÇÃO DE MORAES

A COINCIDÊNCIA DA LAVA JATO. PRENDAM O “MALA” DO SENADO DEPOIS DA ELEIÇÃO DE MORAES
 

"Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada 'bolada' de US$ 6 milhões a Renan Calheiros. Será que 'descobriram' o Luz agora?", questiona o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço

23 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 17:18

Por Fernando Brito, do Tijolaço

Já mencionei isso hoje, na primeira hora, mas é bom voltar ao tema, agora que os grandes jornais começam a dar o nome aos bois.

Como acontecem coincidências!

Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge  Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada “bolada” de US$ 6 milhões a Renan Calheiros.

Será que “descobriram” o Luz agora?
Não, o Luz já brilhava na Lava Jato há quase três anos.
Em abril de 2014, a Época publicava que “nos documentos apreendidos pela PF no escritório de Paulo Roberto [Costa], o nome de Jorge Luz e de seu filho Bruno Luz aparecem vinculados ao pagamento de comissões – propina, suspeitam os investigadores – envolvendo gigantes multinacionais que vendem combustível à Petrobras. Esses negócios eram fechados pela Diretoria de Paulo Roberto.

De lá para cá foram diversos inquéritos e dezenas de reportagens e até mesmo reuniões com o Ministério Público, como registrou O Globo em setembro de 2015.

2015, veja só!
A nada disso a Força Tarefa reagiram com conduções coercitivas de Jorge e seu filho Bruno, igualmente envolvido.

Nem o Dr. Sérgio Moro, que ouviu de Nestor Cerveró a milionária “mala” para Renan, agiu com a sua habitual “cognição sumária”.

Todos sabiam que Luz era amigo de Jáder Barbalho e também do empresário Álvaro Jucá, irmão de Romero Jucá, líder do Governo.

Os Luz, segundo o noticiário, deram no pé para Miami, debaixo das barbas da PF. ” Bruno Luz deixou o Brasil em agosto do ano passado e seu pai, em janeiro deste ano”, informa o Estadão e a PF, coitada, diz que ficou sabendo só ontem.

Agora, resolveram “prender” os picaretas, mas só depois de que os suspeitos de se beneficiarem de sua propinagem deram, bem comportados, os votos para colocar no STF o homem que irá julgá-los.

Faço o post e vou jogar na Mega-sena. Quem sabe não acontece uma destas coincidências da Lava Jato comigo?
Não? Que pena…



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