65 testemunhas confirmam que Lula não é, nem nunca foi dono
do Tripléx
POSTED BY: ADMIN 21 DE
FEVEREIRO DE 2017
“65 testemunhas já foram ouvidas na ação penal que trata do
chamado “triplex” do Guarujá e não há confirmação de um único fato que possa
vincular o nome do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desvio de valores
relativos aos 3 contratos da Petrobras indicados pela denúncia ou à propriedade
desse apartamento”, afirma o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende
Lula, após nova sessão de depoimentos sobre o caso na 13ª Vara Federal de
Curitiba, do juiz Sergio Moro;
“Mais uma vez os depoimentos colhidos mostraram
que a acusação contra Lula é frívola, sem materialidade, baseada apenas em
suposições e no intuito de criar embaraços indevidos às atividades políticas do
ex-Presidente”, diz ele
247 – A defesa do ex-presidente Lula afirmou nesta
terça-feira 21, após a realização de uma nova sessão em que foram tomados mais
depoimentos sobre o caso do triplex no Guarujá, o qual Lula é acusado de ter
recebido da OAS, que está confirmado que Lula não comprou o imóvel, que visitou
apenas uma vez, e que a acusação “é frívola”.
“65 testemunhas já foram ouvidas na ação penal que trata do
chamado “triplex” do Guarujá e não há confirmação de um único fato que possa
vincular o nome do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desvio de valores
relativos aos 3 contratos da Petrobras indicados pela denúncia ou à propriedade
desse apartamento”, afirma o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende
Lula.
Os novos depoimentos sobre o caso foram tomados na 13ª
Vara Federal de Curitiba, do juiz Sergio Moro. “Mais uma vez os depoimentos
colhidos mostraram que a acusação contra Lula é frívola, sem materialidade,
baseada apenas em suposições e no intuito de criar embaraços indevidos às
atividades políticas do ex-Presidente”, acrescenta Zanin Martins.
Leia a íntegra da nota divulgada por ele:
Nota
65 testemunhas já foram ouvidas na ação penal que trata do
chamado “triplex” do Guarujá e não há confirmação de um único fato que possa
vincular o nome do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a desvio de valores
relativos aos 3 contratos da Petrobras indicados pela denúncia ou à propriedade
desse apartamento.
Esse é o cenário que se verifica hoje (21/02) após nova
audiência realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba para a coleta de novos
depoimentos.
Da rodada de hoje, destacamos o depoimento de Valmir Moraes
da Silva, Tenente do Exército Brasileiro e chefe da equipe de apoio
institucional do ex-Presidente Lula.
Ele declarou ser responsável pela
organização e acompanhamento de todos os deslocamentos de Lula e, nesta função,
esteve uma única vez com o ex-Presidente no Edifício Solaris, no Guarujá,
quando ele foi conhecer o imóvel a fim de verificar eventual interesse na
compra.
Moraes tratou como absolutamente normal, na rotina do
ex-Presidente, o imóvel ter sido mostrado por um diretor da OAS. Lula seria,
segundo ele, sempre recebido por pessoas da alta direção nas instituições
visitadas.
Esclareceu que, no trajeto de volta do Guarujá, o ex-Presidente
comentou sobre a impossibilidade de frequentar aquele imóvel e que, por força
dessa constatação, iria sugerir a D. Marisa pedir a devolução do valor por ela
investido na compra da cota, em 2005, quando o empreendimento era gerido pela
Bancoop.
O servidor ainda afirmou que aquela foi a primeira e única
vez que Lula esteve no Edifício Solaris, o que pode ser provado pelo fato de
não haver qualquer registro de diária relativa a esse local na Presidência da
República, como ocorre sempre que é feito deslocamento, especialmente se houver
pernoite.
Apenas D. Marisa retornou ao local, uma única vez, acompanhada por
outro membro da equipe do depoente.
Moraes disse jamais ter ouvido qualquer
outra referência ao imóvel e tampouco realizou qualquer procedimento de
segurança no local, como ocorre em todos os lugares frequentados pelo
ex-Presidente.
Silvio Pettengill Neto, que era advogado da Petrobras em
2007, e atualmente é Procurador da República, confirmou que emitiu parecer
jurídico à época opinando pela legalidade da contratação direta, sem licitação,
relativa a um dos contratos citados na denuncia. Esclareceu que jamais sofreu
qualquer interferência para emitir esse posicionamento jurídico e que jamais
foi questionado por esse ato por qualquer dos órgãos de controle interno ou
externo da Petrobras.
Também não tem conhecimento de qualquer apuração de
desvio de valores ou pagamento de propina identificado por esses mesmos órgãos
de controle, que tinham essa função na companhia.
Mais uma vez os depoimentos colhidos mostraram que a
acusação contra Lula é frívola, sem materialidade, baseada apenas em suposições
e no intuito de criar embaraços indevidos às atividades políticas do
ex-Presidente.
Cristiano Zanin Martins
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