quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Russos alertam: Guerra com extraterrestres começou no Ártico


Russos alertam: Guerra com extraterrestres começou no Ártico

31/10/2018

O artigo abaixo foi publicado no site alien-ufo-sightings.com, e a confiabilidade das informações é difícil de ser constatada. 

Mesmo assim, fica aqui publicado para sua avaliação.

Veja:
 Russos alertam: Guerra com extraterrestres começou no Ártico

A vida fora do planeta Terra tem sempre sido um grande mistério para a humanidade e, embora ainda não tenhamos comprovado oficialmente sua existência, há poucos de nós que não acreditam que exista outros mundos com civilizações muito mais avançadas do que a nossa.

Mesmo assim, nesta possível dúvida perpétua, enquanto o contato não é feito oficialmente, uma potência mundial, como a ex-União Soviética já escolheu em 1989 vinte pessoa de 30.000 inicialmente analisadas, todas com habilidades especiais, para tentar avançar no relacionamento com seres extraterrestres.

Isto é alarmante

Esta foi uma forma meticulosa de escolher pessoas com capacidade psíquicas que poderiam descobrir outros seres de mundos diferentes, simplesmente pensando e utilizando outras habilidades.

E aquela investigação não revelou seus resultados, já que muitos segredos e dúvidas foram deixados em alguma gaveta do complexo ‘aparelho’ político russo.

Ao mesmo tempo, a organização altamente influente, Veteran Intelligent Professionals for Health – 
VIPS (Profissionais Veteranos Inteligentes para a Saúde) alerta o Presidente Trump que uma informação oriunda do “deep state” (estado profundo – [ou oculto]) sobre o Irã pode ser catastrófica.

O Ministério da Defesa (MoD) reporta
O Kremlin sugere que os Estados Unidos, e todo o mundo, pode ter coisas ainda mais importantes para se preocupar, 
e isto é devido à derrubada da Força Aérea dos Estados Unidos, por um conhecido “aparelho interdimensional” (mais comumente conhecido como OVNI), dentro do Círculo Polar, em 25 de junho de 2018.

Sua força explosiva foi registrada a 2,1 kilotons, e este aparelho foi visto em 4 de agosto entrando na atmosfera terrestre na comunidade autônoma de Khanty-Mansi, na Região Yugra, na Sibéria ocidental, de onde começou a circular o globo até 7 de agosto.

Ele pairou no céu sobre as Filipinas, e depois foi em direção ao Círculo Polar, onde afundou no Mar da Groenlândia para causar um terremoto de magnitude 5,8.


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O Misterioso e Secreto Experimento Filadélfia


O Misterioso e Secreto Experimento Filadélfia

06/11/2015 15:23 Atualizado em 31/10/2018

Alfred Bielek, Ph.D. em física pela Harvard, conhecido como Al Bielek afirma que estava presente no navio USS Eldridge, no Experimento Filadélfia, também tendo tomado parte no Projeto Montauk, o qual teria feito viagens no tempo

Foi o que ele disse em uma palestra na Conferência da MUFON (Mutual UFO Network) em 1990, além de contar que passou 6 semanas no ano de 2137 e 2 anos no ano de 2749. 
A maioria dos eventos que ele disse ter vivenciado estão acontecendo agora, no nosso presente.

A matéria abaixo foi transcrita da entrevista dada por Bielek em 1990.


Por volta de 1931, algumas pessoas decidiram que era tempo de fazer alguma coisa para revolucionar a mecânica, e foram todos à Universidade de Chicago.

 Os três principais envolvidos eram o Dr. Nikola Tesla, o Dr. John Hutchinson, Reitor da Universidade de Chicago, mais tarde chanceler, e o Dr. Kirtenauer, que era um físico austríaco, que tinha vindo da Áustria e estava no corpo docente da Universidade de Chicago.

Em 1933 Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos. 
Ele chamou seu velho amigo Nikola Tesla para ir até Washington, e perguntou-lhe, “Você gostaria de fazer mais algum trabalho para o governo?”, e Tesla disse, “Claro!”. 

Então Roosevelt disse, “Nós temos um projeto para você”. 
Ele iria tornar-se o diretor do que seria mais tarde conhecido como o Projeto Filadélfia. 

E foi assim que Tesla basicamente veio a envolver-se com esse projeto. Ele foi nomeado pelo presidente, até onde podemos determinar agora. 

Ele foi o primeiro diretor, isto é mostrado em alguns registros, e eles prosseguiram.

Em 1936, houve um primeiro teste de algumas máquinas, e isto teve um sucesso moderado. 

Esse primeiro teste obteve como resultado uma invisibilidade parcial, o bastante para encorajá-los e mostrar-lhes que estavam no caminho e na trilha certa, e a Marinha ficou muito interessada; este interesse começou no início de 1931, o que fez aparecer algum dinheiro para pesquisa. 

E em 1936 eles forneceram mais recursos, e o projeto expandiu-se. 
Bem, as coisas continuaram se expandindo a partir deste ponto, e mais pessoas vieram trabalhar no projeto.

USS_Eldridge - To no Cosmos

Em 1940 eles conseguiram o seu primeiro sucesso real sob a direção de Tesla, num estaleiro da Marinha, em Brooklyn. Era um pequeno navio, sem ninguém a bordo. 

O equipamento especial foi colocado no navio. 

Ele foi energizado a partir de dois navios, um de cada lado, que o supriam de energia através de cabos de força; no caso de alguma coisa sair errada, eles podiam cortar os cabos, e se as coisas ficassem irremediáveis, poderiam afundar o navio. 

Mas eles não precisavam ficar apreensivos, aquelas eram precauções que a Marinha sempre tomava.

Foi um sucesso completo. O pequeno navio tornou-se invisível. Não havia ninguém a bordo desta vez, porque isto seria feito mais tarde, como parte do teste.

A Marinha estava radiante, eles sentiam isso e liberaram enormes montantes de dinheiro para a pesquisa, e o projeto foi classificado a partir de setembro de 1940, tendo sido denominado “Projeto Rainbow (Projeto Arco-Íris)”.

Para o sucesso do projeto, um dos nomes principais foi com certeza o de Nikola Tesla, que em 1923 afirmou ter contato com seres de outros planetas.

 Em 1899, Tesla teria conseguido uma comunicação com seres de Marte pela primeira vez.

De onde ele recebeu essa informação não se sabe, mas Tesla alertou: “Nós iremos ter problemas. Iremos ter um problema muito sério. 

Vocês não poderão gerar a quantidade de energia necessária para fazer um navio enorme desaparecer sem ter efeitos sobre os tripulantes. 

Eu preciso de mais tempo. Preciso desenvolver contramedidas, para evitar que o pessoal sofra danos”.

A Marinha disse: “Você não pode. Você tem prazo final. Há uma guerra em andamento. Faça isto funcionar. Você pode fixar a data, mas não pode mudá-la”.

No fim do ano de 1942, cerca de 33 voluntários para o USS Eldridge, e se prepararam para o grande momento, após 3 meses de treinamento.

Mas Tesla havia avisado que algo daria errado.

A tão esperada data chegou, no ano de 1943. 

Al Bielek diz: “Voltamos outra vez para o porto.

 Todos estavam um pouco inseguros, meu irmão e eu em particular. Então nós fomos para a base, as ordens vieram para abaixar as chaves, para ligar o equipamento”.

Então, houve um relâmpago azul, e o navio desapareceu totalmente. Neste momento, todos entraram em pânico. 

O navio desapareceu completamente, e eles não sabiam o que tinha acontecido com ele. 

Cerca de quatro horas mais tarde o navio reapareceu no porto, no mesmo lugar onde ele estava.

Dizem que um navio apareceu em uma Base Naval de Norfolk, na Virgínia, cerca de 600 km de distância, no mesmo momento em que foi realizado o teste.

experimento - To no Cosmos

Quando o navio reapareceu, foi enviado uma lancha para checar, pois os sinais de rádio não funcionavam.

 E disseram que dois homens estavam fundidos, amalgamados no aço do convés do navio, dois homens embutidos no aço do anteparo, um quinto homem estava com uma mão embutida no aço do anteparo, ele estava vivo. 

Eles cortaram sua mão fora e lhe deram uma mão artificial. 

Outras pessoas andando de um lado para outro, completamente malucos, realmente insanos, fora de si. 
Pessoas apareciam e desapareciam repentinamente. Todos estavam muito desorientados.

Um filme foi lançado em 1984, chamado Experimento Filadélfia, que conta o que aconteceu nesse experimento secreto do governo. 

Al Bielek conta ter sofrido uma lavagem cerebral e que após assistir esse filme suas memórias voltaram.

Entre outro relatos de Al Bielek temos:

Os americanos   fizeram um pacto com extraterrestres nos anos 40/50, mas preferiram se aliar aos Greys, pois os Pleiadianos exigiam a desativação de todas as armas nucleares do país.

Uma expedição russo-americana conquistou a Lua em 1962. 

O pouso oficial da Apollo 11 em 1969 é só uma versão pública de fachada.

Marte foi conquistado pelos russos e americanos em 1969.

Bielek diz que ele próprio visitou o planeta nos anos 70, usando os túneis espaço-temporais do Montauk.

 Ele afirma ter descoberto vestígios de uma civilização marciana desaparecida a milhares de anos.

O Projeto Montauk e o Experimento Filadélfia eram monitorados por um consórcio de alienígenas originários dos sistemas estelares de Orion, Sírius e Alfa Centauro. 

Mas os extraterrestres não eram confiáveis. 

Bielek acredita que as fendas temporais foram criadas não para ajudar o progresso científico da humanidade, mas sim para permitir a entrada dos discos voadores em nossa dimensão, possibilitando uma invasão.

O vídeo abaixo em inglês, é parte da entrevista cedida por Al Bielek em 1990.




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terça-feira, 30 de outubro de 2018

NÚCLEO MILITAR QUER METADE DOS CARGOS NA TRANSIÇÃO TEMER-BOLSONARO


NÚCLEO MILITAR QUER METADE DOS CARGOS NA TRANSIÇÃO TEMER-BOLSONARO

Por Portal Click Política Em 30 out, 2018

 

A transição do governo Temer para o governo Bolsonaro terá forte presença militar. 

O grupo que se aglutina em torno dos generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira – que já chamado de “grupo de Brasília” – submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da transição.

 O número equivale à metade da equipe de transição do novo governo. 

O grupo formado pelo militares foi um dos pilares da campanha que elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em áreas como saúde e infraestrutura. 

Se tiverem sucesso nas indicações, os militares darão um passo importante para terem protagonismo e serem hegemônicos no governo do ex-capitão

A outra ala das nomeações para a equipe de transição ficará a cargo da equipe econômica da campanha, capitaneada pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.

O general Augusto Heleno já foi anunciado como futuro ministro da Defesa por Bolsonaro, enquanto o general Oswaldo Ferreira deverá ocupar alguma pasta na área de infraestrutura.

O grupo chefiado pelos militares tratará das transições em áreas estratégicas como segurança, saúde infraestrutura, trabalho, meio ambiente, diplomacia, justiça e defesa.

Os nomes que circulam para liderar a transição por indicação dos militares são do professor universitário Paulo Coutinho (para a área de ciência e tecnologia), do diretor do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) Alexandre Ywata (para meio ambiente), do consultor e coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Luiz Blumm (para saúde e defesa) e do tenente-coronel dos Bombeiros Paulo Roberto (para a educação).

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que “embora longe do núcleo mais próximo do candidato, o grupo formado pelo militares foi um dos pilares da campanha que elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em áreas como infraestrutura. 

A ideia é que eles tomem pé da situação de cada ministério e comandem os grupos temáticos que atuarão no centro de transição, montado no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília”.

E reitera a presença de Onyx Lorenzoni como coordenador da transição: 

“coordenador da transição e já confirmado como futuro chefe da Casa Civil, Lorenzoni dará a palavra final sobre a lista dos nomes que ocuparão os 50 cargos disponíveis para a equipe de transição, com salários que variam de R$ 2 mil a R$ 16 mil”.

Da parte do governo Temer, a matéria aponta Eliseu Padilha como o ‘cicerone’ e organizador dos trabalhos que envolvem os ministros atuais:

 “nesta segunda-feira, 29, em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que aguarda Lorenzoni para uma reunião nesta quarta-feira, 31, em Brasília. 

Ele afirmou que o CCBB está pronto para receber a equipe de transição, assim que ela for indicada. 

‘O espaço para a transição já está perfeitamente instalado com móveis, computadores, recepção de prédio, segurança da Polícia Federal’, disse.

 Padilha não descartou a possibilidade de a Força Nacional reforçar a segurança do prédio”.

CLICK POLÍTICA com informações de brasil247


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THE INTERCEPT BRASIL: Ex- Assessora De Moro Revela Esquema Grave Na Lava Jato, “A Imprensa Comprava Tudo”


THE INTERCEPT BRASIL: Ex- Assessora De Moro Revela Esquema Grave Na Lava Jato, “A Imprensa Comprava Tudo”

Por Portal Click Política Última atualizaçãõ 30 out, 2018

 

Por Amanda Audi do The Intercept Brasil:

Christianne Machiavelli costuma chamar cada repórter pelo nome, e não são poucos os que ela conheceu durante os seis anos em que trabalhou encastelada no vigiado e protegido prédio da Justiça Federal de Curitiba, de onde saem os despachos de busca, apreensão e prisão assinados pelo juiz Sérgio Moro.

Chris, como é conhecida, trabalhava sozinha no departamento de comunicação da Lava Jato até agosto, quando pediu demissão para abrir uma assessoria de imprensa voltada a clientes da área jurídica. 

Ela diz que identificou um filão de mercado no setor, e garante que não é beneficiada por ter trabalhado com Moro. “Ele é amado por uns e odiado por outros.

 Eu tenho que lidar com o ônus e o bônus disso.”

Ela não tinha ideia do volume de trabalho que teria pela frente quando passou no processo seletivo em 2012. 

Acostumada com a rotina tranquila de seu trabalho anterior, na comunicação da Igreja Metodista de Curitiba, ela passou a responder a dezenas de jornalistas todos os dias, das primeiras horas da manhã até a madrugada. 

Teve crises de estresse, começou a tomar remédios controlados, engordou 30 quilos.

O trabalho de Chris era a ponta de uma estratégia costurada acima dela. A imprensa foi responsável pelo sucesso da Lava Jato. 

E isso não foi por acaso: Moro se inspirou na operação Mãos Limpas – que prendeu centenas de pessoas e mudou o cenário político da Itália – ao definir que, sem a imprensa, a operação morreria nos primeiros meses, como tantas outras antes dela.

“Os responsáveis pela operação Mani Pulite [mãos limpas, em italiano] fizeram largo uso da imprensa.

 Com efeito: para o desgosto dos líderes do PSI [um dos partidos investigados, que acabou extinto], que, por certo, nunca pararam de manipular a imprensa, a investigação da ‘mani pulite’ vazava como uma peneira”, escreveu Moro em um artigo de 2004, dez anos antes de dar início a operação que o tornou conhecido nacionalmente. 

Ele fez um copia/cola das estratégias do procurador italiano Antonio Di Pietro.

“Tão logo alguém era preso, detalhes de sua confissão eram veiculados no L’Expresso, no La Republica e em outros jornais e revistas simpatizantes. 

Apesar de não existir nenhuma sugestão de que algum dos procuradores mais envolvidos com a investigação teria deliberadamente alimentado a imprensa com informações, os vazamentos serviram a um propósito útil. 

O constante fluxo de revelações manteve o interesse do público elevado e os líderes partidários na defensiva”, continuou o juiz, já dando pistas de como achava que uma operação desse tipo deveria ser tratada.

Desde o início, os órgãos da Lava Jato (Ministério Público Federal, Polícia Federal e Justiça Federal) mantiveram vivo o interesse da imprensa, alimentando os veículos sobre qualquer movimento da operação. 

O Brasil assistiu extasiado ao desenrolar de cada nova fase como se fosse uma novela. 

“E hoje, quem será preso? Quem será delatado?”.

Foi para entender os bastidores desse processo que conversei com Christianne Machiavelli, por telefone, no começo de setembro. 

Ela tinha esvaziado suas gavetas na Justiça Federal poucos dias antes, em 30 de agosto. 

Levou consigo banais livros, canecas, documentos e outros objetos pessoais. 

Em especial, três dicionários que ganhou de presente do pai, que carrega consigo em todos os empregos, seus amuletos.

Por quatro anos, ela foi o único preposto entre os jornalistas e Moro – a quem ela chama de SFM, sigla para Sérgio Fernando Moro. 

Se tornou amiga pessoal de alguns repórteres. 

Os mais próximos ainda a convidam para os churrascos de confraternização de fim de ano onde todos os setoristas da cobertura se encontram – vários veículos de imprensa mantêm equipes permanentes em Curitiba só para atender à Lava Jato.


O trabalho, diz ela, a fez repensar a forma como as pessoas investigadas pela Lava Jato foram tratadas pela operação e, em especial, pela imprensa. 

Para ela, houve exageros. “Era tanto escândalo, um atrás do outro, que as pessoas não pensavam direito. 

As coisas eram simplesmente publicadas”.

Leia a seguir os principais trechos da conversa, editada para ficar mais clara, e alguns parágrafos de contexto.

Você atuou no centro nervoso da Lava Jato desde o início, em 2014. Como vê a evolução da operação nestes anos?

A gente não tinha noção do que ia ser. 

No começo, a operação era contra doleiros que operavam no câmbio negro, e então apareceu o [ex-diretor da Petrobras] Paulo Roberto Costa, por causa de um presente que recebeu. 

Só fui entender o que era a Lava Jato na 7ª fase, em novembro de 2014, depois da delação do Júlio [Camargo] e do Augusto [Ribeiro, executivos da Toyo Setal]. 

Nesse momento é que apareceu a grande história: que existia um clube das empreiteiras, com as regras do jogo. Foi a partir daí que a imprensa comprou a Lava Jato.

A Lava Jato manteve o interesse da mídia por anos. Era uma estratégia pensada?

Não acho que houve estratégia, pelo menos por parte da Justiça Federal. Mas a responsabilidade da imprensa é tão importante quanto a da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça. 

Talvez tenha faltado crítica da imprensa. Era tudo divulgado do jeito como era citado pelos órgãos da operação. 

A imprensa comprava tudo. Não digo que o trabalho não foi correto, ela se serviu do que tinha de informação. Mas as críticas à operação só vieram de modo contundente nos últimos dois anos. 

Antes praticamente não existia. 

Algumas vezes, integrantes da PF e do MPF se sentiam até melindrados porque foram criticados pela imprensa.

Pode citar exemplos?

O Maurício Moscardi Grillo [delegado da Lava Jato em Curitiba] quando deu entrevista para a Veja dizendo que perderam o timing para prender o Lula foi muito criticado, e a polícia ficou melindrada. 

Mesma coisa quando o Carlos Fernando Santos Lima falou que o MPF lançou “um grande 171″ para conseguir delações. 

O powerpoint do Deltan Dallagnol sobre o Lula. 

Eles ficaram muito chateados quando a imprensa não concordou com eles. 

Todo mundo fica magoado, mas não se dá conta daquilo que fala. Não posso dizer que ele [Sérgio Moro] não ficasse melindrado, mas uma única vez respondemos a um veículo. 

Foi um caso do Rodrigo Tacla Duran, num domingo de manhã. 

Ele me chamou para a gente responder à notícia que dizia que Carlos Zucolotto, amigo, padrinho de casamento e ex-sócio da esposa de Moro, fazia negociações paralelas sobre acordos com a força-tarefa da Lava Jato . 

Nesse caso ele se sentiu ofendido, mais pelo processo do que pessoalmente.

A PRIMEIRA FASE da Lava Jato foi no dia 17 de março. 

Na época, ainda não havia nada sobre Lula, Aécio, Renan, Jucá, Odebrecht, Camargo Corrêa ou qualquer outro político e empresa que seriam notícia nos anos seguintes.

A imprensa noticiou, sem destaque, que a Polícia Federal havia deflagrado uma operação contra lavagem de dinheiro, cujo montante chegava a R$ 10 bilhões. 

O doleiro paranaense Alberto Youssef foi preso.

Youssef foi um dos principais doleiros do Banestado, considerado o maior caso de corrupção na década de 90, e o primeiro a fechar uma delação premiada no país. 

O escândalo reuniu os principais nomes da Lava Jato: Sérgio Moro e o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima.

Os casos citados podem ter incomodado a cúpula dos agentes da Lava Jato, mas tiveram pouca repercussão na imprensa em geral. 

O papel de crítica ficou a restrito a blogs e veículos mais identificados à esquerda – muitas vezes distorcendo fatos e apelando para fake news.

Para você, por que a imprensa comprou a Lava Jato sem questionar?

Era tanto escândalo, um atrás do outro, que as pessoas não pensavam direito, as coisas eram simplesmente publicadas. 

O caso da cunhada do [ex-tesoureiro do PT, João] Vaccari foi bem significativo. Os jornalistas foram na onda do MPF e da PF. Todo mundo divulgou a prisão, mas ela foi confundida com outra pessoa. 

Foi um erro da polícia. Quando perceberam o erro, Inês já era morta. 

O estrago já tinha sido feito. Acho que a gente vem de uma fase que remonta à ditadura, em que a imprensa foi violentamente cerceada. 

Na Lava Jato a imprensa tinha muita informação nas mãos, dos processos, e entendeu que era o momento de se impor.

Qual a responsabilidade da imprensa?

Vou dar um exemplo. O áudio do Lula e da Dilma é delicado, polêmico, mas e o editor do jornal, telejornal, também não teve responsabilidade quando divulgou? 
Saíram áudios que não tinham nada a ver com o processo, conversas de casal, entre pais e filhos, e que estavam na interceptação. 

A gente erra a mão em nome de um suposto bem maior.

CADA DIA DE operação da Lava Jato seguia os mesmos rituais.

O celular dos jornalistas começava a apitar antes das 7h da manhã com um texto da PF. 

Por volta das 10h, os policiais faziam uma coletiva de imprensa junto com membros do MPF.

 Em seguida, o MPF divulgava o seu release, já com os dados da denúncia. Por fim, a Justiça Federal informava o número da ação judicial, junto com a chave para o acesso.

Com essa ferramenta, os jornalistas tinham acesso a tudo relacionado à operação: das investigações iniciais até os pedidos de prisão. 

Nos próximos dias, podiam acompanhar o andamento em tempo real.

Quem estava acostumado a cobrir operações deste tipo, como eu, sentiu que havia algo de diferente na Lava Jato.

Geralmente, operações de combate à corrupção — principalmente as que envolvem poderosos — costumam ser difíceis de acompanhar. 

É preciso ter boas fontes, gastar sola de sapato e batalhar para conseguir qualquer informação.

Na Lava Jato, tudo ficou muito fácil. Havia uma profusão de documentos disponíveis. Os agentes responsáveis eram acessíveis. Todo dia havia algo novo.

Em um país marcado pela falta de transparência, os gestos eram tidos como exemplares – e não estou dizendo que não sejam.

Mas o fato é que as facilidades fizeram com que a imprensa “comprasse” a Lava Jato quase que imediatamente. 

Denúncias do Ministério Público eram publicadas em reportagens quase na íntegra, assim como os inquéritos da PF e as decisões de Moro.

Foram poucos os jornalistas que se valeram daquele mundaréu de elementos para fazer o papel que cabe à imprensa: o de usar os dados para construir investigações mais aprofundadas.

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A divulgação dos áudios de Lula e Dilma gerou uma onda de insatisfação que levou milhares às ruas. O processo de impeachment da presidente se intensificou no Congresso. 

A ação de Moro foi questionada: ele não tinha competência e nem poderia ter acesso aos grampos.

 Foto: Diego Padgurschi/Folhapress

Eu acho que bandido bom é o bandido que pode ser recuperado, apesar de tudo. A lei deve ser aplicada sempre. A questão aí é o peso da mão, da caneta, da maneira que o réu é tratado, o preso é tratado.

Você já disse que a Lava Jato mudou a visão sobre o direito. Antes era legalista, que olha apenas o cumprimento da lei. Agora é garantista, em que a lei deve ser cumprida preservando direitos. 

Por quê?


Como jornalista, minha base era na cobertura policial. Os repórteres que acompanham a polícia querem a imagem do preso, a história dele. 

Quanto mais sensacionalista, mais cliques, mais as pessoas vão ler. Mas, depois da Lava Jato, eu entendi o quanto a privacidade e intimidade do criminoso são necessárias. 

Lembro quando o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral apareceu com algemas nos pés e nas mãos e a imprensa abusou da imagem. 

Eu passei a olhar pro réu de uma maneira mais humanitária. Também acho que a lei de execução penal tem que ser aplicada, deve ser a base para garantir o direito dele de ser humano. 

Eu acho que bandido bom é o bandido que pode ser recuperado, apesar de tudo. 

A lei deve ser aplicada sempre. A questão aí é o peso da mão, da caneta, da maneira que o réu é tratado, o preso é tratado.

Isso envolve o hábito de levar os presos da operação para Curitiba e o circo midiático que se forma em torno disso?

Durante o período ostensivo das fases da Lava Jato, todos ficaram presos em Curitiba, com raras exceções, como Sérgio Cabral. 

Se criou essa cultura de trazer todos os presos pra cá, porque o juiz entende que o caso se desenrolou em Curitiba. 

Mas, no momento de uma execução penal, é a lei que vale, e ela diz que o preso tem direito a cumprir pena perto de seu domicílio, para a família poder visitá-lo. 

O José Dirceu, por exemplo, por um bom tempo não recebeu visita da família. 

Ele estava com os bens bloqueados e família não tinha condições. Os empreiteiros, por outro lado, as famílias vinham sempre.

25-10-18-cabral-1540504367 O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) é conduzido ao IML de Curitiba (PR) antes de ser transferido a prisão. 

Foto: Giuliano Gomes/PR Press/Folhapress
EM GERAL, OS presos ficam detidos no local onde moram. 

A Lava Jato é um dos poucos casos em que o juiz demanda que eles sejam deslocados para o local de onde saem as decisões. 

Estar em Curitiba facilita a negociação de delação premiada e a ida a audiências presenciais. Mas, ainda assim, não seria necessário manter o preso na cidade o tempo todo.


Essa exigência de Moro criou uma espécie de “rota das imagens”. Os cinegrafistas e fotógrafos começam a registrar a prisão na cidade de origem, mostram o embarque no avião, a chegada em Curitiba, o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e, finalmente, as visitas dos parentes.

Essa marcação faz com que qualquer pessoa saiba, por exemplo, que Eduardo Cunha jantou arroz, feijão e frango em sua primeira noite na prisão. 

Em que situação isso seria relevante?
Você questionava Moro sobre decisões controversas, como a de levar os presos para Curitiba?

O trabalho da assessoria não era de questioná-lo sobre suas decisões, mas dar publicidade aos seus atos.

Você acha que a Lava Jato influenciou as eleições deste ano? Por exemplo, o Moro ter levantado o sigilo da delação do Palocci na semana passada.

Só posso dizer que essa eleição é a mais atípica que vivi desde que tirei meu título. 

Quanto a colaboração do Palocci, entendo que quase a totalidade do termo divulgado já era se conhecimento público. 

Ele apenas deu nome aos bois, fato que também já teria sido mencionado pelo Paulo Roberto Costa e, se não me engano, por Youssef também. 

Portanto, não sei se influenciou. O que influenciou no resultado dessas eleições foram as notícias falsas, o ódio, o medo.

Além do Palocci, Moro adiou depoimento do Lula por causa do período eleitoral e o MPF pediu mais uma condenação a ele, dias antes da eleição. Acha que tem algo a ver?

Sim. Pelo que me lembre, o adiamento do depoimento do Lula ocorreu há alguns meses e o magistrado justificou em despacho. 

Sobre o pedido do MPF, não vejo relação também, pois estava no prazo das alegações finais. 

Destaco que o prazo para as alegações finais foi determinado há pouco tempo, pois ficou parado por meses a fio devido a quantidade de perícias peticionadas pela defesa de Lula e o MPF ao juízo. 

Caso nada disso tivesse acontecido, o processo já poderia ter sido sentenciado e, inclusive, com autos conclusos para um possível julgamento de apelação no 2° grau. 

Ou seja, a juntada das alegações finais por parte do MPF é apenas coincidência decorrente de uma tramitação processual lenta.

Mesmo estando dentro dos prazos, é inegável que esses fatos podem favorecer ou prejudicar candidatos. 

Não seria possível esperar passar o pleito para fazê-los? Isso não pode colocar em risco a legitimidade da Lava jato?

A celeridade processual é uma premissa do Judiciário e inclusive exigência do CNJ. 

Não é possível que o Judiciário pare em detrimento de um processo eleitoral. A celeridade processual é em prol do réu e não do magistrado. 

Pense: se o MPF tivesse se manifestado em favor do réu, então a celeridade processual seria boa? 

Mas como a manifestação é condenatória, a celeridade é ruim? Não há dois pesos e duas medidas. Há prazo que precisa ser cumprido.

O celular dos jornalistas começava a apitar antes das 7h da manhã com um texto da PF. Por volta das 10h, os policiais faziam uma coletiva de imprensa junto com membros do MPF. 

Em seguida, o MPF divulgava o seu release, já com os dados da denúncia. 

O celular dos jornalistas começava a apitar antes das 7h da manhã com um texto da PF. Por volta das 10h, os policiais faziam uma coletiva de imprensa junto com membros do MPF. 

Em seguida, o MPF divulgava o seu release, já com os dados da denúncia.

O JUIZ E os procuradores sempre dizem que agem de modo isento. 
Mas é difícil negar que a Lava Jato foi, no mínimo, associada a um forte antipetismo.


Dias antes das eleições, Moro levantou o sigilo sobre a delação do ex-ministro de Lula, Antonio Palocci, e o MPF pediu a condenação do petista no caso do sítio de Atibaia. 

Na semana desses acontecimentos, o presidenciável Jair Bolsonaro cresceu nas pesquisas de opinião frente ao candidato do PT, Fernando Haddad. 

Bolsonaro passou de 28% de intenções de voto em 28 de setembro para 39% em 4 de outubro, de acordo com o Datafolha.

O mesmo Moro havia decidido, semanas antes, adiar um depoimento de Lula alegando que poderia influenciar o período eleitoral.

Há até pouco tempo, Moro era avesso à imprensa. Aos poucos, foi se soltando. 

Em entrevista ao Roda Viva em março, ele até defendeu o auxílio-moradia – que recebe, mesmo tendo apartamento de meio milhão de reais em Curitiba. 

O juiz tampouco se sente constrangido ao aparecer em fotos ao lado de Aécio Neves e João Doria, ambos do PSDB.

Moro tampouco negou que Alvaro Dias, que concorreu pela presidência pelo Podemos, usasse o seu nome durante a campanha. Paranaense e ex-tucano, Dias usou quase todo o tempo que teve em debates para enaltecer a Lava Jato. Ainda assim, foi massacrado nas urnas.

Até o “japonês da Federal”, Newton Ishii, que ficou famoso por escoltar os presos da operação, se filiou ao Patriota, um partido abertamente antipetista, quando se aposentou da PF. 

Ele é o presidente da legenda no Paraná, que em nível nacional lançou Cabo Daciolo à presidência.)

Qual o seu maior acerto e o maior erro nesse período?

Meu maior acerto foi sistematizar e compilar todas as informações da Lava Jato em uma planilha, que servia para a imprensa acompanhar. 

E cumprir os deadlines dos jornalistas. Para mim foi sofrido. 

Eu engordei 30 quilos. Tomava remédio controlado para depressão e ansiedade. Cheguei a picotar um chip de celular porque as pessoas me ligavam até meia noite todos os dias. 

Eu trabalhava fim de semana, feriado… Agora chego em casa e vou fazer comida, ver série.

E agora, o que vai fazer?

Vou abrir uma empresa de gestão de crise, estou vendo nome, contador. Lidar com crise foi algo que aprendi na prática.

Imagem em destaque: Christianne Machiavelli foi assessora de comunicação da Lava Jato até agosto, quando pediu demissão para abrir uma assessoria de imprensa voltada a clientes da área jurídica.


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