sábado, 27 de fevereiro de 2021

Embaixador chama Bolsonaro de “Monstro” que devasta a nação

 SUED E PROSPERIDADE

28/02/2021

Embaixador chama Bolsonaro de “Monstro” que devasta a nação

27/02/2021

Um embaixador resolveu dizer o que muitos também pensam de Jair Bolsonaro, de acordo com o embaixador Paulo Roberto de Almeida, 71,  Bolsonaro é um monstro que devasta o país e assassina os brasileiros.

247 – O embaixador Paulo Roberto de Almeida, de 71 anos, chamou Jair Bolsonaro de “monstro” por causa do mau gerenciamento da pandemia do coronavírus e do negacionismo do governo.

“Não há mais nada a dizer sobre o estado de sanidade mental do MONSTRO que se disfarça de presidente para devastar a nação e assassinar brasileiros. Mas, e o estado de sanidade mental dos que o cercam? Vão continuar participando do GENOCÍDIO? Vão continuar servindo a um PSICOPATA?”, escreveu o diplomata.

Em março de 2019, Almeida foi demitido do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) e foi para a Divisão de Comunicações e Arquivo, onde são exercidas funções de caráter burocrático.


CONTINUA

Cientista político: Lula é o único candidato forte que pode derrotar Bolsonaro

27/02/2021

O ex-presidente Lula, poderá vir a ter seus direitos políticos restaurados e com isso disputar as eleições. O cientista político Carlos Alberto Almeida, analisa que Lula é o único candidato com chances reais e competitividade eleitoral e social para derrotar Bolsonaro.

Lula está obtendo grandes vitórias judiciais e políticas nos últimos meses, as conversas obtidas pela defesa do ex-presidente no âmbito da operação Spoofing, mostram operadores da Lava Jato cometendo toda sorte de parcialidade, ilegalidades.

De acordo com o cientista política, Carlos Alberto Almeida, o mesmo sistema que prendeu Lula em 2018 e o impediu de concorrer as eleições daquele ano, agora irá reabilitar o ex-presidente.

Há sinais reais que o ex-presidente possa ter o processo do triplex do Guarujá, julgado pelo ex-juiz Sérgio Moro anulado.

Além do mais é preciso lembrar que Moro que fez de tudo para prender Lula, correu para ter cargo com o presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Bolsonaro foi beneficiado pela prisão de Lula, pois Lula estava muito a frente de Bolsonaro em todos cenários.

Sem contar que de acordo com as mensagens da Vaza Jato, a Lava Jato fez de tudo para impedir também Lula de manifestar apoio à Haddad, conceder entrevistas à época da eleição e outros.

De acordo com o cientista político, Carlos Alberto Almeida, o sistema já percebeu que o candidato com reais chances para derrotar Bolsonaro é Luiz Inácio Lula da Silva.

E você acha que pode ser uma boa idéia?

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Fonte: https://falandoverdades.com.br/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

A PEC Da Chantagem Não Pode Passar

SUED E PROSPERIDADE

24/02/2021

A PEC Da Chantagem Não Pode Passar

Celeste Silveira 24 de fevereiro de 202

Em troca de três parcelas de auxilio emergencial de R$ 250, para um número bem menor de beneficiados, o governo Bolsonaro quer empurrar goela abaixo do Congresso (e de todos nós) a tal PEC Emergencial, quintessência do neoliberalismo, destinada a liquidar com os últimos pilares do estado de bem estar social, a vinculação de receitas e os gastos mínimos da União, estados e municípios com educação e saúde.

 Diante de texto tão aberrante. senadores governistas juntaram-se aos da oposição e se recusaram a votá-lo amanhã (quinta-feira, 25), como estava previsto.

O Congresso não pode engolir esta mudança constitucional, que se aprovada transformará em párias os milhões de brasileiros que dependem os sistemas públicos de educação e saúde. Com o financiamento congelado, eles serão sucateados progressivamente até deixarem um dia de existir.

Mas a desculpa do governo para tentar aprová-la é enganosa e comovente. 

Para que o auxílio emergencial possa começar a ser pago em março, a votação da PEC tem que acontecer na próxima terça-feira, dizem os lideres bolsonaristas, explorando a delicadeza da situação: com o corte do auxílio em dezembro, milhões de vulneráveis foram jogados na miséria. 

Seu restabelecimento é para ontem, e como está condicionado à aprovação da PEC emergencial, os que votarem contra ela serão acusados de terem sabotado os pobres e os paupérrimos.

Márcio Bittar, tratou de aprimorar suas maldades e de ajustá-la à conveniência do momento, a ela vinculando a volta do auxílio. Ele incluiu no texto uma “cláusula de calamidade” que permite ao governo pagar uma nova rodada de auxílio sem que isso represente furo no teto de gastos. Algo parecido com que foi feito no ano passado com o tal “orçamento de guerra”. 

Essa “licença para gastar” além do teto, entretanto, vem acompanhando de um protocolo de responsabilidade fiscal composto por medidas draconianas, destinadas a controlar o gasto público e a convencer o mercado de que o governo faz seu “dever de casa”.

A PEC emergencial, por sinal, pode vir a ser usada por Paulo Guedes como seu cartão honroso para deixar o governo que já não faz questão da presença dele. Com ela aprovada, ele pode sair negando seu completo fracasso mesmo como gestor neoliberal, dizendo que aprovou duas reformas importantes, ela e a reforma previdenciária.

O novo auxílio em três parcelas deve custar, segundo o próprio governo, cerca de R$ 30 bilhões, mas a contrapartida que se pede para isso é absolutamente desproporcional, além de imoral. Bittar propõe, entre as compensações, a desvinculação das receitas previstas na Lei Orçamentária para saúde e educação. 

E assim, serão suprimidos da Constituição os artigos que garantem a aplicação de um percentual mínimo das receitas correntes no cumprimento destas duas obrigações do Estado.

Mas o auxílio mesmo – seu valor, duração e condições de pagamento – será definido em uma MP específica, a ser editada depois da aprovação da PEC emergencial. Chantagem mesmo.

Hoje, os estados e o Distrito Federal são obrigados a aplicar pelo menos 12% das receitas obtidas com impostos no financiamento da saúde. Os municípios precisam aplicar pelo menos 15%. O índice para a União era também de 15% da receita corrente líquida até 2017, quando, em função do teto de gastos, o piso passou a ser apenas atualizado pela inflação do ano anterior.

Já com educação os estados e municípios devem gastar pelo menos 25% das receitas correntes. Até 2017, União precisava gastatr 18%, mas também por força da PEC do teto de gastos, o aumento do gasto ficou proibido, prevalecendo apenas a correção inflacionária.

Há pouco tempo o Congresso aprovou a prorrogação e as novas regras do Fundeb, contra a vontade do governo, que no final fingiu ter patrocinado a iniciativa. O Fundeb, como sabido, soma recursos das três esferas federativas para qualificar o ensino básico, investindo inclusive na melhoria do salário dos professores. Mas o fundo terá nascido morto se a “PEC da chantagem” for aprovada, se o aumento de gasto com educação ficar proibido. Com os recursos praticamente congelados, o fundo perderá a razão de ser.

O senador Humberto Costa (PT-PE), que foi ministro da Saúde no governo Lula, concorda com o apelido:

– De fato, o governo está fazendo uma verdadeira chantagem, contra o Congresso e a população, quando condiciona o pagamento do novo auxílio emergencial à desvinculação de receitas da saúde e da educação. Estão se aproveitando de uma questão que é grave e urgente, a necessidade de garantir logo à população mais vulnerável na pandemia um socorro econômico, para arrancar a aprovação de uma emenda que retira recursos de áreas extremamente importantes como saúde e a educação. 

Não há termo de comparação entre o que será retirado de todos e o que será dado aos mais pobres em forma de auxílio emergencial. 

Este texto não passará se forem mantidas as desvinculações de receitas – diz o senador.

A supressão dos pisos mínimos de gastos com educação e saúde é apenas uma parte da aberração. O tal “protocolo fiscal” impõe uma série de medidas a serem obrigatoriamente adotadas em caso de grave desequilíbrio nas contas públicas. No governo federal, o gatilho será disparado sempre que a relação entre despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos alcançarem 95% dos gastos totais. 

Entre as medidas de contenção estariam a proibição de qualquer gasto adicional com servidores, de despesas obrigatórias ou de benefício tributário.

Na prática, a emenda enquadra também estados e municípios no teto de gastos, ao prever que, quando as despesas obrigatórias chegarem a 85%, os governadores e prefeitos estarão autorizados a adotar também uma série de medidas restritivas, semelhantes às impostas ao governo federal.

Há também um “jabuti” político em toda esta manobra. Se os gastos mínimos com educação e saúde deixarem de existir, em que porta os governadores e prefeitos vão bater em busca de recurso adicionais? “Ora, na porta de deputados e senadores, que poderão alocar recursos de liberação obrigatória para estados e municípios através de emenda orçamentárias”, explica-me o técnico em orçamento Flavio Tonelli Vaz, assessor da liderança do PC do B.

Isso tem um significado político relevante. Deputados e senadores vão se tornar senhores do dinheiro adicional possível, e por decorrência senhores do voto. 

Governadores e prefeitos, comendo na mão dele, vão hipotecar apoio eleitoral para que se reelejam, reduzindo consideravelmente as chances de renovação de um Congresso hoje marcado pelo conservantismo, o fisiologismo e oportunismo políticos.

Também por isso, se esta PEC passar, o Brasil estará descendo ainda mais a ladeira em que se encontra dependurado.

*Tereza Cruvinel/247

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“Temos Que Proteger A Erika”, Disse Dallagnol Ao Saber Que Delegada Forjou Depoimento

Celeste Silveira 24 de fevereiro de 2021

A defesa do ex-presidente Lula enviou nesta quarta-feira (24/2) novos diálogos entre procuradores do consórcio lavajatista em Curitiba ao Supremo Tribunal Federal. 

As conversas mostram que os integrantes do Ministério Público Federal no Paraná tentaram proteger uma delegada da Polícia Federal chamada Erika — provavelmente Erika Marena, que era a responsável pelos casos da “lava jato” — após ficarem sabendo que ela teria forjado e assinado um depoimento que nunca aconteceu.

As mensagens sobre o episódio, apreendidas a partir de ação da Polícia Federal comandada pelo então ministro Sergio Moro, começaram a ser trocadas em 22 de janeiro de 2016. Na ocasião, o lobista Fernando Moura, responsável por delatar o ex-ministro José Dirceu, disse ao então juiz Sergio Moro que não reconhecia parte de seu depoimento. “Assinei isso? Devem ter preenchido um pouquinho mais do que eu tinha falado”, afirmou Moura.

“Caros, temos as gravações dos depoimentos de Fernando Moura na colaboração? Ele está se desdizendo aqui na audiência em pontos importantes”, disse o procurador Roberson Pozzobon a colegas de MPF.

Em seguida, a própria Erika explica o que aconteceu. Segundo ela, foi negociado com Moura e seu advogado que um depoimento seria entregue pronto. A delegada assinaria, embora não tivesse tomado as declarações.

“Ao que me lembre vocês negociaram o acordo com o Moura em um dia e combinaram de no outro o advogado trazer os termos prontos. No dia seguinte os advogados vieram na SR [Superintendência Regional] por parte da LJ [“lava jato”], então eles usaram meu nome no cabeçalho, mas não tomei e não participei de nenhum termo. Se ele está desdizendo, infelizmente não haverá gravações.”

A imprensa acabou sabendo que Moura afirmou não se lembrar sobre o que constava no depoimento e a “lava jato” passou a ensaiar uma resposta. A ideia foi dizer que as declarações do lobista não foram gravadas, mas que o depoimento ainda seria analisado “em conjunto com as demais provas que instruem o feito”.

Protegendo Erika

Em 25 de Janeiro, Dallagnol disse que o MPF deveria proteger Erika. “Adv e ele [Moura] têm que explicar, mas devemos proteger Erika. 

Se ela entendeu errado a orientação e agiu de boa-fé. Mas o advogado é evidentemente responsável. Eu acho que tínhamos que mostrar que a negativa [de que lembrava do depoimento] é irrelevante no contexto da prova. Isso deixaria sem sentido ou sem efeito a ideia de manipulação.”

O procurador José Robalinho Cavalcanti dá uma solução mais drástica. Diz que Moura deve ser preso. “E Fernando Moura voltou atrás da delação. Na frente do Moro desdisse tudo. 

Agora tem de ser exemplarmente punido — inclusive com prisão — ou o instituto sofrerá um abalo. Nada que os colegas da ‘lava jato’ não saibam muito melhor do que nós ou que não estivesse nos nossos cálculos. Com tantos delatores, era inevitável que alguém fraquejasse. Mas as defesas vão fazer um escarcéu”, afirmou.

“Depoimentos terceirizados”
Os depoimentos combinados com advogados eram prática comum da “lava jato” e tinham até nomenclatura própria: “terceirização dos depoimentos”, conforme dito pelo procurador Orlando Martello em parte dos diálogos.

“Já dei pra ver q a terceirização dos depoimentos não funciona. Temos que, no mínimo, qdo o Adv já vem com os depoimentos, lê-lo, aprofundar e gravar de modo a ficar registrado o q ele diz. Temos q consertar isso. Os maiores culpados disso fomos nós. Disponho-me no meu retorno a ajudar no caso”, disse Martello, ainda em referência ao caso envolvendo a delegada Erika.

Os procuradores também afirmaram que a tática de “terceirização” não aconteceu somente em um caso. “O mesmo ocorreu com padilha e outros. Temos q chamar esse pessoal aqui e reinquiri-los”, prossegue Martello, em possível referência ao lobista Hamylton Padilha.

Segundo a defesa de Lula, os procuradores “aludem nesse diálogo à ‘terceirização de depoimentos’, expressão utilizada para designar que teriam ocorrido perante autoridades, mas que, em realidade, não existiram”.

“Vale dizer, é possível aferir do material que muitos ‘depoimentos’ de delatores na ‘lava jato’ que levaram pessoas — inclusive o Reclamante — à prisão ou serviram para subsidiar conduções coercitivas, buscas e apreensões em residências, empresas e escritórios, dentre outros atos de extrema violência, possivelmente sequer existiram. Enquadram-se na categoria de ‘depoimentos terceirizados’ ou depoimentos que, embora tenham forma oficial, não foram coletados pela autoridade indicada”, prosseguem os advogados do petista.

A defesa do ex-presidente Lula é feita por Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Forjado
Conforme publicou a ConJur no último dia 22, no intuito de colaborar com a atuação da “lava jato”, delegados da Polícia Federal forjaram e assinaram depoimentos que jamais ocorreram, tudo com a anuência dos procuradores de Curitiba.

“Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada… Dá no mínimo uma falsidade… DPFs são facilmente expostos a problemas administrativos”, afirmou Dallagnol.

Orlando Martello Júnior demonstra preocupação com a possibilidade de esses problemas administrativos levarem ao descrédito da força-tarefa de Curitiba. Diz que “se deixarmos barato, vai banalizar”.

Então propõe uma saída: “combinar com ela de ela nos provocar diante das notícias do jornal para reinquiri-lo ou algo parecido”. “Podemos conversar com ela e ver qual estratégia ela prefere. Talvez até, diante da notícia, reinquiri-lo de tudo. Se não fizermos algo, cairemos em descrédito.”

*Do Conjur


Fonte: https://antropofagista.com.br/


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Bolsonaro queria dar R$100 milhões a Record e SBT, presidente da Petrobrás recusou

 SUED E PROSPERIDADE

22/02/2021

Bolsonaro queria dar R$100 milhões a Record e SBT, presidente da Petrobrás recusou

22/02/2021

 Mais uma denúncia bombástica contra Bolsonaro, de acordo com a coluna de Merval Pereira na Globo, a demissão do presidente da Petrobrás, não foi motivada pelas constantes altas nos combustíveis, mas sim pelo fato que o presidente da estatal se recusou a destinar R$ 100 milhões de publicidade para as emissoras Record, do Bispo Macedo e SBT, de Sílvio Santos.

Record e SBT são grandes aliados do governo Bolsonaro, fazendo sempre propaganda das ações do governo e dando espaço ao bolsonarismo.

Agora no entanto, o motivo real da demissão do Presidente da Petrobrás, não foram as constantes altas nos combustíveis, mas sim o fato dele ter se recusado a dar R$ 100 milhões de publicidade ao SBT e Record.

De acordo com a coluna de Merval Pereira na Globo:

“Ele havia recusado um pedido do governo para colocar 100 milhões de reais em publicidade nas redes de televisão Record, do bispo Macedo, e SBT, de Silvio Santos.”

“Em outra ocasião, foi instado a participar de um grupo de empresas que compraria vacinas para serem utilizadas por empresas privadas, e achou que não deveria participar”, disse o colunista. 

“O esquema acabou não dando certo porque várias empresas, como a Petrobras, consideraram que seria inadequado financiar vacinação privada enquanto a vacinação do SUS está encontrando dificuldades devido à falta de doses suficientes”, complementou.

Segundo o colunista, “os conselheiros que não estão aceitando a demissão de Roberto Castello Branco se preocupam com mudanças que afetem contratos e acordos já firmados, no Brasil e no exterior, prevendo sanções por quebra de compromissos”.

“Até mesmo o estatuto da estatal será afetado, pois o presidente da Petrobras no governo Temer, Pedro Parente, incluiu nele o compromisso com os acionistas. 

Na reunião hoje, conselheiros advertiram o ministro Bento Albuquerque que qualquer decisão que não tenha base técnica poderá ser barrada no Conselho”.

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Toffoli denuncia: Houve financiamento estrangeiro a atos antidemocráticos

22/02/2021

Denúncia grave vazada pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffolli, informa que as manifestações pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal, que pediam Intervenção militar, fechamento do Congresso Nacional e em apoio à Jair Bolsonaro, tiveram dinheiro estrangeiro o financiando, inclusive dinheiro estrangeiro financiando a rede de fake news bolsonarista.

A descoberta teria sido feita durante quebra do sigilo bancário.

A rede de fake news bolsonaristas, aqueles ataques ao Supremo, Congresso e  que defendiam Bolsonaro, recebiam dinheiro estrangeiro, é o que indicam as investigação no inquérito das fake news.

De acordo com a denúncia do Ministro Dias Toffoli, feita nessa madrugada da segunda-feira (22), foi identificado dinheiro estrangeiro financiando essa teia de extrema-direita no Brasil.

A declaração foi feita na Rede Bandeirantes, a denúncia é grave e pode piorar ainda mais a vida de influenciadores bolsonaristas, que são alvos do inquérito das fake news.

Na entrevista, Toffoli classificou a descoberta como “gravíssima”. Para ele, a história do Brasil já mostrou que financiamentos a grupos radicais, “seja de extrema direita ou seja de extrema esquerda, vem para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país”.


Fonte: https://falandoverdades.com.br/

sábado, 20 de fevereiro de 2021

A Conta Da Farra Neoliberal Chegou E A Escumalha Golpista Entrou Em Guerra

SUED E PROSPERIDADE

20/02/2021

A Conta Da Farra Neoliberal Chegou E A Escumalha Golpista Entrou Em Guerra

Celeste Silveira 20 de fevereiro de 2021

Quando todos diziam que os patifes da Lava Jato tinham como principal encomenda entregar o petróleo do povo brasileiro para as grandes corporações internacionais, era sobre isso que assistimos hoje que falávamos.

O teatro todo ensaiado pela mídia e Moro para criminalizar o PT, Lula e Dilma e aplicar um golpe atrás do outro na democracia, está sendo desmascarado cada dia mais pelos vazamentos revelados pelo hacker com liberação do STF.

Soma-se a isso a falta de provas contra Lula. As tais provas que Moro nunca apresentou em sua sentença, jamais apareceriam, porque simplesmente a Força-tarefa da Lava Jato nunca as encontrou para apresentar a Moro, porque não houve qualquer crime de Lula.

Agora resta para essa xepa do golpe, como Moro, Carlos Fernando dos Santos Lima, sem prestígio na mídia, apelar para um blog de segunda como o de Diogo Mainardi para tentar fabricar teorias conspiratórias contra a Lava Jato.

A grande questão da Lava Jato tucana sempre foi destruir a Petrobras, entregá-la aos pedaços ao capital internacional. 

Só que a vida real é um pouquinho diferente e, agora, veem Bolsonaro quebrar o acordo com os ultraneoliberais comandados por Guedes, Globo e cia., porque com os preços dos combustíveis universalizados e, consequentemente dolarizados, a Petrobras, a partir de Temer, golpista que se propôs a fazer o serviço sujo contra o povo, segue os aumentos internacionais de preços do petróleo, enquanto no Brasil o salário dos trabalhadores é nacionalizado, pior, está cada dia mais mutilado.

O resultado é este que assistimos, toda a cadeia da economia sofrendo com a inflação do preço do petróleo, repassando o que pode para o preço dos produtos, sobretudo os alimentos e um tombo de quase 7% no varejo que reflete na indústria brasileira e em todo o mercado interno.

Isso, sem falar no que Bolsonaro se borra de medo, de uma outra greve dos caminhoneiros.

Bolsonaro, lógico, para tentar agradar o mercado que já joga pesado contra ele por quebrar o pacto de sangue com o inferno neoliberal, não quer saber de repasse dos custos para a redução de impostos. 

Isso é um paliativo efêmero que não resolve a estabilidade de quem ganha muito lá fora com o petróleo do povo brasileiro.

Essa política de Temer, Guedes e Bolsonaro produziu a maior desvalorização cambial da moeda brasileira no mundo. O resultado é simples, disparada do dólar, mais a disparada do petróleo, mais o desemprego em massa, a precarização quase total dos trabalhadores brasileiros.

Soma-se a isso um presidente com uma família toda encrencada com a justiça que, depois de sabotar o combate à covid, o que colocou o Brasil como a segunda maior nação com vítimas do mundo. 

Não bastasse, Bolsonaro sabota a vacinação, porque não quer que o Brasil volte à normalidade para ter manifestações maciças nas ruas contra ele.

O Brasil, que era a grande referência no mundo em termos de vacinação, hoje está sendo considerado o pior nesse quesito.

Qual a solução para tudo isso? Não tem. O neoliberalismo é um caminho de rato, estreito, sem margem de manobra que vai até aonde ele puder transferir bilhões ou trilhões do suor dos povos para os cofres das grandes corporações até exaurir o sistema, e é o que está ocorrendo agora.

Como os golpistas resolverão isso? Não resolverão. 

Não foi por acaso que FHC quebrou o Brasil três vezes em oito anos e foi considerado até pelo neoliberal, Clinton, um trapaceiro contra seu povo, contra o futuro das crianças brasileiras e, assim, ele entregou o Brasil aos cacos a Lula.

Com Bolsonaro, será ainda muito pior.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os Cães Ferozes De Bolsonaro

Celeste Silveira 20 de fevereiro de 2021

Sentiremos por muito tempo as consequências do golpe de 2016.

É difícil segurar a náusea ao assistir à gravação de 19 minutos do deputado pit bull Daniel Silveira (PSL-RJ) ameaçando ministros do STF e a democracia. 

Independentemente do desfecho do caso, é forçoso refletir sobre o que permitiu a incorporação de tal personagem à vida política nacional.

Silveira é subproduto do bolsonarismo, fermentado sobretudo (mas não só) a partir da assimilação do próprio Bolsonaro pelas instituições, que presenciaram mudas e inertes sua homenagem a um torturador, símbolo de torpeza e vilania, no impeachment de Dilma Rousseff. Depois disso, escandalizar-se com mais o quê ?

Ainda vamos sentir por muito tempo as ondas de choque provocadas pelas placas tectônicas que se moveram no golpe de 2016 e que produziram o desarranjo institucional vigente. Nesse sentido, o episódio envolvendo o deputado delinquente é exemplar.

Em resumo ligeiro, começa com o tuíte do general Villas Bôas, em abril de 2018, pressionando o STF na véspera da votação do HC de Lula; passa pela nebulosa presença de generais da reserva no gabinete de Dias Tóffoli quando este foi presidente da corte; segue com a afronta de que bastariam “um soldado e um cabo” para fechar o tribunal. A eleição de Bolsonaro fez o resto.

Três anos depois, Villas Bôas revela que o tuíte foi redigido pela cúpula do Exército. Edson Fachin reage e entra em cena o valentão, babando de fúria como cão feroz acorrentado. 

Que uma figura grotesca como Silveira esteja no centro da discussão política nacional é evidência trágica do lamaçal em que estamos metidos, enquanto avançamos para a marca de 250 mil mortos pela pandemia e Bolsonaro alimenta a matilha com a liberação de armas e munições.

*Cristina Serra/Folha

Fonte: https://antropofagista.com.br/

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Para Moro, Não Há Tábua De Salvação

SUED E PROSPERIDADE

16/02/2021

Para Moro, Não Há Tábua De Salvação

Celeste Silveira 16 de fevereiro de 2021

Segundo Josias de Souza, Moro está sendo aconselhado por amigos a retomar o projeto político e concorrer ao Planalto.

Certamente, os que lhe deram esse conselho não são seus melhores amigos, sobretudo se Moro tentar usar o histórico da Lava Jato que hoje o esmaga como material publicitário de promoção pessoal.

Na verdade, Moro e Lava Jato, hoje, funcionam como fios desencapados, quando um encosta no outro, é curto na certa, o que queima ainda mais o já queimado ex-herói dos tolos.

O Brasil está neste momento chegando a 240 mil mortos por covid, com recorde de média móvel. O desemprego também é recorde. 

O país entrou numa insolvência política com a total incapacidade do governo Bolsonaro do qual Moro é o principal culpado por ter colocado no Palácio do Planalto para seu benefício na tentativa de fazer trampolim político em 2022.

As famílias brasileiras bateram recorde de endividamento. O Brasil não tem vacinas e sequer perspectivas para aquisição das mesmas, porque um juiz corrupto não conseguiu frear sua ambição e, por isso prendeu um inocente como Lula para colocar no poder uma família de bandidos para, com ela, alçar voos mais altos.

O resto, as revelações das mensagens vazadas falam por si e desaconselham esse idiota a sair da toca para tentar a sorte na política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Que Só Temos Duas Vacinas Em Uso Até Agora?

Celeste Silveira 16 de fevereiro de 2021

“O Brasil dispõe de apenas metade do lote inicial de 8 milhões de doses da Coronavac e de metade dos 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford”, escreve a colunista Tereza Cruvinel. “E como o governo e a Anvisa não parecem dispostos a facilitar o uso de outras vacinas, continuaremos nesta miséria vacinal”

Os Estados Unidos vão se afastando a passos largos da condição de epicentro global da pandemia, enquanto o Brasil, com sua vacinação desastrada, vai se credenciando a substitui-lo. Se aqui o governo Bolsonaro não demonstra a menor pressa em acelerar a vacinação, lá o que vem fazendo a diferença é o empenho do novo governo: o presidente Joe Biden poderá em breve cumprir a promessa de vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros cem dias de governo, se for mantida a média diária de vacinação de 1,6 milhão de pessoas por dia. 

Com o avanço da vacinação, as médias móveis de mortes e de contaminações nos Estados Unidos já cairam a um terço de 20 de janeiro para cá.

No dia da posse de Biden, 20 de janeiro, morreram 4.380 americanos. No último sábado, foram 3. 373, num declínio que tem se mantido constante nas últimas semanas. O mesmo vale para o número de infectados, que em 8 de janeiro tiveram o pico de 300 mil novos casos. Agora eles variam entre 80 mil e 90 mil novos casos diários.

Os discursos negacionistas e os maus exemplos de Bolsonaro e outras autoridades federais resultaram no comportamento irresponsável de boa parte da população, tal como estamos vendo neste não-carnaval com festas clandestinas e aglomerações em praias, uma delas protagonizada pelo próprio presidente da República, no litoral catarinense, onde aproveitou para fazer propaganda de seus recentes decretos facilitando o armamento da população civil. 

A negligência social combinada com o atraso e descaso com a vacinação resultam no galope macabro da pandemia, que agora não mata apenas nas grandes cidades, mas também nas pequenas cidades do interior e até na zona rural.

Até o último sábado, 13, pouco mais de 5 milhões de pessoas haviam recebido a primeira dose de vacina contra a Covid19, o que representa apenas 2,38 da população. Apenas 0,09% receberam a segunda dose. Neste ritmo, a universalização não ocorrerá mesmo antes de 2024, como já previu a Fiocruz.

Afora o fato imperdoável de o governo federal não ter negociado em tempo hábil a compra de vacinas, o passo de cágado acontece também por falta de planejamento e por conta de um conjunto de erros de implementação, que não estariam ocorrendo se o general Pazuello, em sua ignorância sanitária, não tivesse tirado a autonomia operacional do Programa Nacional de Imunizações.

No momento, o Brasil dispõe de apenas metade do lote inicial de 8 milhões de doses da Coronavac e de metade dos 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford. E como o governo e a Anvisa não parecem dispostos a facilitar o uso de outras vacinas, continuaremos nesta miséria vacinal. Mas por que mesmo o governo dificulta o uso de outras vacinas, para isso acelerar a marcha da vacinação, como fizeram os Estados Unidos e outros países?

Neste momento, o Brasil poderia estar fazendo uso da vacina russa Sputnik V, tal como nossos vizinhos Argentina, Bolivia, Paraguai e México e outros 21 países. 

Poderia também estar utilizando a vacina Pfizer/BionTech, tal como os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. Adotada por 36 países, a Pfzer é a vacina mais usada no mundo, atualmente, à frente da Oxford/Astrazeneca (29 países) e da russa Sputnik V (25 países).

*Tereza Cruvinel/247

Fonte: https://antropofagista.com.br/

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Colunista da Istoé: Bolsonaro receita cloroquina aos outros e vacina a mãe

SUED E PROSPERIDADE

16/02/2021

Colunista da Istoé: Bolsonaro receita cloroquina aos outros e vacina a mãe

14/02/2021

Uma matéria bem curta e grossa e direta ao ponto, assim foi a coluna/matéria do colunista da Istoé, Ricardo Kertzman, que afirmou em matéria intitulada “Cloroquina na mãe dos outros é refresco”, o porque Bolsonaro sugeriu cloroquina aos brasileiros, enquanto vacina seus familiares, com a vacina “chinesa” segundo o colunista.

Bolsonaro passou meses atacando a vacina e promovendo a cloroquina e o tal “tratamento precoce”, sem nenhuma eficácia contra o coronavírus.

Porém um fato chamou a atenção do colunista Ricardo Kertzman e de outros internautas. O fato da mãe de Jair Bolsonaro ter sido vacinada com o aval do mesmo.

Não que isso seja errado, ao contrário, ele está certo em querer o bem de sua família e de sua mãe hoje com 93 anos.

Porém tem papel sujo e criminoso, receitando cloroquina e promovendo o medicamento que não possui nenhuma eficácia contra o coronavírus. E é isso que trata o artigo do colunista da Istoé abaixo:

“Dona Olinda está com 93 anos, e graças a Deus sobreviveu para poder se vacinar. Falo isso com toda sinceridade, pois nem ela nem seus outros filhos, amigos ou entes queridos devem ser alvos da ojeriza, da repulsa e do asco que sinto pelo ilustre amigo do Fabrício Queiroz.

Infelizmente, milhares de brasileiros não tiveram a mesma sorte da Dona Olinda e de quem a ama, pois o maldito novo coronavírus levou embora – e precocemente – velhinhos e velhinhas, pais e mães, avôs e avós que ainda tinham muito amor e sabedoria para compartilhar’

O colunista então alfinetou o “profeta da cloroquina”:

 Com a própria mãe imunizada pela “vachina chinesa do Doria”, o devoto da cloroquina mostra que, além de péssimo ser humano e péssimo governante, também é péssimo filho, pois quer ver a mãe ou morta, ou inválida, ou anômala, ou mesmo sob a forma de um belo jacaré.”

Por fim o colunista lembra as loucuras e teorias da conspiração contra a vacina, inventadas pelos bolsonaristas.

“Se a boa senhora der sorte, não verá a barba crescer em seu doce rosto. E se der mais sorte ainda, não terá o sistema imunológico e o DNA alterados pelo chip espião que os comunistas chineses instalaram secretamente nas vacinas. Como? Bem, pergunte aos bolsonaristas.

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Professor lista 10 sinais que Bolsonaro pode estar preparando um Golpe

15/02/2021

O professor Robson Sávio Reis Souza coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas (Nesp) descreve, em dez pontos, as evidências que indicam a preparação de um golpe por Bolsonaro e o grupo ao seu redor.

Que todos imaginam que Jair Bolsonaro nunca quis se submeter às instituições e só cedeu quando muito pressionado, todos já sabem.

No entanto há sinais fortes que Bolsonaro está preparando a antesala de um golpe, assim analisa o Professor e coordenador de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio Reis Souza.

De acordo com ele, há dez sinais que estão tornando tudo isso evidente, e que o professor mostra e  explica o porquê:

Robson Sávio Reis Souza

1. Incentivo ao armamento da população para formação de milícias civis, sendo que o armamento da população favorece a articulação das milícias militares com civis, formando grupos paramilitares.

2. Instrumentalização das Forças Armadas e instituições policiais, através de privilégios concedidos discricionariamente a essas categorias, formando um exército fidelizado a ele e não à Constituição.

2.1. Militarização do governo, em parceria com setores reacionários das Forças Armadas, com milhares de militares mobilizados e à sua disposição, das mais altas às baixas patentes.

3. Aliança com os lobbys econômicos que atuam no Congresso para a manutenção de uma base parlamentar fidelizada na precedência dos interesses privados e corporativos, à base do “é dando que se recebe”.

4. Favorecimento de grupos econômicos dispostos à pilhagem do patrimônio nacional (rentistas, garimpeiros, madeireiros, grupos econômicos privatistas, conglomerados financeiros internacionais, principalmente norte-americanos), em troca de apoio e financiamento.

5. Formação de uma rede de comunicação com grupos empresariais midiáticos alinhados a ele e ataque e desqualificação da imprensa democrática e alternativa, aliciando esses veículos de comunicação e seus comunicadores.

6. Desconstrução do Judiciário e do Parlamento, assim como ataque às instituições republicanas (caracterizadas por ele como inimigas do povo).

7. Aparelhamento de órgãos de Estado: PF, ABIN, Receita Federal, antigo Coaf.

8. Cooptação de órgãos de controle, como Ministério Público, e setores do Judiciário, para acobertarem a corrupção de seus filhos, ministros, políticos, juízes e outros em troca de favorecimentos a grupelhos políticos desses órgãos e poderes.

9. Parceria com lideranças e grupos religiosos conservadores, amalgamados em discursos moralistas, formando um “exército de novos cruzados”, a troco de benesses para tais lideranças e privilégios fiscais para as “lavanderias de dinheiro da fé”.

10. Investimentos maciços na criação e disseminação de fake news para manter mobilizada sua base social fascista e ultraconservadora.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Governo Bolsonaro usou a Fiocruz para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina

SUED E PROSPERIDADE

12/02/2020

Governo Bolsonaro usou a Fiocruz para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina

11/02/2021

Remédio sem nenhuma comprovação científica contra o coronavírus, o governo insiste nisso, a pergunta é somente o porquê. 

De acordo com documentos obtidos pela Folha de São Paulo, o governo Bolsonaro usou a Fiocruz para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina, um total de mais de R$  milhões em dinheiro público.

Enquanto o país precisa urgentemente de vacinas e vacinação, o governo Bolsonaro continua a insistir na cloroquina.

De acordo com documentos, que vieram à tona nessa quinta-feira (11), o governo usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Costa) para produzir cerca de 4 milhões de comprimidos de cloroquina. Medicamento esse sem nenhuma eficácia contra o coronavírus, já demonstrada em diversas pesquisas científicas.

“Documentos da pasta obtidos pela Folha, com datas de 29 de junho e 6 de outubro, mostram a produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (o Tamiflu) pela Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19. Os dois medicamentos não têm eficácia contra a Covid-19, segundo estudos.” diz trecho da matéria da Folha de São Paulo.

O dinheiro público utilizado para fabricar os medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus. Dinheiro esse que veio através da MP (Medida provisória) 940, editada em 2 de abril de 2020 por Jair Bolsonaro.

Para a Fiocruz, que é vinculada à pasta, foram destinados R$ 457,3 milhões para “enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”.

Porém de acordo com a matéria da Folha, na MP não há detalhes de como o dinheiro seria gasto.

 O texto da Presidência da República enviado ao Congresso fala em “produção de medicamentos”.

Os documentos enviados ao MPF apontam gastos de R$ 70,4 milhões, oriundos da MP, com a produção de cloroquina e Tamiflu pela Fiocruz.

Com informações da Folha de São Paulo

CONTINUA

Procurador da Lava Jato admite autenticidade de mensagens hackeadas no Telegram

11/02/2021

Procurador da Lava Jato admitiu que diálogo vazado e hackeado pelo aplicativo Telegram, em que continha trechos com ilegalidades e parcialidade da Operação são reais. 

Sem dúvida, podemos ter extrapolado muitas vezes. Eram (ou são) os nossos ‘nudes’, uma área em que os pensamentos são externados livremente e sem censura entre amigos”, disse o procurador Orlando Martello.

Conjur – O procurador regional Orlando Martello, ex-integrante da autointitulada “força-tarefa da lava jato”, enviou um e-mail aos seus colegas de Ministério Público Federal desabafando sobre a divulgação dos diálogos hackeados apreendidos na operação “spoofing”. A informação é de Aguirre Talento, do jornal O Globo.

No texto, ele diz que o Telegram, local em que ocorreram as conversas, era uma “área livre, uma área de descarrego em que expressamos emoção, indignação, protesto, brincadeiras… muitas vezes infantis” e que, por isso, os procuradores podem “ter extrapolado muitas vezes”. Essa é a primeira vez que um integrante da “lava jato” comenta o teor das mensagens admitindo a autenticidade dos diálogos.

“Sinceramente, não me recordo da grande maioria das mensagens… e digo isso com sinceridade mesmo! Foram tantas mensagens, muitas em finais de semana, em dias festivos, de madrugada […] Mas não estou aqui para negar as mensagens, mas para dar satisfação”, afirma o e-mail.

Segundo o procurador, os grupos de Telegram se assemelhavam a um “ambiente de botequim”. “Eram (ou são) os nossos ‘nudes’, uma área em que os pensamentos são externados livremente e sem censura, entre amigos, alguns de mais de décadas. Expostos a terceiros, causa vergonha.”

“Quanto a eventuais comentários que alguém possa se sentir ofendido ou entender inapropriado, favor relevar, pois dito em ambiente que se assemelha ao de um botequim, onde se fala em um monte de bobeiras”, prossegue.

O procurador disse, por fim, que ainda que as mensagens possam sugerir uma atuação “inapropriada” por parte do MPF, a “lava jato” sempre se pautou pela lealdade processual e tomou decisões baseadas na razão.

“O que sempre prevaleceu, e isso deve-se ao esforço coletivo, foi a razão e não a emoção. 

Do ponto de vista jurídico, tudo o que era relevante foi para os processos, sem qualquer omissão, fraude, seguindo a lealdade processual”. E lá (nos autos), penso, que nossas atuações devem ser analisadas e contestadas; jamais nos pensamentos, o que são externados livremente e sem censura entre amigos em uma rede informal de comunicação.”

(…)

Fonte: https://falandoverdades.com.br/