DILMA ACUSA ISTOÉ DE PRATICAR JORNALISMO DE GUERRA CONTRA ELA
E DE SERVIR AO GOLPE
Em nota, a presidente deposta Dilma Rousseff rebate
reportagem de capa da revista IstoÉ, que aponta R$ 50 milhões em propina para
sua campanha que teria sido denunciado em delação premiada por Marcelo
Odebrecht; "A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao manter a
mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República Dilma
Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe
de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio
dócil e servil ao governo Temer", diz trecho da nota
11 DE FEVEREIRO DE 2017 ÀS 11:33
247 - A presidente deposta pelo impeachment Dilma
Rousseff rebateu em nota nesta sábado 11 a reportagem de capa da revista IstoÉ,
que apontou R$ 50 milhões em propina para a campanha presidencial da petista em
2014, que teria sido denunciado em delação premiada por Marcelo Odebrecht.
"A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao
manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República
Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao
Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu
apoio dócil e servil ao governo Temer", diz trecho da nota de Dilma.
Leia a íntegra:
NOTA À IMPRENSA
11 de fevereiro de 2017
A propósito da edição da revista IstoÉ deste sábado, 11 de
fevereiro, com a matéria de capa "R$ 50 milhões em propina para a campanha
de Dilma", a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1. A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao
manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República
Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao
Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu
apoio dócil e servil ao governo Temer.
2. IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O
repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao
trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir
o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações
baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht.
3. A revista insinua, de maneira vil e irresponsável, a
participação de Dilma Rousseff em atos suspeitos durante a campanha
presidencial. Não prova, contudo, que ela teve conduta criminosa ou cometido
ilícitos na campanha de 2010.
4. Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com
Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou
terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como
retribuição por doações.
5. O ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos
financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria
defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia.
6. Todas as doações de empresas foram legais e registradas
na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014.
7. A sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015
contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá.
A conduta aética da
revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez, a buscar na
Justiça a reparação por danos morais e à sua honra.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
Fonte: http://www.brasil247.com/
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