domingo, 11 de dezembro de 2016

REFORMISTA DA PREVIDÊNCIA DIZ QUE MULHER É UM PROBLEMA PORQUE VIVE MAIS

REFORMISTA DA PREVIDÊNCIA DIZ QUE MULHER É UM PROBLEMA PORQUE                                   VIVE MAIS
 Antonio Cruz/ Agência Brasil

Questionado se o governo acredita que em 15 ou 20 anos as jornadas de trabalho de homens e mulheres serão iguais, uma vez que a reforma do governo propõe idade mínima para aposentadoria igual para os dois (65 anos), o principal formulador da proposta enviada ao Congresso, o economista Marcelo Caetano, diz que "a Previdência não vai resolver o problema de gênero no Brasil nem nenhuma outra forma de discriminação. 

A mulher se aposentar antes que o homem é apenas um paliativo. O custo da mulher para a Previdência Social é maior que o do homem porque ela vive por mais tempo"

11 DE DEZEMBRO DE 2016 ÀS 07:30 

247 - Principal formulador da proposta da reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional, o economista Marcelo Caetano, secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, não acredita na necessidade de aposentar as mulheres mais cedo, uma vez que "a Previdência não vai resolver o problema de gênero no Brasil nem nenhuma outra forma de discriminação".

Questionado se o governo acredita que em 15 ou 20 anos as jornadas de trabalho de homens e mulheres serão iguais, uma vez que a reforma do governo de Michel Temer propõe idade mínima para aposentadoria igual para os dois (65 anos), - diferente de como funciona atualmente, quando as mulheres podem se aposentar cinco anos antes - Caetano respondeu:

"A mulher se aposentar antes que o homem é apenas um paliativo. O custo da mulher para a Previdência Social é maior que o do homem porque ela vive por mais tempo". 

Ele diz ainda que, "do ponto de vista previdenciário, uma idade igual para se aposentar já é um subsídio para a mulher, porque o benefício será pago por mais tempo".

Ele também minimiza o problema da desigualdade salarial no País: "Além disso, o diferencial salarial entre homens e mulheres ainda é alto, mas vem diminuindo e o menor intervalo está nas faixas etárias mais jovens. 

Existe uma tendência de redução dessas diferenças. A prática internacional de aposentadoria é igualar ou reduzir o diferencial de idade entre homens e mulheres".

As declarações foram feitas em entrevista a Raquel Landim, da Folha de S.Paulo. Confira aqui a íntegra.





Nenhum comentário:

Postar um comentário