quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Estrela de Belém era uma conjunção de planetas, diz estudioso

Estrela de Belém era uma conjunção de planetas, diz estudioso
Reis Magos teriam sido atraídos até Jesus por um fenômeno único
TECH ASTRONOMIA  HÁ 19 HORAS 15/12/2016    POR NOTÍCIAS AO MINUTO
 

A famosa estrela de Belém, que teria guiado os Reis Magos do Oriente para fazer homenagens ao menino Jesus recém-nascido, em realidade foi um alinhamento excepcional dos planetas que aconteceu no ano 6 a.C. 

Essa ideia já não é nova, já tendo sido teorizada por diversos astrônomos, como alemão Johannes Keppler, grande nome na matéria no século XVII.

O último a estudar mais sobre a teoria foi o astrofísico Grant Mathews, da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, que apresentou sua pesquisa recentemente na instituição. 

Estudando dados históricos, astronômicos e bíblicos, Mathews chegou à conclusão que o fenômeno que guiou os magos, que seriam sacerdotes da religião da Antiga Pérsia zoroastrismo, foi uma conjunção dos planetas extremamente rara, que aconteceu no ano de 6 a.C e que nunca mais foi observada no céu. Na conjunção estavam o Sol, a Lua e Saturno na constelação de Áries, Vênus na de Peixes e Marte e Mercúrio na de Touro.

Naquela época, o equinócio de Primavera estava na constelação de Áries. Para quem era um especialista em astronomia, como deviam ser os Magos, o evento deveria ter sido muito simbólico. 

A presença de Júpiter e da Lua indicava o nascimento de um grande personagem, enquanto a de Saturno indicava um símbolo de vida, assim como a presença de Áries no equinócio de Primavera (do Hemisfério Norte), que indicava o início da Primavera.

"Os magos devem ter visto a conjunção ao leste, reconhecendo o símbolo de um nascimento real na Judeia", afirmou Mathews. Além disso, outras informações indicam que o "nascimento de Jesus não aconteceu em dezembro, mas antes, no outono [primavera no Hemisfério Sul], quando os pastores ainda dormiam a céu aberto", disse o pesquisador do Instituto Nacional de Astrofísica de Roma, Vito Polcaro. (ANSA)




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