Imagens pavorosas do assassinato do embaixador russo na
Turquia
postado em 20/12/2016 01:22
Imagem do Google
O embaixador russo em Ancara, Andrei Karlov, foi assassinado
nesta segunda-feira por um jovem policial turco diante das câmeras, em uma cena
pavorosa.
As imagens mostram o autor dos disparos, Mevlüt Mert
Altintas, de terno, gravata e uma pistola na mão junto ao corpo do embaixador,
caído no chão com os braços abertos.
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Antes de atirar, o policial se colocou discretamente atrás
de Karlov, durante a inauguração de uma exposição de fotos, como se fosse um
guarda-costas.
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Segundo várias testemunhas, o policial de 22 anos atirou nas
costas do embaixador.
Em meio ao pânico das pessoas na galeria de arte, o policial
permaneceu tranquilo, completamente indiferente aos gritos, e revelou que agia
para vingar o drama da cidade síria de Aleppo.
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Após matar o embaixador, "disse algo sobre Aleppo e
sobre uma vingança", declarou à AFP Hasim Kiliç, repórter do jornal
Hürriyet, que estava no local.
Também gritou "Alá Akbar" (Alá é Grande) e
conclamou em árabe os "que juraram lealdade à Jihad".
"Não esqueçam a Síria, não esqueçam Aleppo",
gritou em turco em duas ocasiões, constatou a AFP no vídeo do crime.
"Todos os que participam desta tirania prestarão
contas, um a um", diz o policial, membro das forças especiais em Ancara.
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Imediatamente após os disparos, ocorridos às 19H05 (14H05
Brasília), policiais de uma delegacia próxima seguem para o local e trocam
tiros com o assassino.
Em seguida, chegam homens da força de intervenção especial
da polícia e o atacante é "neutralizado" pouco depois.
Fotos que circulam na Internet mostram Altintas no chão, com
o tórax crivado de balas.
Segundo o ministro do Interior, Süleyman Soylu, o embaixador
russo chegou ao hospital de Ancara às 19H53 (14H53), mas já não apresentava
sinais de vida.
Durante a noite, a polícia realizou uma batida na casa de
Altintas e deteve seus pais e sua irmã, no oeste da Turquia, para
interrogá-los.
O prefeito de Ancara, Melih Gökçek, sugeriu no Twitter que o
atirador pode estar ligado a Fethullah Gülen, o pregador islâmico residente nos
Estados Unidos que a Turquia acusa de orquestrar a tentativa de golpe de 15 de
julho.
Fonte: http://www.em.com.br/
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