Silas Malafaia pode ser preso por ser receptor de dinheiro
de sujo dos rouyalties
Publicado em 20/12/2016 às 12h18. Atualizado em 27/12/2016
Malafaia participa de lavagem de dinheiro ao receber valores
do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema.
O diretor do
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Marco Antonio Valadares
Moreira, e a mulher dele também foram presos pela PF.
A ação dos federais ocorre em 11 Estados e no Distrito
Federal.
Os policiais fazem buscas e apreensões em 52 diferentes endereços
relacionados com uma organização criminosa investigada por um esquema de
corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da
chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM -
tem como destino os municípios).
A Operação Timóteo começou ainda em 2015, quando a então
Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava
incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM.
“Entre uns dos investigados por esse apoio na lavagem do
dinheiro está Silas Malafaia liderança religiosa, que recebeu valores do
principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. esse líder
religioso emprestou contas correntes de uma instituição religiosa sob sua
influência, com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores”.
A Operação Timóteo teve início em 2015, quando a então
Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que indicava incompatibilidade
na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas essa autoridade
pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.
O pastor Silas Malafaia utilizou o Twitter para criticar o
deputado federal Eduardo Bolsonaro pela devolução (através de uma ação judicial
do deputado) das “10 Medidas contra a corrupção” para o Senado.
Bolsonaro
acusou o Congresso de transformar um projeto de iniciativa popular em uma lei
para colocar medo em juízes e procuradores da Operação Lava Jato. Ainda não se
sabe por que a medida incomodou tanto o pastor Silas Malafaia, mas muitos de
seus seguidores estranharam sua reação. Segundo Malafaia, a medida foi
"covarde e oportunista".
A investigação estava de olho no esquema de corrupção em
cobranças de royalties de exploração de minérios e Malafaia já se tornou um dos
principais suspeitos de ajudar na lavagem de dinheiro do tal esquema, já que
recebeu quantias do mais importante escritório de advocacia investigado na
operação.
A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que o pastor pode ter
“cedido” algumas de suas contas pertencentes a algumas de suas igrejas com a
intenção de esconder a origem criminosa das quantias.
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