sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

10 segredos estranhos que você provavelmente não sabe sobre a Lua

10 segredos estranhos que você provavelmente não sabe sobre a Lua
De  Luciana Calogeras         31 de dezembro de 2016
 10 segredos estranhos que você provavelmente não sabe sobre a Lua
 Apesar de sua proximidade e familiaridade, nosso satélite continua escondendo diversos segredos interessantes.

A Lua é o vizinho mais chegado da humanidade em suas viagens espaciais e o único corpo celeste que tivemos a chance de visitar. Das estranhezas científicas aos vários modos de como ela ‘afeta nossas vidas’, a Lua é um grande mistério que vale a pena dar uma conferida.
10 – Tremores lunares
 
Apesar da Lua ser um pedaço morto de pedra com mínima atividade geológica, ela é propensa a dar umas “chacoalhadas”. Esses tremores chamam-se “tremores lunares” e há quatro tipos deles. Os três primeiros são relativamente inofensivos: tremores profundos, vibrações de impactos de meteoritos e tremores termais causados pelo aquecimento do Sol. O quarto, apesar, pode ser bem desagradável: esses tremores podem registrar até 5.5 na escaca Richter e duram por extensos 10 minutos.

O que mais dá medo sobre os tremores lunares é que não temos ideia do que os causam. Os terremotos da Terra são causados geralmente pelos movimentos das placas tectônicas, porém a Lua não possui nenhuma destas ativas. 

Alguns pesquisadores acham que deve haver alguma conexão com as atividades marés da Terra, causada por uma “puxada” da Lua. Entretanto, essa teoria não tem respostas definitivas, já que as forças marítimas afetam a Lua inteira, porém os tremores lunares são geralmente localizados.
9 – O “Planeta Gêmeo”
 
Grande parte das pessoas acha que a Lua é uma lua, mas há outros que dizem que ela deveria ser definida como um planeta, pois é grande demais para ser uma lua “autêntica”. 

Tendo em torno de 1/4 do diâmetro da Terra, ela é facilmente a maior lua em relação com seu planeta no nosso sistema solar (Plutão possui uma lua chamada Charon que é metade de seu diâmetro em tamanho, mas já que Plutão não é mais definido como um planeta, não conta).

Por conta de seu grande tamanho, a lua na verdade não orbita a Terra. Em vez disso, a Terra e a Lua orbitam um ao outro, em torno de um ponto entre os dois. Este ponto é chamado de baricentro, e a ilusão de que a Lua está na orbitando a Terra vem do fato de que o baricentro está atualmente localizado dentro da crosta da Terra. 

O fato de que o baricentro se mantém dentro da Terra é o único motivo de a Terra e a Lua não serem consideradas planetas gêmeos, em vez de um planeta e seu satélite. Porém, isso poderá mudar no futuro.
8 – Lixo Lunar
 
Todo mundo sabe que o homem já esteve na Lua, porém poucos são os que sabem que ele tratou o lugar como um lugar para se fazer um “belo picnic”. Com o passar o tempo, os astronautas que chegaram na Lua deixaram uma grande quantidade de lixo para trás. Foi estimado que há em torno de 181,437 kg de materiais feitos pelo homem lançados na lua.

A maioria do lixo são restos de diversos experimentos e sondas espaciais, alguns desses ainda funcionais atualmente. Há também uma boa quantidade de lixo real, como containers com cocô de astronauta… Eca!
7 – A Lua é um cemitério
 
Um famoso astrônomo e o geólogo, Eugene “Gene” Shoemaker, era quase uma lenda em sua área. Ele inventou a pesquisa científica de impactos cósmicos e veio com métodos e técnicas que os astronautas de Apollo usaram para investigar a Lua.

Eugene queria ser um astronauta, mas foi recusado por um pequeno problema médico. Durante sua vida, esse se manteve como seu maior desapontamento. Ainda assim, esperançoso contra a esperança, ele continuou sonhando que um dia visitaria a Lua. Quando ele morreu, a NASA realizou seu mais precioso desejo e enviou suas cinzas para a Lua com o Prospector Lunar no ano de 1998. Suas cinzas se mantém lá, espalhadas dentre a poeira lunar.

6 – Anomalias lunares
Algumas fotos tiradas pelos diversos veículos que a tem visitado mostram algumas coisas bem estranhas na superfície da Lua. Muitas dessas imagens parecem mostrar construções artificiais que vão de minúsculas formas que parecem “vasilhas” às que parecem ser uma torre que poderia ter pelo menos 1,6 km de altura. De acordo com entusiastas paranormais, há também um amplo castelo que está suspendido em grandes alturas sobre a superfície da Lua. Tudo isto aparenta apontar para uma civilização avançada que tem vivido na Lua e construído complexas estruturas.

A NASA nunca se incomodou em quebrar essas teorias. Deve ser pois as imagens mostrando esses “sinais de vida” muito provavelmente foram criadas pelos teóricos da conspiração.
5 – Pó Lunar
 
Um dos maiores riscos da Lua é o pó lunar. Com todos sabem, a areia abrange muitos lugares na Terra, porém na Lua é absolutamente perigosa. O pó lunar é fino como farinha, porém extremamente áspero. Graças a essa textura e a baixa gravidade da Lua, o pó se espalha por absolutamente tudo.

A NASA tem passado por diversos problemas causados pelo pó lunar, como ter causado buracos em botas astronautas, cegado seus visores, e causado “febre lunar” aos pobres astronautas que o inalaram. 

É dito também que a exposição prolongada ao pó poderia até causar problemas nos isoladores de ar e fazer com que os trajes espaciais quebrassem. E caso esteja se perguntando: sim, é claro que essa destrutiva substância tem cheiro de pólvora usada.
4 – Dificuldades com baixa gravidade
 
Apesar da gravidade da Lua ser apenas um sexto da Terra, mover-se na sua superfície não é uma tarefa fácil. Buzz Aldrin comenta que a Lua era na verdade um ambiente extremamente difícil de se locomover. Os trajes espaciais eram desajeitados e seus pés afundaram no pó lunar numa altura de até 15 centímetros.

Embora a baixa gravidade, a inércia de uma pessoa (resistência às mudanças de movimento) na Lua é alta, fazendo com que as coisas fossem difíceis quando queriam se locomover rapidamente ou mudar de direção. Se os astronautas tivessem vontade de acelerar o passo do que andar devagar, eles tinham que se mover com passos desajeitados e longos. Isso se mostrou como outro problema, pois o terreno era cheio de crateras e outros obstáculos que os faziam tropeçar.
3 – A origem da Lua
 
De onde veio a Lua? A resposta verdadeira é que não sabemos. Porém, a ciência é apta para algumas belas e educadas tentativas.
Há cinco principais teorias sobre a origem da Lua. 

A Teoria da Fissão argumenta que a Lua costumava ser parte do nosso planeta que foi separada em algum ponto inicial da história da Terra. Isso faria com que a Lua fosse parte do que é atualmente o fundo do Oceano Pacífico. 

A Teoria da Captura diz que a Lua estava apenas vagando pelo universo até que nosso campo gravitacional a capturou. Outras teorias dizem que nosso satélite estava condensado ou por uma quantidade de asteroides ou pelos restos da colisão com a Terra com um desconhecido planeta do tamanho de Marte.

Atualmente, a candidata mais propenso para a história da origem da Lua é da Teoria do Anel Ejetado, na qual é melhor conhecida como a Teoria do Impacto Gigante. De acordo com essa versão, um planeta em formação chamado Theia colidiu com a Terra, dando início a uma nuvem de detritos que eventualmente condensou-se e formou a Lua.
2 – A Lua e o sono
 
Os efeitos da Lua na Terra e vice versa não podem ser negados. Porém, seus efeitos em humanos continuam como uma fonte de debate constante. Muitos acreditam que a lua cheia revela os mais estranhos comportamentos em pessoas, apesar da ciência não ter conseguido oferecer provas conclusivas sobre isso. Mas há uma coisa que a ciência tem conseguido confirmar: 
Há uma grande chance que a Lua poderia perturbar nosso ciclo de sono.
De acordo com um experimento voluntário feito pela Universidade de Basel na Suíça, as fases da Lua afetam – e perturbam – os ciclos o sono humano de um jeito claramente mensurável, e o absoluto pior de uma noite de sono geralmente acontece durante a lua cheia.

Se correto, esse achado poderia muito bem explicar a teoria da loucura da lua cheia: afinal, se ninguém consegue alcançar uma boa noite de sono durante a lua cheia, faz sentido que veríamos muito mais coisas estranhas do que uma noite rotineira.
1 – Sombras Lunares
 
No momento em que Neil Armstrong e Buzz Aldrin chegaram na paisagem alienígena da Lua, eles logo fizeram uma incrível descoberta: as sombras da Lua estavam bem mais escuras do que as da Terra devido à falta de atmosfera. Tudo que em que o Sol não brilhou diretamente estava totalmente preto. Quando seus pés pisaram em uma sombra, eles não conseguiam mais os ver mesmo com o fato de que o Sol estava brilhando no céu.

Apesar eles logo descobrirem que sua visão poderia se ajustar ao escuro, o contraste constante entre áreas escuras e claras se permaneceu um desafio. As coisas se tornaram ainda mais estranhas quando eles perceberam que algumas de suas sombras tinham “halos”, contornos luminosos causados pelo efeito de oposição, um fenômeno que faz com que certas áreas escuras apareçam cercadas por uma auréola brilhante quando vistas de certo ângulo do Sol.

As sombras da Lua criaram diversos problemas nas missões de Apollo. Alguns astronautas achavam suas tarefas de manutenção impossíveis pois suas próprias mãos bloqueavam o que estavam fazendo, enquanto outros achavam que estavam pisando em buracos profundos por causa das sombras que também se pareciam com buracos… assim fica difícil, não é mesmo?
Extra – Magnetismo Lunar
 
Um dos maiores mistérios da Lua é a falta do seu campo magnético – o que provou ser um problema real quando as pedras lunares que os astronautas trouxeram de volta nos anos 60 e 70 foram descobertas por serem magnéticas. 

Será que eram de origem alienígena? Como poderiam ser magnéticas se a Lua mesma não é?
A ciência descobriu desde então que a Lua na verdade costumava ter um campo magnético. O fato ainda está em processo no que exatamente aconteceu para fazer com que sumisse, mas há duas principais teorias. 

Um time de pesquisadores acha que é por causa dos movimentos naturais do núcleo de ferro da Lua, enquanto outros defendem que deve ter algo a ver com uma série de impactos com grandes rochas espaciais.




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