Deputado: com suas ações administração Obama está tentando
se vingar de Trump
© REUTERS/ Carlos Barria
AMÉRICAS 09:50 30.12.2016(atualizado 10:04 30.12.2016)
AMÉRICAS 09:50 30.12.2016(atualizado 10:04 30.12.2016)
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A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas
ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua
vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na
política externa ao novo dono da Casa Branca.
A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas
ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua
vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na
política externa ao novo dono da Casa Branca, disse o membro do Comitê de Assuntos
Internacionais da Duma, Sergei Zheleznyak, comentando a introdução de novas
sanções antirrussas e deportação de diplomatas russos.
"Com suas ações
inadequadas em política externa, a administração Obama, que está terminando seu
mandato, está tentando se vingar de Trump pela vitória nas eleições e complicar
ao máximo a vida da equipe do novo presidente norte-americano.
As convulsões
políticas do atual governo dos Estados Unidos contra o nosso país não podem ser
explicadas de outra maneira", disse Zhelezyiak aos jornalistas.
De acordo com ele, os "falhados políticos, saindo, tentam bater com a
porta com força, mostrando ao mundo seu ódio histérico e violando
as normas existentes da diplomacia e do bom senso".
"Obama, infelizmente, foi incapaz de vencer suas paixões e deixar a
presidência de uma maneira bonita, o que definitivamente fez baixar sua
reputação até um nível abaixo do chão", disse Zheleznyak.
O deputado
acredita que Obama está tentando de todas as maneiras possíveis pregar uma
peça do novo presidente dos EUA e complicar ao máximo o ambiente em política
externa para o novo dono da Casa Branca.
"Se o excêntrico Obama acredita
que com ações destrutivas tais como a deportação de diplomatas russos e
fechamento de nossas missões diplomáticas pode fazer a Rússia soberana mudar
sua política, então ele obviamente se equivocou", frisou.
"Seria
estranho esperar dele justificações pelos inventados ataques de hackers e
outros "crimes" imaginados, mas nós não vamos assistir calados às
constantes invectivas e desacatos.
Contudo, a Rússia não equipara Obama e sua
administração a todo o povo americano, com o qual os russos estão prontos para construir
uma cooperação construtiva baseada na igualdade", acrescentou Zheleznyak.
Ele lembrou que o líder americano recém-eleito, Donald Trump, tem repetidamente
manifestado sua opinião sobre a importância das relações russo-americanas e seu
desenvolvimento.
"Não temos ilusões quanto a uma solução instantânea das dificuldades
acumuladas nas nossas relações após a tomada de posse do novo presidente dos
EUA, mas esperamos que o Sr. Trump se mostre como um político adequado nos
assuntos internacionais e aborde os problemas acumulados da América, em vez de
criar novos, como foi feito pelo seu antecessor", concluiu o deputado.
Na
quinta-feira (29), os EUA aplicaram sanções em relação aos serviços de
inteligência e um número de indivíduos da Rússia, os tendo acusado de "intervenção
nas eleições", e anunciaram a deportação do país de 35 diplomatas russos
que foram considerados por Obama como "agentes da inteligência
russa".
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que a Rússia
discorda categoricamente das acusações infundadas dos EUA contra Moscou. Às
sanções de Washington, disse ele, será dada uma resposta adequada no sentido
definido pelo chefe de Estado.
Fonte: https://br.sputniknews.com/
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