Coincidências
às vésperas do impeachment
25 de Agosto de 2016
Pode ser apenas coincidência o fato de ter estourado uma
crise de proporções nunca vistas entre o Supremo Tribunal Federal e a
Procuradoria Geral da República por causa da Lava Jato às vésperas do
julgamento final do impeachment.
Pode ser apenas coincidência isso ter acontecido às vésperas
de Temer, citado várias vezes em delações da Lava Jato, estar prestes a ocupar
em definitivo o Palácio do Planalto.
Pode ser apenas coincidência Temer estar prestes a se tornar
presidente da República à frente de um ministério onde há vários envolvidos na
Lava Jato.
Pode ser apenas coincidência um procurador da força-tarefa
da Lava Jato ter afirmado anonimamente à Folha de S. Paulo suspeitar que ele e
seus colegas foram usados para viabilizar o impeachment e agora estão sendo
descartados.
Pode ser apenas coincidência a Veja ter publicado esta
semana delação bombástica do presidente da OAS Léo Pinheiro na qual ele acusa,
ma non troppo o ministro do STF Dias Toffoli.
Pode ser apenas coincidência o ministro do STF Gilmar Mendes
ter responsabilizado a PGR e demais procuradores da força-tarefa pelo
vazamento, afirmando que eles têm liberdade demais.
E ter declarado que foi uma represália contra atitudes de
Dias Tiffoli que desagradaram a força-tarefa, como a ordem de colocar em liberdade
o ex-ministro Paulo Bernardo.
Pode ser apenas coincidência Gilmar Mendes ser amigo de Dias
Toffoli, mas ser mais amigo ainda do PSDB, cujo principal cacique, Aécio Neves
estava na mira da delação de Léo Pinheiro.
Pode ser apenas coincidência Gilmar Mendes ter chamado
Sergio Moro de cretino por defender uma nova legislação contra a corrupção, na
qual até mesmo provas ilícitas seriam aceitas se tiverem origem na "boa
fé".
Pode ser apenas coincidência Janot ter declarado que não
houve vazamento porque as denúncias de Léo Pinheiro são factóides,
invencionices e ao mesmo tempo encerrar definitivamente as negociações da
delação de Léo Pinheiro por quebra de confiança entre MP e a OAS.
Pode ser apenas coincidência a Associação dos Magistrados do
Brasil lamentar que "um ministro milite contra a Lava Jato com a intenção
de decretar seu fim", mirando claramente Gilmar Mendes.
Pode ser apenas coincidência, mas toda essa sequência de
fatos e declarações confirma o que disse o senador Romero Jucá em conversa grampeada
com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, na qual afirmou que a única
forma de parar a "sangria" provocada pela Lava Jato seria tirar Dilma
da presidência e colocar Temer no lugar.
Pode ser apenas coincidência o fato de que durante o governo
Dilma a Lava Jato nunca ter sido tão questionada nem atacada como nesses dias.
Pode ser apenas coincidência a Lava Jato ter tido sinal
verde para agir enquanto uma presidente que não tinha nada a temer e que jamais
foi citada na Lava Jato ocupava o Palácio do Planalto.
Pode ser apenas coincidência, mas jamais em dois anos de
existência a Lava Jato sofreu um abalo como esse.
Pode ser apenas coincidência.
é por isso que digo se hoje na maçonaria ouvessem homens como a 50 anos atrás jamais dariam um cargo tão grande a um membro somente pelo seu grau , pois o homem teria que ter o apoio do povo pois os maçons grandes são sim inteligentes e jamais fariam como se faz hoje , o perigo seria se todo o gado não só das américas mas també e principalmente da europa escapasse do curral seria difícil apanhar a todos em menos de 200 anos
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