Publicado 2016-06-22
Atualizado em 30/08/2016
Hitler pensou que isso nunca seria encontrado, mas
arqueólogos desenterraram um SEGREDO obscuro
A Segunda Guerra Mundial foi uma das mais aterradoras da
história, não pelos acontecimentos nos campos de batalha, mas pela grande
quantidade de atrocidades cometidas contra a humanidade. A escala com que se
exterminou o povo judeu e muitas outras minorias e grupos marginalizados foi, e
segue sendo, impensável. Nunca antes na história se haviam conta de apagar
tantas criaturas da face da Terra em um tempo tão curto.
Com o passar da guerra, os nazistas podiam pressentir que a
derrota se aproximava e, para se protegerem, trataram de encobrir todas as
evidências de suas ações com mais atrocidades: assassinando testemunhas e
queimando suas instalações de extermínio completas. Tudo para evitar a
responsabilidade e os processos que iriam ocorrer mais adiante.
Um desses locais é o campo de extermínio de Sobibor. Ele foi
recentemente descoberto na Polônia e o que esconde é simplesmente impossível de
ser descrito com meras palavras.
Entre as maiores atrocidades da Segunda Guerra Mundial
encontram-se os campos de extermínio. Foi a primeira vez que se decidiu, e se
levou a cabo de maneira muito efetiva, o extermínio de todo um povo que há
séculos habitava a sociedade. Os judeus se recordavam de guerras, acuamentos e
perseguições durante sua história (por exemplo, na Idade Média), mas nunca
antes qualquer sociedade foi vítima de similar destruição.
A Polônia foi um dos primeiros países a serem atacados e
conquistados pela Alemanha nazista e foi dali onde Hitler estabeleceu muitos
dos piores campos de concentração, entre eles os conhecidos Auschwitz e
Treblinka. Sobibor foi outro dos muitos campos de concentração situados na
Polônia. Foi outro dos muitos lugares para onde se enviava judeus e outros
grupos marginalizados para a morte.
O campo foi parte da Operação Reinhard, cuja premissa básica
era exterminar os povos inimigos. Sob essa operação, pereceram mais de 2 milhões
de pessoas. Os judeus capturados eram transportados em trens até o lugar de
onde nunca mais iriam sair.
Porém, quando a segunda fase da guerra chegou, quando os
nazistas já podiam sentir a derrota, decidiram cobrir todo o rastro de maldades
que haviam feito. Os campos de concentração foram queimados até o chão e as
sepulturas foram cobertas com concreto. Sobibor foi apagado da face da Terra,
mas os rastros de sua atividade sobreviveram ao curso do tempo.
Recentemente, um grupo de arqueólogos poloneses e israelitas
decidiram viajar a Sobibor com o propósito de descobrir esses rastros e
responder às muitas perguntas que ainda permaneciam sem resposta desde o final
da guerra.
O que queriam era averiguar o que exatamente havia ocorrido
ali e, se possível, levar um pouco de paz às almas de todos os mortos desse
lugar terrível. Yoram Haimi, um dos arqueólogos israelitas, admitiu ter dois
tios que perderam suas vidas no campo de Sobibor.
O que encontraram embaixo da terra foram restos da atividade
nazista que não foram destruídos. Os que se lembram das aulas de história,
sabem que o contra-ataque da União Soviética obrigou os nazistas a abandonarem
depressa muitos desses lugares. Por isso, conseguiu-se encontrar, entre muitas
outras coisas, conjuntos de chaves e cadeados velhos que, em seu tempo, serviam
para manter os prisioneiros em suas celas. Não parece grande coisa, mas os
objetos têm grande significado do ponto de vista histórico.
Entre as ruínas foram encontrados também muitos objetos
pessoais. Um deles foi esse anel. A inscrição diz: “Eis aqui, que você
está consagrada a mim”.
Porém, uma das coisas mais alarmantes que se conseguiu
encontrar deixou os pesquisadores sem palavras. Você verá na página seguinte
deste artigo.
Depois de certo tempo de escavação, deu-se com uma alarmante
quantidade de cadáveres humanos, Do campo de concentração de Sobibor saíram com
vida menos de 60 prisioneiros. Todos os demais terminaram em valas comuns, como
se pode ver na fotografia abaixo. Como pôde ser observado, os corpos eram
atirados nas valas como se fossem dejetos, sem nenhum respeito pela vida das
pessoas. Por isso, os esqueletos encontrados estavam enrolados e em desordem.
Este corpo foi enterrado de cabeça para baixo e, se olhamos
bem, podemos ver claramente na base do crânio a ferida feita à bala. Essa
pessoa foi executada pelas costas, como muitas outras.
Centenas de milhares de pessoas perderam a vida neste lugar.
Embora pareça mentira ou ficção científica, infelizmente essa foi a história e
o destino de muitas pessoas inocentes.
Grande parte do campo foi destruída pelos nazistas quando se
retiravam daquelas regiões da Polônia, porém o mais terrível permaneceu ali
intacto. Esse pequeno conjunto de tijolos são restos das câmaras de gás, para
as quais diariamente milhares eram enviados à desgraça.
Este é um poço uma vez foi utilizado pelos presos do campo.
Provavelmente, muito tentaram escapar do inferno em que se encontravam através
desse buraco, porém poucos tiveram a rara sorte de saírem ilesos.
Continuamos sem compreender como foi possível que um grupo
de pessoas pôde levar a cabo semelhantes crimes contra a sociedade. Graças ao
grupo de pesquisadores é possível que as vítimas daquele horrendo lugar ao
menos recebam um enterro respeitoso. A única coisa que podemos pedir é, por favor,
que isso nunca mais aconteça.
Fonte: viraldiario.com / Giphy / Starstock
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