Mulher do Prefeito que liderou #Fora Dilma em Campo Grande-MS
é presa por corrupção
19 de agosto de 2016 12:10
O ex-vice-prefeito, afastado da função de prefeito, Gilmar
Antunes Olarte (PROS), já está no Centro de Triagem, na cela 17, conhecida por
abrigar presos "famosos" e com outras 25 pessoas. O corretor Ivamil
Rodrigues, considerado braço direito do ex-vice, também dividirá o local,
enquanto a esposa de Olarte, Andréia Zanetti Olarte, está no presídio feminino,
Irma Zorzi. As informações são do diretor-presidente da Agepen (Agência
Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Airton Stroppa.
Fonte: Campo
Grande News | Por: Mayara Bueno e Christiane Reis
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Olarte e Ivamil chegaram no Centro de Triagem por volta das
13 horas e estão na cela 17, conhecida por abrigar e ter abrigado outros presos
“famosos”, como o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, e o
ex-secretário de Obras de MS, Edson Giroto. Além dos dois novos ocupantes, a
cela tem 24 homens, o que teria de ser a capacidade máxima.
Já o quarto implicado, Evandro Farinelli, permanece na sede
do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), onde foi
levado na manhã desta segunda-feira (15). Os quatro são investigados na
Operação Pecúnia, que apontou crimes de lavagem de dinheiro, associação
criminosa e falsidade ideológica.
Andréia Olarte chegou por volta das 14h10. Ao ser presa,
mais cedo, ela e o marido negaram qualquer crime, afirmaram que todos os bens
que possuem foram declarados e que são vítimas de perseguição.
Ainda de acordo com o Ministério Público, as investigações
começaram com a quebra de sigilo bancário de Andréia Olarte e de sua empresa,
além de informações de que, entre 2014 e 2015, enquanto Gilmar era prefeito, a
esposa adquiriu vários imóveis em
Campo Grande, alguns em nome de terceiros.
Investigação - As prisões e os mandados fazem parte da
Operação Pecúnia e foram pedidas por meio da investigação que apura prática de
crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. A
ação seria desdobramento da Operação Adna contra Olarte, cuja investigação
atribui a ele o crime de corrupção passiva. Adna é a sigla da igreja Assembleia
de Deus Nova Aliança, que, em Campo Grande, foi fundada pelo ex-prefeito.
Os pagamentos teriam sido feitos em “elevadas quantias”,
fazendo-o, ora em dinheiro vivo, ora por transferências bancárias e depósitos,
os quais, “a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.
Segundo a investigação, Andreia e Gilmar contaram com a
ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de imóveis e
que seria braço direito do casal nas aquisições “fraudulentas”. Evandro
Farinelli seria a pessoa que cedia o nome para que as compras fossem feitas em
nome de Andréia Olarte.
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