Ministério da Defesa russo responde às acusações
britânicas sobre ajuda humanitária
© Sputnik/ Maksim Blinov
MUNDO 07:33 03.12.2016(atualizado 07:34 03.12.2016)
MUNDO 07:33 03.12.2016(atualizado 07:34 03.12.2016)
Se não há qualquer tipo de ajuda humanitária por parte do
Reino Unido a Aleppo, então que Londres não impeça os outros de ajudarem,
afirmou o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia,
major-general Igor Konashenkov, em resposta às acusações britânicas de que
Rússia estaria atrapalhando a entrega de ajuda humanitária na Síria.
Mais cedo, o jornal britânico Daily Mail divulgou um
comunicado da porta-voz da premiê do Reino Unido, Theresa May, em relação à
situação na Síria, onde se afirma que a Rússia supostamente estará
"impedindo as entregas de ajuda humanitária para os habitantes da
cidade cercada de Aleppo, sem acordar um cessar-fogo"
O representante do Ministério da Defesa da Rússia fez lembrar que, a partir de
28 de novembro, as tropas sírias liberaram quase metade de todos os
quarteirões na parte oriental da cidade, que até então eram controlados por
militantes.
Foram libertados mais de 90 mil civis. Além disso, cerca de 28 mil
pessoas — metade das quais são menores — conseguiram fugir dos
bairros orientais de Aleppo, invadidos por radicais, para as zonas seguras
da cidade.
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Lavrov: Rússia ajuda governo sírio a evitar bloqueio à saída de
civis de Aleppo
Durante todo este período, os habitantes da zona oriental têm diariamente
recebido ajuda humanitária, medicamentos e roupas para se protegerem do frio,
tudo sendo enviado pelo centro de reconciliação entre as partes
beligerantes, criado e apoiado pela Rússia.
"Ao longo de todos os anos da guerra na Síria, o Reino Unido não destinou
nem um grama de farinha, nem um comprimido, nem um colchão para ajudar os
civis. Por isso, se o governo britânico está verdadeiramente disposto a
fornecer ajuda humanitária aos habitantes dos bairros orientais — há todas
as condições para isso, a.minha pergunta é para onde é que ela [a ajuda
humanitária] sumiu. Se não há nenhuma ajuda a Aleppo da parte britânica —
não atrapalhem o trabalho dos outros", frisou Konashenkov. "Após
declarações tão estranhas, surge-me uma questão: de quem era a opinião expressa
pela porta-voz de Theresa May — dela própria ou da sua chefe? Parece que
devido à russofobia o governo britânico perdeu uma percepção objetiva daquilo
que se passa na Síria, inclusive em Aleppo", disse o major-general.
Fonte: https://br.sputniknews.com/
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