terça-feira, 13 de junho de 2017

Defesa de primo de Aécio faz depósito judicial que seria de propina paga por Joesley

Defesa de primo de Aécio faz depósito judicial que seria de propina paga por Joesley
Da Redação  13/06/2017 - 21h09
 Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio Neves
Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio Neves

A defesa de Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), preso na Operação Patmos da Polícia Federal (PF), esteve nesta terça-feira (13) em uma agência da Caixa Econômica Federal no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde fez um depósito judicial no valor de cerca de R$ 1.520.100,00, segundo informações do Portal G1 Minas. 

O dinheiro seria parte do valor de R$ 2 milhões entregue por um diretor da JBS a Pacheco, após um pedido do tucano. 

Depois de passar a tarde no banco acompanhado da Polícia Federal (PF), o advogado deixou a agência com uma mala vermelha. 

Conforme o G1, ele não quis dar declarações e apenas confirmou que o depósito foi feito por parte do cliente. "É o máximo que eu posso falar", afirmou Ricardo Ferreira de Melo.

O pedido foi registrado em uma gravação apresentada pelo empresário Joesley Batista em sua delação premiada. 

No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o então presidente nacional do PSDB justifica a solicitação, dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.

Frederico Pacheco foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. 

Ainda de acordo com as investigações, ele repassou a quantia solicitada pelo senador afastado a Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que parte foi depositada em uma empresa de Perrella.

Na casa do assessor foram apreendidos cerca de R$ 400 mil em dinheiro. 

Frederico e Mendherson estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde o dia 18 de maio.

Na época, a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".

Na ocasião, Zeze Perrella afirmou que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. 

Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", disse o senador no vídeo.


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