EXÉRCITO ABANDONA TEMER, QUE JÁ COGITA RECUAR E ANULAR
DECRETO
Depois da péssima repercussão do decreto em que convocouVillas Bôas, as
Forças Armadas, no que seria mais um crime de responsabilidade de Michel Temer,
o chefe das Forças Armadas, general Eduardo da Costa Villas Bôas, lavou as mãos
e disse que a polícia do Distrito Federal tem condições de garantir a lei e a
ordem; "Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de
preservar a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao
controle", declarou; abandonado, Temer já cogita revogar o decreto se as
manifestações contra suas reformas em Brasília estiverem mais calmas até o
fim da noite; o governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também peitou
Temer e diz que ele agiu fora da lei
24 DE MAIO DE 2017 ÀS 20:46
247 - O comandante do Exército, general Eduardo da
Costa Villas Bôas, assegurou nesta quarta-feira 24 que as Forças Armadas iriam
agir respeitando a Constituição e garantindo a democracia após o decreto
assinado por Michel Temer que determina o uso das Forças Armadas para
garantir a lei e a ordem no Distrito Federal.
O decreto foi anunciado pelo ministro da Defesa, Raul
Jungmann, e pelo general Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança
Institucional, que também o assinaram, durante manifestação em Brasília que
pedia a rejeição das reformas trabalhista e da previdência, propostas pelo
governo federal, e defendia eleições diretas para presidente.
Um grupo de
mascarados jogou pedras e colocou fogo nos prédios de alguns ministérios e
atacaram policiais.
Villas Bôas avaliou que a polícia tem capacidade de garantir
a ordem.
"Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar
a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao
controle", declarou a jornalistas após uma palestra sobre defesa nacional
na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.
Diante de uma série de críticas sobre o decreto - senadores
já entraram com um pedido para suspendê-lo -, Temer já cogita revogá-lo se as
manifestações contra suas reformas em Brasília estiverem mais calmas até o
fim da noite.
O general também reafirmou o compromisso com a democracia.
“Tanto as forças de segurança pública quanto as Forças Armadas estão empenhadas
na preservação da democracia, na observância da Constituição e no perfeito
funcionamento das instituições nacionais, a quem cabe encontrar o caminho para
a solução dessa crise. Mas a nossa democracia não corre risco”, afirmou.
Villas Bôas afirmou ainda que o clima no comando da
instituição e no Palácio do Planalto é de "choque" e "muita
insegurança" após as denúncias do empresário Joesley Batista, da JBS,
envolvendo Temer.
Fonte: http://www.brasil247.com/
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