PERIGO DE MORTE? Políticos querem Fachin fora da Lava Jato
17 de abril de 2017
As defesas de parlamentares citados nos depoimentos de
delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht iniciaram hoje (17)
no STF (Supremo Tribunal Federal) uma tentativa de retirar seus clientes das
mãos do ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato na
corte.
As informações são da Agência Brasil.
Desde o início do dia, chegaram ao Supremo pelo menos duas
petições protocoladas pelas defesas do ministro das Cidades, Bruno Araújo, e do
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pedindo a redistribuição dos inquéritos a
que os parlamentares respondem para outro integrante do tribunal.
Os advogados alegam que as citações não estão relacionadas
com a operação, que apura desvios na Petrobras e não podem seguir sob a
relatoria de Fachin.
Ao longo da semana, a tese deve ser aproveitada pelos
demais deputados e senadores, em sua maioria, investigados pelo suposto
recebimento de caixa dois da Odebrecht.
Em uma das petições, a defesa do senador Ricardo Ferraço
sustenta que o ministro não tem competência legal para investigar as citações.
“Dessa forma, inexistentes hipóteses de conexão dos fatos
que serão objeto de apuração no presente inquérito com os fatos que são objeto
da Operação Lava Jato, resta evidente a necessidade de se determinar a livre
distribuição do presente inquérito para que, diante de seu definitivo relator,
o requerente possa exercer o seu amplo direito de defesa, demonstrando a
completa improcedência das acusações contra ele imputadas”, diz a defesa.
Desde o início das investigações da Lava Jato, os ministros
concordaram com a remessa de investigações sobre propina nas obras da usina
nuclear de Angra 3 e em contratos do Ministério do Planejamento para a primeira
instância da Justiça Federal pela falta de conexão com o esquema de corrupção
na Petrobras.
Com informações da Folhapress.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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