INDIGNADO: Lula acusa Léo Pinheiro, Moro e Lava Jato de
fabricarem delação por conta de falta de provas; CONFIRA!
21 de abril de 2017
Do site de Lula
Nesta quinta-feira (20), o sócio e ex-presidente da OAS, Léo
Pinheiro, preso em Curitiba, prestou um depoimento no qual muda completamente o
que vinha dizendo desde sua prisão, em novembro de 2014. Segundo a imprensa, as
novas alegações fazem parte de um acordo de delação que ele e a empresa OAS
estariam fechando com o Ministério Público.
Uma pré-condição para esse acordo
seriam afirmações que incriminassem Lula no processo que envolve a apuração da
propriedade de um apartamento no Guarujá. Léo Pinheiro não apresentou provas,
mas cumpriu com uma parte do script.
Léo Pinheiro é um depoente condenado a 26 anos de prisão em
outro julgamento. Sua negociação com os procuradores para reduzir sua sentença
é pública e documentada.
Acompanhe a cronologia da pressão sobre Léo Pinheiro:
Novembro de 2014 – prisão
A primeira prisão de Léo Pinheiro data de novembro de 2014. No entanto, cinco
meses depois, em abril de 2015, o Supremo Tribunal Federal decidiu que ele
fosse colocado em prisão domiciliar.
Junho de 2016 – delação recusada: faltou Lula
Condenado a 16 anos de prisão, o empresário aceitou fazer uma delação premiada.
Porém, num episódio que lembra um famoso vídeo do canal humorístico Porta dos
Fundos, sua delação foi recusada em junho porque, segundo matéria publicada na
Folha de São Paulo, não incriminava o ex-presidente.
Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/06/1776913-delacao-de-socio-da-oas-trava-apos-ele-inocentar-lula.shtml
Agosto de 2016 – procuradoria encerra negociações
No final de agosto, a Procuradoria-Geral suspendeu as negociações com Léo
Pinheiro e a OAS. Os advogados de Lula pedem que sejam apuradas as informações
de que a delação foi recusada por inocentar o ex-presidente.
Negociação da delação da OAS é suspensa
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/08/pgr-suspende-negociacoes-de-delacao-premiada-com-leo-pinheiro.html
Pedido de investigação dos advogados de Lula sobre pressão
sobre Léo Pinheiro na PGR não dá em nada
http://www.averdadedelula.com.br/pt/2016/08/27/advogados-de-lula-pediram-a-janot-apuracao-sobre-conduta-de-procuradores/
Setembro de 2016 – segunda prisão e intensificação das pressões
Duas semanas depois de recusada a primeira delação de Léo Pinheiro, o
empresário foi preso novamente. Segundo o despacho do juiz de primeira
instância Sergio Moro, para “garantia da ordem pública, conveniência da
instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal”. Começava aí a uma
nova fase de pressões na fabricação da delação.
Moro prende de novo Léo Pinheiro em setembro após a delação
da OAS ser suspensa
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/253453/Moro-prende-L%C3%A9o-Pinheiro-que-faria-a-dela%C3%A7%C3%A3o-da-OAS.htm
Em outubro de 2016, um blog que atua como assessoria de imprensa clandestina
dos promotores da Lava Jato publica uma nota revelando qual era o verdadeiro
objetivo da prisão de Léo Pinheiro: obter qualquer afirmação que corroborasse a
insustentável tese de que Lula seria dono de um apartamento no Guarujá.
Moro favorece delação de Léo Pinheiro
http://www.oantagonista.com/posts/moro-favorece-delacao-de-leo-pinheiro
Novembro de 2016 – sem Lula, pena é aumentada em 10 anos
A pressão se intensifica sobre o empresário em novembro, quando sua pena é
aumentada em 10 anos. A matéria do Estadão que noticia o caso faz referência à
dificuldade em se conseguir uma delação de Léo Pinheiro:
Tribunal impõe 26 anos de prisão para Léo Pinheiro da OAS
Por dois votos a um, Corte federal decidiu aumentar em sete
anos condenação de empreiteiro, por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e
organização criminosa no esquema de propinas instalado na Petrobrás;
anteriormente, juiz Sérgio Moro havia condenado executivo a 16 anos e três
meses de reclusão
Abril de 2017 – o condenado Léo Pinheiro se dobra e mente
Finalmente, em abril de 2017, Léo Pinheiro se dobra, troca de advogados e faz o
depoimento que os procuradores queriam incriminando Lula. O empresário diz ter
sido o único responsável dentro da OAS pela questão do triplex e deixa claro
que não tem provas do suposto acerto.
Advogados deixam defesa de Léo Pinheiro por conflito de
interesses
Fernando Garcel com Thaissa Martiniuk Depois da audiência
desta quinta-feira (20), as equipes dos advogados Edward de Carvalho, Roberto
Telhada e Jacinto Coutinho anunciaram que deixam a defesa de Léo Pinheiro.
Confirmada a retomada da colaboração premiada com a Lava Jato, as defesas do
ex-executivo e da empreiteira OAS ficam nas mãos do advogado José … Continue lendoAdvogados deixam defesa de Léo Pinheiro por
conflito de interesses
A prova de que a delação fabricada já estava até nas mãos da
imprensa é que jornal Valor Econômico anuncia o depoimento horas antes dele
acontecer, assim como o blog de assessoria clandestina de imprensa dos
procuradores da Lava Jato em todos os vazamentos ilegais que saem da equipe.
Léo Pinheiro vai dizer hoje que triplex era de Lula, afirma
Valor
http://jornalggn.com.br/noticia/leo-pinheiro-vai-dizer-hoje-que-triplex-era-de-lula-afirma-valor
Na condição de réu, Léo Pinheiro tem o direito constitucional de mentir para se
proteger. Como testemunha, no entanto, ele está proibido de mentir. O juiz de
Curitiba foi questionado para esclarecer a situação, mas não viu contradição
entre a negociação com o Ministério Público por benefícios penais e a busca da
verdade no processo.
O depoimento de Léo Pinheiro contradiz depoimentos
anteriores de funcionários da OAS, feitos com o compromisso de dizer a verdade,
que disseram que Lula não seria o dono do apartamento, mas um potencial
cliente. Além disso, uma série de documentos comprovam que até hoje a OAS é a
detentoda da propriedade do imóvel.
Um Power-Point prova que o triplex não é de Lula
http://www.lula.com.br/um-power-point-com-prova-que-o-triplex-nao-e-de-lula
A narrativa negociada com o réu Leo Pinheiro muda substancialmente a denúncia
apresentada pelo MPF naquele famoso power-point.
Os procuradores acusaram Léo
Pinheiro de ter transferido a propriedade para a família Lula da Silva em
outubro de 2009, quando a OAS assumiu formalmente o empreendimento.
Era uma
acusação contrária aos fatos, testemunhos e documentos. Uma acusação
absolutamente insustentável.
Também era (e é) insustentável a tese de que, desde 2009, o
imóvel seria dado em troca de três contratos da OAS com a Petrobrás. Isso foi
desmentido pelas auditorias externas e pelos depoimentos dos réus colaboradores
Pedro Barusco e Alberto Youssef.
Na farsa negociada com os procuradores da Lava
Jato, Léo Pinheiro mudou sua versão e passou a dizer que:
a) João Vaccari exigiu que o triplex fosse “reservado” para
Lula;
e
b) que o custo do imóvel e das reformas teria sido
“deduzido” de supostos valores comprometidos pela OAS com o PT.
Claramente, a falsa versão negociada com Léo Pinheiro
destina-se a cobrir os furos e inconsistências da denúncia do power-point, além
de transferir sem provas, para outra pessoa (Vaccari), a responsabilidade pelos
crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro pelos quais Pinheiro é acusado
na ação.
Trata-se de uma farsa em favor do réu e dos levianos promotores.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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