sábado, 22 de abril de 2017

URGENTE: Querendo deixar cadeia, Léo Pinheiro entrega documentos a Lava Jato, porém não prova encontro com Lula

URGENTE: Querendo deixar cadeia, Léo Pinheiro entrega documentos a Lava Jato, porém não prova encontro 
com Lula
22 de abril de 2017
 

Da Folha:

A defesa de Léo Pinheiro, sócio da OAS, entregou à Justiça Federal do Paraná documentos para tentar comprovar as afirmações de que o ex-presidente Lula foi beneficiado pela reforma de um tríplex em Guarujá (SP). A informação foi divulgada pelo jornal 
“O Globo”.

Em depoimento na semana passada ao juiz Sergio Moro, o empreiteiro disse que o apartamento era de Lula.

Entre os documentos entregues estão o registro de que dois carros em nome do Instituto Lula passaram pelo sistema automático de cobrança dos pedágios a caminho do Guarujá entre 2011 e 2013. Não há, no entanto, documento que comprove que as viagens tiveram como destino o apartamento.

Há também registros de ligações telefônicas entre Pinheiro e pessoas ligadas a Lula, como Clara Ant, Paulo Okamotto, José de Filippi Jr. e Valdir Moraes da Silva (segurança), a partir de 2012.

As listas trazem data e duração da conversa, mas não 
seu conteúdo.

Foram anexados ainda e-mails que mostram a agenda de Lula, na qual aparece a previsão de encontros com Pinheiro, e mensagens da secretária do instituto para Okamotto, que preside a entidade, avisando que o empresário havia ligado para falar com ele.

A Folha apurou que a defesa de Pinheiro entregará documentos sobre comunicações entre pessoas próximas a Lula e funcionários da OAS que foram envolvidos na reforma do empreendimento.

No ano passado, Pinheiro e o ex-presidente se tornaram réus. 
O Ministério Público afirma que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em propinas pagas pela OAS oriundas de contratos da Petrobras.

No depoimento a Moro, Pinheiro disse que usou dinheiro que seria desembolsado como propina para custear a reforma 
e que Lula sabia.

Pinheiro negocia um acordo de delação premiada com a Lava Jato.

Outra acusação que ele fez foi a de que Lula pediu a ele que destruísse provas em 2014.
(…)



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