RENAN PROMETE BARRAR FIM DA CLT NO SENADO
Líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros afirmou nesta
quinta-feira 27 que o texto que destruiu conquistas da CLT, chamado pelo
governo Michel Temer de "reforma trabalhista", não deve ser aprovado
pelo Senado; "Não acredito que essa reforma saia da Câmara e chegue aqui,
ao Senado Federal - reforma de ouvidos moucos, sem consultar opiniões, reforma
que só interessa à banca, ao sistema financeiro, rejeitada em peso e de cabo a
rabo pela população", disparou; para Renan, a proposta vai aprofundar a
desigualdade social. "Querem um Brasil para 70 ou 80 milhões de pessoas.
Somos 200 milhões e não podemos simplesmente fazer de conta que não existem 120
ou 130 milhões de pessoas. Com essa reforma, elas podem voltar a ficar
excluídas; são empurradas de volta para guetos onde padece a legião de
'ninguéns'"
27 DE ABRIL DE 2017 ÀS 17:40
247 - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros,
afirmou nesta quinta-feira, 26, que o texto que destruiu conquistas da
Consolidação das Leis Trabalhistas, chamado pelo governo Michel Temer de
"reforma trabalhista", não deve ser aprovado pelo Senado do jeito que
a Câmara aprovou.
"Não acredito que essa reforma saia da Câmara e chegue
aqui, ao Senado Federal - reforma de ouvidos moucos -, sem consultar opiniões;
reforma que só interessa à banca, ao sistema financeiro, rejeitada em peso e de
cabo a rabo pela população; reforma tão malfeita, que chega a constranger e a
coagir a base do próprio Governo. Por isso ela vai e volta, de recuo em
recuo",
declarou Renan.
Para o ex-presidente do Senado e um dos mais críticos ao
governo Temer, a reforma é "injusta", porque retira direitos dos
trabalhadores.
"Ela rebaixa os salários, é sua consequência mais imediata
e perversa.
Ela pretende deixar o trabalhador sem defesa, condenado a aceitar
acordos que reduzem a remuneração, suprimem reajustes e revogam garantias no
emprego.
Todos sabemos que a acordos forçados em plena recessão, com 13 milhões
de desempregados e com o desemprego aumentando mês a mês, é pedir que se aceite
a crueldade como caridade", criticou.
Renan Calheiros disse também que proposta vai
aprofundar a desigualdade social. "Esse discurso é usado para seduzir uma
parcela da sociedade e garantir o avanço da retirada de direitos.
Querem um
Brasil para 70 ou 80 milhões de pessoas.
Somos 200 milhões e não podemos
simplesmente fazer de conta que não existem 120 ou 130 milhões de pessoas. Com
essa reforma, elas podem voltar a ficar excluídas; são empurradas de volta para
guetos onde padece a legião de 'ninguéns'".
Fonte: https://www.brasil247.com/
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