Defunto vai a cartório,
vende ações, e vira sócio do líder do PMDB na Câmara e de sua família
O PAI, O FILHO E O FANTASMA
O deputado estadual Jorge Picciani (PMDB-RJ) e o filho Leonardo
Picciani
(PMDB-RJ) (foto abaixo), deputado federal. Eles lucraram
ao negociar com um
morto (Foto: Bianca Pimenta/Ag. O Globo)
Joaquim Vivas Caravellas morreu em 21 de abril de 2011, aos
87 anos.
Era acionista da Tamoio Mineração, empresa que fornece brita para
empreiteiras que têm obras contratadas com o governo do Estado do Rio de
Janeiro.
Tudo em ordem. O morto morreu e foi devidamente enterrado. Mas, o Joaquim,
organizado que era, resolveu dar sinal de vida dois meses após sua morte. Em 29
de Junho de 2011, compareceu de corpo presente à Junta Comercial do Estado para
assinar e registrar os balanços financeiros da empresa em que detinha ¾ das
ações.
Assinou - e, pelo que consigamos apurar, retornou à sua morada no
Cemitério São João Batista, situado em Botafogo, onde voltou à morrer. Desta
feita sem homenagens, oba-obas e prantos de possíveis viúvas...
Ficou por lá, mortinho da silva, o Joaquim. Até que, em 28 de setembro de 2012,
nosso defunto ressuscita novamente (já barrou Cristo...) e aparece em um
cartório para vender parte das ações de sua empresa- avaliada em R$ 70 milhões-
ao deputado estadual, Jorge Picciani ( PMDB), presidente da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, e seus filhos, dentre eles o deputado
federal, Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara dos Deputados.
Quando seu Joaquim chegou ao cartório, foi saudado com alegria pelo tabelião:
“Parabéns, seu Joaquim, como o senhor está corado, até engordou, nem parece um
defunto?!”
Depois de tudo sacramentado, seu Joaquim cumprimentou a todos e ia
retirando-se, quando o deputado Jorge Picciani indagou: O senhor vai voltar de
que para o cemitério?
- Vou de táxi- respondeu o falecido, mas no momento desfalecido, Joaquim.
- De jeito nenhum, estou no carro da Presidência da Assembleia e faço questão
de mandar meu motorista levar o senhor, afinal agora somos sócios...
E assim deu-se, seu Joaquim foi morrer pela terceira vez de carona em um carro
oficial.
Apesar de sua proximidade e familiaridade, nosso satélite
continua escondendo diversos segredos interessantes.
A Lua é o vizinho mais chegado da humanidade em suas viagens
espaciais e o único corpo celeste que tivemos a chance de visitar. Das
estranhezas científicas aos vários modos de como ela ‘afeta nossas vidas’, a
Lua é um grande mistério que vale a pena dar uma conferida.
10 – Tremores lunares
Apesar da Lua ser um pedaço morto de pedra com mínima
atividade geológica, ela é propensa a dar umas “chacoalhadas”. Esses tremores
chamam-se “tremores lunares” e há quatro tipos deles. Os três primeiros são
relativamente inofensivos: tremores profundos, vibrações de impactos de
meteoritos e tremores termais causados pelo aquecimento do Sol. O quarto,
apesar, pode ser bem desagradável: esses tremores podem registrar até 5.5
na escaca Richter e duram por extensos 10 minutos.
O que mais dá medo sobre os tremores lunares é que não temos
ideia do que os causam. Os terremotos da Terra são causados geralmente pelos
movimentos das placas tectônicas, porém a Lua não possui nenhuma destas ativas.
Alguns pesquisadores acham que deve haver alguma conexão com as atividades
marés da Terra, causada por uma “puxada” da Lua. Entretanto, essa teoria não
tem respostas definitivas, já que as forças marítimas afetam a Lua
inteira, porém os tremores lunares são geralmente localizados.
9 – O “Planeta Gêmeo”
Grande parte das pessoas acha que a Lua é uma lua,
mas há outros que dizem que ela deveria ser definida como um planeta, pois é
grande demais para ser uma lua “autêntica”.
Tendo em torno de 1/4 do diâmetro
da Terra, ela é facilmente a maior lua em relação com seu planeta no nosso
sistema solar (Plutão possui uma lua chamada Charon que é metade de seu
diâmetro em tamanho, mas já que Plutão não é mais definido como um planeta, não
conta).
Por conta de seu grande tamanho, a lua na verdade não orbita
a Terra. Em vez disso, a Terra e a Lua orbitam um ao outro, em torno de um
ponto entre os dois. Este ponto é chamado de baricentro, e a ilusão de que a
Lua está na orbitando a Terra vem do fato de que o baricentro está atualmente
localizado dentro da crosta da Terra.
O fato de que o baricentro se mantém
dentro da Terra é o único motivo de a Terra e a Lua não serem consideradas
planetas gêmeos, em vez de um planeta e seu satélite. Porém, isso poderá mudar
no futuro.
8 – Lixo Lunar
Todo mundo sabe que o homem já esteve na Lua, porém poucos
são os que sabem que ele tratou o lugar como um lugar para se fazer
um “belo picnic”. Com o passar o tempo, os astronautas que chegaram na Lua
deixaram uma grande quantidade de lixo para trás. Foi estimado que há em torno
de 181,437 kg de materiais feitos pelo homem lançados na lua.
A maioria do lixo são restos de diversos experimentos e
sondas espaciais, alguns desses ainda funcionais atualmente. Há também uma boa
quantidade de lixo real, como containers com cocô de astronauta… Eca!
7 – A Lua é um cemitério
Um famoso astrônomo e o geólogo, Eugene “Gene” Shoemaker,
era quase uma lenda em sua área. Ele inventou a pesquisa científica de
impactos cósmicos e veio com métodos e técnicas que os astronautas de Apollo
usaram para investigar a Lua.
Eugene queria ser um astronauta, mas foi recusado por um pequeno
problema médico. Durante sua vida, esse se manteve como seu maior
desapontamento. Ainda assim, esperançoso contra a esperança, ele continuou
sonhando que um dia visitaria a Lua. Quando ele morreu, a NASA realizou seu
mais precioso desejo e enviou suas cinzas para a Lua com o Prospector Lunar no
ano de 1998. Suas cinzas se mantém lá, espalhadas dentre a poeira lunar.
6 – Anomalias lunares
Algumas fotos tiradas pelos diversos veículos que a tem
visitado mostram algumas coisas bem estranhas na superfície da Lua. Muitas
dessas imagens parecem mostrar construções artificiais que vão de minúsculas
formas que parecem “vasilhas” às que parecem ser uma torre que poderia ter
pelo menos 1,6 km de altura. De acordo com entusiastas paranormais, há também
um amplo castelo que está suspendido em grandes alturas sobre a superfície da
Lua. Tudo isto aparenta apontar para uma civilização avançada que tem vivido na
Lua e construído complexas estruturas.
A NASA nunca se incomodou em quebrar essas teorias. Deve ser
pois as imagens mostrando esses “sinais de vida” muito provavelmente foram
criadas pelos teóricos da conspiração.
5 – Pó Lunar
Um dos maiores riscos da Lua é o pó lunar. Com todos sabem,
a areia abrange muitos lugares na Terra, porém na Lua é absolutamente perigosa.
O pó lunar é fino como farinha, porém extremamente áspero. Graças a essa
textura e a baixa gravidade da Lua, o pó se espalha por absolutamente tudo.
A NASA tem passado por diversos problemas causados pelo pó
lunar, como ter causado buracos em botas astronautas, cegado seus visores, e
causado “febre lunar” aos pobres astronautas que o inalaram.
É dito também
que a exposição prolongada ao pó poderia até causar problemas nos isoladores de
ar e fazer com que os trajes espaciais quebrassem. E caso esteja se
perguntando: sim, é claro que essa destrutiva substância tem cheiro de pólvora
usada.
4 – Dificuldades com baixa gravidade
Apesar da gravidade da Lua ser apenas um sexto da Terra,
mover-se na sua superfície não é uma tarefa fácil. Buzz Aldrin comenta que a
Lua era na verdade um ambiente extremamente difícil de se locomover. Os trajes
espaciais eram desajeitados e seus pés afundaram no pó lunar numa altura de até
15 centímetros.
Embora a baixa gravidade, a inércia de uma pessoa
(resistência às mudanças de movimento) na Lua é alta, fazendo com que as coisas
fossem difíceis quando queriam se locomover rapidamente ou mudar de direção. Se
os astronautas tivessem vontade de acelerar o passo do que andar devagar, eles
tinham que se mover com passos desajeitados e longos. Isso se mostrou como
outro problema, pois o terreno era cheio de crateras e outros obstáculos que os
faziam tropeçar.
3 – A origem da Lua
De onde veio a Lua? A resposta verdadeira é que não
sabemos. Porém, a ciência é apta para algumas belas e educadas tentativas.
Há cinco principais teorias sobre a origem da Lua.
A Teoria
da Fissão argumenta que a Lua costumava ser parte do nosso planeta que foi
separada em algum ponto inicial da história da Terra. Isso faria com que a Lua
fosse parte do que é atualmente o fundo do Oceano Pacífico.
A Teoria da Captura
diz que a Lua estava apenas vagando pelo universo até que nosso campo
gravitacional a capturou. Outras teorias dizem que nosso satélite estava
condensado ou por uma quantidade de asteroides ou pelos restos da colisão com a
Terra com um desconhecido planeta do tamanho de Marte.
Atualmente, a candidata mais propenso para a história
da origem da Lua é da Teoria do Anel Ejetado, na qual é melhor conhecida como a
Teoria do Impacto Gigante. De acordo com essa versão, um planeta em formação
chamado Theia colidiu com a Terra, dando início a uma nuvem de detritos que
eventualmente condensou-se e formou a Lua.
2 – A Lua e o sono
Os efeitos da Lua na Terra e vice versa não podem ser
negados. Porém, seus efeitos em humanos continuam como uma fonte de debate
constante. Muitos acreditam que a lua cheia revela os mais estranhos
comportamentos em pessoas, apesar da ciência não ter conseguido oferecer provas
conclusivas sobre isso. Mas há uma coisa que a ciência tem conseguido
confirmar:
Há uma grande chance que a Lua poderia perturbar nosso ciclo de
sono.
De acordo com um experimento voluntário feito pela
Universidade de Basel na Suíça, as fases da Lua afetam – e perturbam – os
ciclos o sono humano de um jeito claramente mensurável, e o absoluto pior de
uma noite de sono geralmente acontece durante a lua cheia.
Se correto, esse
achado poderia muito bem explicar a teoria da loucura da lua cheia: afinal, se
ninguém consegue alcançar uma boa noite de sono durante a lua cheia, faz
sentido que veríamos muito mais coisas estranhas do que uma noite rotineira.
1 – Sombras Lunares
No momento em que Neil Armstrong e Buzz Aldrin chegaram na
paisagem alienígena da Lua, eles logo fizeram uma incrível descoberta: as
sombras da Lua estavam bem mais escuras do que as da Terra devido à falta de
atmosfera. Tudo que em que o Sol não brilhou diretamente estava totalmente
preto. Quando seus pés pisaram em uma sombra, eles não conseguiam mais os ver
mesmo com o fato de que o Sol estava brilhando no céu.
Apesar eles logo descobrirem que sua visão poderia se
ajustar ao escuro, o contraste constante entre áreas escuras e claras se
permaneceu um desafio. As coisas se tornaram ainda mais estranhas quando eles
perceberam que algumas de suas sombras tinham “halos”, contornos luminosos
causados pelo efeito de oposição, um fenômeno que faz com que certas áreas
escuras apareçam cercadas por uma auréola brilhante quando vistas de certo ângulo
do Sol.
As sombras da Lua criaram diversos problemas nas missões de
Apollo. Alguns astronautas achavam suas tarefas de manutenção impossíveis pois
suas próprias mãos bloqueavam o que estavam fazendo, enquanto outros achavam
que estavam pisando em buracos profundos por causa das sombras que também se
pareciam com buracos… assim fica difícil, não é mesmo?
Extra – Magnetismo Lunar
Um dos maiores mistérios da Lua é a falta do seu campo
magnético – o que provou ser um problema real quando as pedras lunares que os
astronautas trouxeram de volta nos anos 60 e 70 foram descobertas por serem
magnéticas.
Será que eram de origem alienígena? Como poderiam ser magnéticas se
a Lua mesma não é?
A ciência descobriu desde então que a Lua na verdade
costumava ter um campo magnético. O fato ainda está em processo no que
exatamente aconteceu para fazer com que sumisse, mas há duas principais
teorias.
Um time de pesquisadores acha que é por causa dos movimentos naturais
do núcleo de ferro da Lua, enquanto outros defendem que deve ter algo a ver com
uma série de impactos com grandes rochas espaciais.
Os Estados Unidos expandiram as sanções contra a Rússia em conexão com a
situação na Ucrânia, disse o Ministério das Finanças dos EUA. Aos cidadãos
russos contra os quais foram introduzidas sanções pessoais foram adicionadas
sete pessoas ligadas a empresas privadas e ao setor bancário. Sanções setoriais
foram aplicadas a oito organizações e dois navios-tanque — Marshal Zhukov
e Stalingrad.
A Casa Branca ameaça o Kremlin de "resposta
adequada" pela interferência, alegadamente realizada por "hackers
russos", nas eleições norte-americanas, a administração Obama expande
as sanções antirrussas — tudo exatamente um mês antes da posse do
novo presidente.
Ao mesmo tempo, o republicano Donald Trump, que vai tomar a
posse oficialmente como presidente dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro de
2017, dedicou uma parte significativa do seu programa eleitoral às relações com
a Rússia.
O presidente eleito não pretende vê-la como o principal inimigo
geopolítico do seu país e está pronto a cooperar com a Rússia em uma série de
áreas — incluindo a luta contra o terrorismo no Oriente Médio.
É óbvio que
a decisão de Obama é contrária à política do seu sucessor. Mais um exemplo.
Trump promete aos americanos a criação de um grande número de novos postos de
trabalho, inclusive através da remoção de todas as restrições à mineração
na América.
Barack Obama introduz a proibição da produção de petróleo e gás em
grandes áreas do Ártico e Atlântico, como foi relatado em um comunicado
conjunto dos dois governos — dos Estados Unidos e do Canadá. A proibição
se deve a uma série de causas ecológicas e foi introduzida no mesmo dia em que
as sanções antirrussas foram alargadas.
Obama pretende prolongar a política do seu gabinete. Para isso, ele toma
decisões precipitadas que contradizem diretamente as intenções de seu
sucessor, como se estivesse tentando definir o vetor da actividade da
administração Trump no período inicial de seu funcionamento, diz o americanista
e professor da Universidade de Finanças do governo russo, Gevorg Mirzayan.
Isto pode ser comparado com a forma como as tropas em retirada colocam
minas em estradas e pontes, dificultando o avanço de seu inimigo que as persegue.
Preocupações vãs? "Estes esforços são na sua maior parte infrutíferos e,
provavelmente, são apenas demonstrativos. Todas as decisões tomadas pelo
presidente anterior podem ser canceladas pelo novo presidente, todas
as proibições impostas — retiradas.
Outra coisa é que para isto é
precisa certa vontade política. Será mais difícil o cancelamento das decisões
aprovadas pelo Congresso, mas aqui também não deve haver nenhum problema,
porque tanto a Câmara quanto o Senado hoje em dia são controlados pelo partido
republicano, então, presumivelmente, Trump não terá quaisquer obstáculos
especiais em superar as consequências da política de seu antecessor",
disse Gevorg Mirzayan.
A proibição da exploração de jazidas de petróleo,
provavelmente, não será fácil de cancelar — tanto porque a ordem executiva
de Obama está relacionada com a decisão do Governo, como porque ela se baseia
na interpretação das normas da lei de 1953.
Alguns especialistas sugerem que
cancelá-la poderá demorar anos de litígios. Relativamente às sanções impostas
pelo presidente ou pela sua administração, o novo presidente pode cancelá-las
de uma penada.
O Ato sobre Estabilidade e Democracia na Ucrânia (Stability and
Democracy (STAND) for Ukraine act), sobre o qual se fala no Congresso desde
a primavera, poderia impedir disso.
Este documento prevê o relacionamento do
cancelamento das sanções antirrussas com o estatuto da Crimeia — elas
podem ser removidas se o presidente fornecer ao Congresso a confirmação do
"restabelecimento da soberania da Ucrânia sobre a Crimeia" ou que
"a decisão sobre o estatuto da península foi aprovada sob controle
internacional e foi reconhecida por um governo ucraniano democraticamente
eleito".
A lei deverá ser válida por cinco anos. No meio de dezembro se
soube que o Senado dos Estados Unidos retirou da discussão este projeto de lei.
A mídia dos EUA diz que por trás de tudo isso estão os lobistas da companhia
petrolífera Exxon Mobil, o chefe da qual, Rex Tillerson, será nomeado por
Donald Trump para o cargo de Secretário de Estado.
Chegar a um acordo com ‘os
seus' Parte das sanções antirrussas foi introduzida por decisão do Congresso, e
se Trump realmente quer removê-las, para isso ele vai precisar do apoio de
ambas as câmaras. Isso não deve ser um problema, porque republicanos
constituem a maioria nas câmaras baixa e alta, disse Gevorg Mirzayan.
"Tudo isso é muito mais complexo, duvida o politólogo do consórcio de
comunicações Minchenko Consulting, Yevgeny Minchenko.
Ele lembra que no Partido
Republicano hoje não há unidade de opiniões em muitas questões, inclusive sobre
a construção de relações com a Rússia. Por isso, o cancelamento das sanções
impostas através de ordens executivas (ou seja, pessoalmente pelo presidente)
significará um desperdício de capital político pessoal — do seu prestígio
no partido.
"Os republicanos têm hoje a maioria em ambas as câmaras
do Congresso, depois da nomeação do Juiz Supremo eles terão a maioria no
Supremo Tribunal Federal, eles controlam a maioria dos governadores e assembleias
legislativas regionais. Tal dominância do Partido Republicano não existe nos
EUA desde 1924.
Ao mesmo tempo, muitos republicanos proeminentes são ainda mais
radicais em relação à Rússia que Obama, a quem eles criticaram por sua política
muito "suave", na opinião deles, em relação a Vladimir Putin",
diz Yevgeny Minchenko.
"O principal objetivo de Trump, agora e nos primeiros meses de sua
presidência, será o desenvolvimento de consensos com o Partido Republicano em
todos os aspectos mais importantes da sua política futura. Ele terá que chegar
a acordos — inclusive com aqueles que ocupam posições diametralmente
opostas", acredita Gevorg Mirzayan.
Um indicador de como Trump conseguirá isso será a aprovação para o cargo de
Secretário de Estado do chefe da Exxon Mobil, Rex Tillerson, que em muito
compartilha as ideias do presidente eleito — especialmente sobre
as relações com a Rússia.
"Se a aprovação de Tillerson for bem
sucedida, isso significará que o Partido Republicano chegou a acordo com Trump.
No entanto, ele só poderá conseguir isso através de concessões mútuas, por isso
ele, provavelmente, terá que desistir de algumas de suas intenções e
promessas", diz Mirzayan.
"Pato manco" tenta andar O presidente,
cujos plenos poderes estão expirando, nos EUA é chamado de "pato
manco" desde meados do século XIX. O Chefe de Estado, que deve em breve
deixar de sê-lo, em regra tenta evitar quaisquer decisões políticas radicais
para não complicar o trabalho de seu sucessor e não colocar sobre ele o peso da
responsabilidade por seus próprios passos controversos.
Esta é uma das
tradições da democracia americana — uma das partes dela tão inalienáveis
como a continuidade do poder, que em muitos aspectos deve ser mantida,
independentemente de qual o partido vencedor.
Eis um exemplo. Em 1952, o republicano Dwight D. Eisenhower substituiu no cargo
de presidente o democrata Harry Truman. No entanto, durante mais dois meses
após assumir o cargo ele continuou discutindo os problemas de política interna
e externa com o seu antecessor.
Outro precedente completamente diferente criou Bill Clinton, que em 2001
indultou cerca de mil e quinhentas pessoas condenadas por vários crimes,
inclusive o seu irmão Roger.
Clinton assinou o decreto de perdão poucas horas
antes do termo do seu mandato, e nos Estados Unidos ele ainda é culpado por
esse fato. Barack Obama pode, se não ofuscar, pelo menos continuar o que foi
feito por Bill Clinton. O presidente, cuja indecisão durante todos os oito anos
dos seus mandatos deu muito que falar nos EUA, já depois de reeleito tomou
decisões graves, diretamente contrárias às intenções do seu sucessor.
Mídia ocidental apreciou um tweet da Embaixada russa em Londres, em resposta à
decisão de Barack Obama de deportar 35 diplomatas russos. O tweet inclui a
imagem de um "pato coxo". "Pato coxo" [Lame duck, em
inglês] é um termo informal que se aplica a um presidente que se prepara para
deixar o cargo, quando o seu poder e influência já são reduzidos.
Fora do
contexto, as acepções da palavra ‘lame' têm conotações na maior parte
negativas — é traduzida como "desastroso", "fútil",
"miserável".
President Obama expels 35 diplomats in Cold War deja vu. As everybody, incl people, will be glad to see the last of this hapless Adm.
Traducir del inglés
"A Rússia se riu da posição do "pato coxo"
Barack Obama depois de os EUA aprovarem novas sanções", escreve o The
Washington Times.
"A Embaixada russa acabou de responder às sanções dos EUA com um meme.
Sério", escreve o Mashable. The Independent assinalou que a resposta russa
à decisão de deportar os diplomatas foi "rápida e divertida".
Ao mesmo tempo, Business Insider chamou o tweet da Embaixada
russa de "reação de gozação".
Os Estados Unidos impuseram na quinta-feira (29) novas sanções contra algumas
entidades e políticos russos, acusando Moscou de tentar influenciar os
resultados das recentes eleições norte-americanas.
Foi anunciada a expulsão de
35 diplomatas russos, que o presidente Barack Obama chamou de "oficiais da
inteligência russa".
O líder norte-americano não concedeu qualquer
evidência disso. Além da imagem do pato, o tweet da Embaixada chama
as ações das autoridades dos EUA o "dejà vu da Guerra Fria".
"Como todo mundo, incluindo os americanos, nós ficaremos felizes de ver o
fim desta administração falhada", diz o tweet.
A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas
ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua
vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na
política externa ao novo dono da Casa Branca.
A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas
ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua
vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na
política externa ao novo dono da Casa Branca, disse o membro do Comitê de Assuntos
Internacionais da Duma, Sergei Zheleznyak, comentando a introdução de novas
sanções antirrussas e deportação de diplomatas russos.
"Com suas ações
inadequadas em política externa, a administração Obama, que está terminando seu
mandato, está tentando se vingar de Trump pela vitória nas eleições e complicar
ao máximo a vida da equipe do novo presidente norte-americano.
As convulsões
políticas do atual governo dos Estados Unidos contra o nosso país não podem ser
explicadas de outra maneira", disse Zhelezyiak aos jornalistas.
De acordo com ele, os "falhados políticos, saindo, tentam bater com a
porta com força, mostrando ao mundo seu ódio histérico e violando
as normas existentes da diplomacia e do bom senso".
"Obama, infelizmente, foi incapaz de vencer suas paixões e deixar a
presidência de uma maneira bonita, o que definitivamente fez baixar sua
reputação até um nível abaixo do chão", disse Zheleznyak.
O deputado
acredita que Obama está tentando de todas as maneiras possíveis pregar uma
peça do novo presidente dos EUA e complicar ao máximo o ambiente em política
externa para o novo dono da Casa Branca.
"Se o excêntrico Obama acredita
que com ações destrutivas tais como a deportação de diplomatas russos e
fechamento de nossas missões diplomáticas pode fazer a Rússia soberana mudar
sua política, então ele obviamente se equivocou", frisou.
"Seria
estranho esperar dele justificações pelos inventados ataques de hackers e
outros "crimes" imaginados, mas nós não vamos assistir calados às
constantes invectivas e desacatos.
Contudo, a Rússia não equipara Obama e sua
administração a todo o povo americano, com o qual os russos estão prontos para construir
uma cooperação construtiva baseada na igualdade", acrescentou Zheleznyak.
Ele lembrou que o líder americano recém-eleito, Donald Trump, tem repetidamente
manifestado sua opinião sobre a importância das relações russo-americanas e seu
desenvolvimento.
"Não temos ilusões quanto a uma solução instantânea das dificuldades
acumuladas nas nossas relações após a tomada de posse do novo presidente dos
EUA, mas esperamos que o Sr. Trump se mostre como um político adequado nos
assuntos internacionais e aborde os problemas acumulados da América, em vez de
criar novos, como foi feito pelo seu antecessor", concluiu o deputado.
Na
quinta-feira (29), os EUA aplicaram sanções em relação aos serviços de
inteligência e um número de indivíduos da Rússia, os tendo acusado de "intervenção
nas eleições", e anunciaram a deportação do país de 35 diplomatas russos
que foram considerados por Obama como "agentes da inteligência
russa".
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que a Rússia
discorda categoricamente das acusações infundadas dos EUA contra Moscou. Às
sanções de Washington, disse ele, será dada uma resposta adequada no sentido
definido pelo chefe de Estado.
Sete meses depois do afastamento de Dilma Rousseff, centenas
de milhares de brasileiros que foram às ruas apoiar o pedido de
impeachment têm todo direito de se mostrar indignados com as descobertas
recentes sobre Michel Temer e seus auxiliares diretos.
Minha opinião é que essas pessoas deveriam pelo menos
admitir que vestiram nariz de palhaço quando resolveram ignorar
denúncias frequentes que mostravam que o país assistia a um espetáculo de
caráter seletivo, onde objetivos de natureza política tinham
prioridade sobre fatos e provas de caráter criminal.
A leitura do volume 2 dos Diários da Presidência
mostra que Fernando Henrique Cardoso, tinha perfeita noção de que se
preparava um embuste para iludir o país com discursos de falso moralismo mas
preferiu emprestar a biografia para dar respeitabilidade a um circo político
que Joaquim Barbosa classificou como "encenação" do Congresso.
Os registros das 868 páginas mostram Fernando Henrique
preferiu o silêncio quando poderia ter falado -- e muito. Deixou lembranças e
observações para a história, aos estudiosos do futuro mas não agiu de
acordo com o que conhecera e sabia, O volume 2 veio a público em maio, quando a
sorte de Dilma recebia o tratamento final na Câmara de Eduardo Cunha,
Jair Bolsonaro e as lideranças do PSDB, produzindo uma cena lamentável de
barbárie política.
Compreende-se pela leitura do Diário que FHC conhecera
de perto a liderança do PMDB que, em torno de Michel Temer, Geddel Lima e
Eliseu Padilha, preparava-se para o assalto ao poder.
Em 1997, dezenove anos antes, Fernando Henrique
encontrava-se na segunda metade de seu primeiro mandato como presidente da
República, quando teve a oportunidade de redigir suas impressões opiniões sobre
o triunvirato Temer-Geddel-Padilha no volume 2 dos Diários da Presidência.
Verdade que em 1997 ele não podia imaginar que estava
produzindo um relato precioso para se examinar o comportamento de cada um
desses personagens, quase vinte anos mais tarde. Até por isso, o texto tem um
caráter especialmente valioso, já que Fernando Henrique Cardoso teve
uma experiência bastante concreta, digamos assim.
De olho na joia da coroa da Esplanada, o Ministério dos
Transportes, tradicional ponto de negócios com grandes empreiteiras -- as
mesmas que em nossa época fariam delações premiadas na Lava Jato -- o trio
queria emplacar Padilha a frente da pasta mais disputada de Brasília. Fernando
Henrique resistia. Deixou palavras que mostram uma certa bravura, o esforço de
quem precisava do apoio do PMDB mas fazia questão de registrar sua preocupação
com princípios e a disposição de resistir a pressões indevidas.
Está lá, na página 167, uma descrição crua da
situação: "o PMDB entrou no nível da chantagem," escreve FHC,
referindo-se ao esforço de Geddel para trocar votos para garantir a provação do
Fundo de Estabilização Fiscal, peça-chave do plano Real, "pela nomeação do
ministro".
Já o atual presidente da República, Michel
Temer, diz FHC, com uma ponta de ambiguidade, encontrava-se
"um pouco atordoado, mas também participando." Conforme o
presidente, "parece que está havendo aí um lobby muito forte (a favor de
Padilha). Isso já torna a nomeação mais perigosa."
Três páginas adiante, na noite de 29 de abril
de 1997, a desconfiança fica escancarada. O presidente senta-se para relatar
uma conversa com o tesoureiro Sérgio Motta, ministro das Comunicações e
operador político do governo. Para FHC, a pressão é tão grande que "está
cheirando mal."
Vamos ler o trecho, na íntegra, com
riqueza de detalhes: "no domingo, encontro o Sérgio Motta, ele muito
nervoso, realmente nervoso. Foi a uma reunião na casa do Michel Temer, numa
festa, e lá o Geddel, o líder do PMDB, dizia que se o Sérgio quisesse aprovar o
Fundo de Estabilização Fiscal, tinha que nomear logo o ministro, tem que o ser
o Eliseu Padilha, uma coisa explícita. Eu já tinha decidido que não vou nomear
Eliseu Padilha nenhum, porque esta pressão está cheirando mal." Em
seguida, Fernando Henrique esclarece: "até tenho simpatia pelo Eliseu mas
do jeito que as coisas estão se colocando, isso está mal."
Por vários semanas, Fernando Henrique deixou
registrada sua má vontade com o ministeriável, que iria se tornar
ministro-chefe da Casa Civil e homem forte do governo Temer. Só se referia ao
gaúcho Padilha como "aquele rapaz do Rio Grande do Sul."
(Também parece divertir-se chamado Aécio Neves pelo diminutivo Aecinho). Quem
tivesse lido o diário, na época, teria certeza de que Padilha jamais se
tornaria ministro de FHC.
Três semanas depois, ocorreu aquilo que costuma
se passar no mundo político, com tantos personagens, de todos os partidos,
mesmo aqueles que não escrevem Diários.
Em 22 maio de 1997, menos de um
mês depois de ter escrito que não iria "nomear Eliseu Padilha nenhum, essa
pressão está cheirando mal," Fernando Henrique lhe deu posse no
ministério, permitindo que ali ficasse por até novembro de 2001, ou seja, por
quatro anos seguidos.
A passagem de Padilha pela Esplanada foi marcado por
rumores e denúncias, em grande parte vocalizadas por Pedro Simon, voz histórica
do PMDB gaúcho.
A opinião corrente era que aquele ministério estava mesmo
"cheirando mal", embora nada tivesse sido demonstrado contra o ministro.
Em qualquer caso, é bom admitir, a oposição não tinha força política para isso.
Sequer foi capaz de convocar o ministro para dar explicações no Congresso.
"O Geddel se mobilizou para comandar a tropa de choque que protegeu o
Padilha, " lembra um parlamentar presente, bastante ativo, na época,
referindo-se ao futuro ministro cuja permanência no Planalto tornou-se
insustentável quando se revelou seu empenho para salvar um apartamento
milionário em Salvador num investimento condenado pelo patrimônio histórico.
Duas décadas mais tarde, em julho de 2015, quando
especulou-se sobre a possibilidade de um encontro entre FHC e Dilma Rousseff,
pois eram claros os sinais de que a democracia encontrava-se em situação de
risco, o ex-presidente usou sua página no Facebook para recusar qualquer
contato com uma presidente eleita por 53,5 milhões de votos, que no dia de seus
80 anos redigira uma carta-homenagem de reconhecida generosidade, muito além de
todo protocolo e toda conveniência política.
"O momento não é para a busca de aproximação com
o governo mas sim com o povo", escreveu Fernando Henrique. "Qualquer
conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o
que não deve ser salvo."
Na verdade, o que não deveria ser salva era uma articulação
que produziu a mais grave ruptura institucional desde abril de 1964, abrindo um
processo de destruição de direitos e permanente instabilidade -- cuja
origem se encontra na quebra da soberania popular.
Repetindo 1997, quando
acabou cedendo a uma operação que estava "cheirando mal", em 2016
ficou em silêncio e fez o que se sabia que não deveria ser feito.
Obama expulsa 35 diplomatas russos por suposta interferência
em eleição
29/12/2016 18h20 Washington Da Agência Ansa
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, impôs hoje
(29) sanções contra dirigentes do governo e da inteligência da Rússia por conta
da suposta interferência do país na eleição vencida por Donald Trump. As
informações são da agência Ansa.
Para Obama, a decisão é uma resposta necessária aos esforços
para prejudicar os interesses dos EUAEPA/Michael Reynolds/
Agência Lusa
De acordo com a Casa Branca, os cinco indivíduos e seis
entidades afetados estão envolvidos em "significativas atividades
cibernéticas maliciosas".
O Departamento de Estado também expulsou 35
diplomatas da Embaixada de Moscou em Washington e do consulado em São
Francisco, dando a eles e suas famílias 72 horas para deixarem o solo
norte-americano.
Além disso, os russos não terão mais acesso a dois complexos
estatais em Maryland e Nova York. "Ciberativistas da Rússia tentaram
influenciar a eleição, erodir a fé nas instituições democráticas dos EUA e
levantar dúvidas sobre a integridade do nosso processo eleitoral",
informou um comunicado da Casa Branca.
As sanções serão impostas pelo Departamento do Tesouro e
atingirão o Diretório Principal de Inteligência (GRU) e o Serviço Federal de
Segurança (FSB), sucessora da KGB. A lista inclui três companhias que deram
apoio a operações do GRU, quatro oficiais da agência e dois civis acusados de
"usar meios cibernéticos para causar a apropriação indevida de informações
pessoais".
"Essas ações se seguem a repetidos avisos públicos e
privados que nós demos ao governo da Rússia e são uma resposta necessária e
apropriada aos esforços para prejudicar os interesses dos EUA", disse
Obama por meio de uma nota.
A notícia de que o presidente estava estudando sanções
contra Moscou surgiu na quarta-feira (28), elevando a tensão com o Kremlin na
reta final de seu mandato. Recentemente, a CIA afirmou que hackers russos
vazaram emails do Partido Democrata para beneficiar Trump, que
promete adotar uma postura mais amigável a Putin.
Divulgadas pelo WikiLeaks, as mensagens indicavam um suposto
favorecimento da cúpula da legenda à candidata Hillary Clinton, em detrimento
de Bernie Sanders. Segundo os serviços de inteligência dos EUA, o ataque
cibernético teve o aval do próprio presidente da Rússia, que nega as acusações.
Ao assumir a Casa Branca, Trump colocará no Departamento de
Estado o CEO da petrolífera Exxon Mobil, Rex Tillerson, que mantém boas
relações com Putin.
A voz estridente anunciava a última chamada para meu
embarque quando deparei com o desconto na compra do livro sobre o juiz Sérgio
Moro e estanquei imobilizado diante da oferta, naquela espécie de vertigem que
acontece quando algo está prestes a se revelar para nós e vem emergindo com
força das profundezas de nosso inconsciente.
Parecia vir à tona uma onda de
humor diante do óbvio ridículo da pechincha estampada sobre o nome do bastião
valoroso e justiceiro implacável do moralismo atual (ou deveria dizer morolismo?),
mas a graça perdeu parte de sua força antes de alcançar a superfície.
É muito mais do que um fracasso de vendas, é a desgraça de
um grande projeto! - Gritou de sua mesa o editor, exasperado entre faturas e
planilhas porque a edição do livro que arrebentaria todos os recordes de vendas
encalhara em todo o país, inclusive na capital paulistana.
O gerente de
promoções, encolhido num canto da sala debaixo de sua culpa tentava se
justificar: todos os sinais indicavam que seria o maior sucesso uma obra
laudatória ao grande paladino da justiça (ou deveria dizer do justiçamento?),
cujas batalhas ajudaram a derrubar a presidente que assumira publicamente ser
presidenta.
É que tudo parecia se encaixar bem, continuou o gerente de vendas,
porque a operação lava-jato, como o nome indicava, seria algo rápido, zás-trás
e eficiente, derrubaria um dos partidos políticos que usavam a Petrobrás para
se manter no poder, então a oposição assumiria, o juiz viraria herói e pau! - O
livro venderia horrores.
E por que sua estratégia deu errada? – gritou o editor, mais
vermelho ainda em suas origens anglo-saxônicas da baixa Bavária, deixando
propositalmente respingar saliva sobre a cara do pobre gerente de marketing que
abriu tremulamente um painel mostrando a todos que algo saíra fora de controle,
não era culpa dele, o fato era que a operação de investigação da corrupção na
estatal deveria ter ficado restrita a um determinado grupo de políticos, mas a
ambição dos jovens investigadores sob o comando do juiz de família de origem
toscana (ou deveria dizer tucana?) extravasara os limites da opereta e atingiu
a própria orquestra, atrapalhando as provas para sobrar apenas convicção.
O
carro em ladeira abaixo sem freios bateu na rampa do palácio, destruiu
alambrados do congresso e respingou lama em supremas togas e começou o salve-se
quem puder (ou deveria dizer o pudê?).
Então, a velha pilantragem de sempre
começou sua jardinagem na plantação de notícias na mídia sobre anistias gerais,
mas restritas, que retirava a seiva do juiz.
No meio desse devorteio, o livro sobre o capitão do mato
ficou pronto e a gente espalhou o mais rápido que deu, disse o gerente de
distribuição, mas a turma das panelas verde e amarelas parou de ir para a rua e
o prestígio do nosso herói começou a desmoronar (ou deveria dizer
des-moro-nar?) e o preço de capa começou a ficar caro, ninguém mais quer
comprar.
O jeito é a liquidação para não ficar com o estoque na mão e a gente
ter que vender para reciclagem, como papel picado. Bem, em último caso a gente
pode vender o papel picado para a turma de vermelho que agora está ocupando as
ruas, argumentou o gerente de reciclagem, para jogar do alto dos prédios da
Paulista, explicou.
O editor estava visivelmente frustrado diante dos caminhos
pífios que tomara aquela edição destinada a um best-seller (ou deveria dizer
mais vendido?), e informou que tendo em vista que a coisa não deu certo como
previra, reduziria o tamanho de sua empresa dentro do espírito de cortes da
proposta desse governo (ou deveria dizer desgoverno?).
Nesse momento, o jovem publicitário Ganhais Santana, recém
contratado pela editora, informou que havia recebido uma ligação de fonte
idônea e forte no governo e todos na reunião fingiram não saber que se tratava
de um ministro soteropolitano (ou deveria dizer caleropolitano?) sugerindo que
todos os exemplares do Sérgio Moro existentes no país fossem adquiridos a preço
de custo pela secretaria do ex-presidente interino, mas neste momento tive que
correr para a sala de embarque pois meu avião estava fechando as portas e perdi
o resto da conversa.
Putin: A 'Nova Ordem Mundial' está normalizando a pedofilia
no Ocidente
Criado em: Terça, 27 Dezembro 2016 20:13
Vladimir Putin usou sua conferência de imprensa anual de
Natal para acusar as elites liberais ocidentais de abandonar os valores
tradicionais que tornaram seus países grandes. Em vez de construir um
futuro baseado nos valores cristãos sólidos, as elites ocidentais criaram uma
cultura de " excessiva, correção política exagerada " que é
tão destrutiva que vai levar à queda da civilização ocidental se não estiver
preso.
Em uma pergunta e resposta sessão de quase quatro horas, o
presidente russo realizada para frente sobre o estado de seu país e do mundo,
dizendo que há uma pressão internacional para uma Nova Ordem Mundial que irá
" retirar a soberania nacional " e "destruir a
identidade e Da diversidade criada por Deus ".
Para alcançar esse objetivo, Putin afirma que as elites
ocidentais começaram a rejeitar as raízes nas quais sua sociedade foi
construída.
" Muitos estados ocidentais têm tomado o caminho
em que eles negam ou rejeitar suas próprias raízes, incluindo as suas raízes
cristãs que formam a base da civilização ocidental. Nestes países, a base
moral e qualquer identidade tradicional estão sendo negados - até mesmo
identidades de gênero nacional, religiosa, cultural e estão a ser negado ou
relativizado ".
" Nesses países, a base moral e qualquer
identidade tradicional estão sendo negados - identidades nacionais, religiosas,
culturais e até mesmo gênero estão a ser negado ou relativizado. Lá, a
política trata uma família com muitas crianças como igual a uma parceria
homossexual (juridicamente).
Os excessos e exageros de correção política nesses países
levam, de fato, a uma séria consideração pela legitimação dos partidos que
promovem a propaganda da pedofilia.
"As pessoas em muitos estados europeus estão realmente
envergonhadas de suas afiliações religiosas e estão com medo de falar sobre
elas".
Putin diz que a situação tornou-se tão extrema na cultura
ocidental, que as pessoas estão agora a ensinou que " A fé em Deus é
igual a fé em Satã" . Dizer o contrário seria correr o risco de
ser politicamente incorreto - o grande crime de nossa era.
" Feriados e celebrações cristãs são abolidos ou
'neutra' renomeado, como se sentiam vergonha dos feriados cristãos. Com
este método, esconde-se os valores morais mais profundos dessas celebrações.
"E esses países tentam forçar este modelo para outros
países, globalmente. Estou profundamente convencido de que este é um
caminho direto para a degradação e primitivização da cultura.
Isso leva a uma profunda
crise demográfica e moral no Ocidente. O que pode ser uma evidência melhor
para a crise moral de uma sociedade humana (no Ocidente) do que a perda de sua
função reprodutiva? "
Os países ocidentais não podem sobreviver reprodutivamente
" Hoje quase todos" desenvolvido "os
países ocidentais não podem sobreviver reprodutivamente, nem mesmo com a ajuda
de migrantes.
Sem os valores morais que estão enraizados no cristianismo e
em outras religiões do mundo, sem regras e valores morais que se formaram e se
desenvolveram ao longo de milênios, as pessoas inevitavelmente perderão sua
dignidade humana ".
Putin não tinha remorsos com a determinação da Rússia em
defender os valores ocidentais.
" E nós achamos que é certo e natural para
defender e preservar esses valores morais (cristãos)."
A tentativa de criar um governo mundial único
Putin também advertiu que há uma tentativa de criar um
governo de um mundo que iria acabar com Estados soberanos - um resultado que
levaria à " rendição da própria identidade de um " e a perda
de " diversidade criada por Deus".
" Ao mesmo tempo que este processo a nível
nacional no Ocidente, observa-se a nível internacional as tentativas para criar
um modelo unipolar, unificado do mundo, relativizar e remover instituições de
direito internacional e da soberania nacional.
"Em um mundo tão unificado e unipolar, não há lugar
para estados soberanos. Tal mundo precisa apenas de vassalos.
"De uma perspectiva histórica, um mundo tão unipolar
significaria a entrega da própria identidade de uma e da diversidade criada por
Deus ."
Há um rio de ferro que corre cada vez mais depressa no
interior da Terra
Três satélites europeus têm observado o campo magnético
terrestre nos últimos três anos, para detectarem todas as suas mudanças e
“verem” como é que este escudo invisível do planeta está a ser gerado no seu
interior. Agora fizeram a sua primeira grande descoberta.
Ilustração do campo magnético da Terra, um escudo que nos
protege da radiação cósmica e das partículas electricamente
carregadas emitidas
pelo Sol ESA/ATG MEDIALAB
Por baixo da Sibéria e do Alasca, bem no interior da Terra,
está a correr um rio de ferro líquido. Vai em direcção a oeste e move-se cada
vez mais depressa – uma descoberta feita graças às observações de três
satélites lançados em 2013 pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Esse rio encontra-se no núcleo externo da Terra, rico em
ferro e níquel, a cerca de 3000 quilómetros de profundidade.
O nosso planeta
tem 12.700 quilómetros de diâmetro e é composto por camadas: a seguir à crosta
e ao manto está o núcleo externo e, depois, o interno. Enquanto o núcleo
interno é sólido, indo dos 5100 quilómetros de profundidade até ao centro da
Terra, o núcleo externo é líquido e vai dos 2900 quilómetros até aos 5100.
Este
líquido, superquente e em movimento, gera correntes eléctricas que, por sua
vez, criam o campo magnético do planeta.
Ilustração da corrente de ferro derretido no núcleo externo
da
Terra e da constelação de satélites que a descobriu ESA
Ora o campo magnético da Terra muda constantemente. Além
disso, não há muitas maneiras de olhar para o interior profundo da Terra – as
medições do campo magnético são uma dessas maneiras (as ondas sísmicas são
outra).
Ao registarem-se pormenorizadamente as mudanças do campo magnético é
então possível inferir como é que o ferro se está a movimentar no interior do
planeta.
Por isso, a ESA lançou três satélites gémeos – na missão Swarm e que
custará cerca de 230 milhões de euros – para fazer medições muito rigorosas do
campo magnético terrestre e destrinçar todas as fontes que contribuem para ele.
Ainda que a fonte principal seja o núcleo externo, há outras
mais, como rochas magnetizadas presentes na crosta terrestre e a ionosfera, uma
das camadas exteriores da atmosfera.
O campo magnético do planeta é o resultado
da contribuição de diversas fontes, formando um escudo que nos protege da
radiação cósmica e de partículas electricamente carregadas emitidas pelo Sol, e
que são perigosas para nós e para as telecomunicações, por exemplo.
“As
medições precisas dos satélites da constelação Swarm vão permitir separar as
diferentes fontes de magnetismo, tornando mais claro o contributo do núcleo”,
explica a ESA em comunicado.
Foram as medições dos satélites Swarm que permitiram
descobrir o rio de ferro na região do Pólo Norte, cujos materiais derretidos
não só se deslocam mais depressa do que aqueles que estão à sua volta como o
fazem cada vez mais depressa.
Publicados num artigo científico na revista Nature
Geoscience, por investigadores da Universidade de Leeds (no Reino Unido) e da
Universidade Técnica da Dinamarca, os resultados das observações indicam que
o ferro por baixo da Sibéria e do Alasca está agora a andar 45 quilómetros
por ano, ou seja, cerca de cinco metros por hora.
E que esta velocidade
triplicou nos últimos 15 anos.
“Pode parecer que 45 quilómetros por ano não é muito. Mas
nunca vimos nada mover-se tão depressa no interior da Terra”, sublinha Christopher
Finlay, investigador da Universidade Técnica da Dinamarca e que está envolvido
no projecto Swarm. “E é três vezes mais rápido do que tudo o resto no núcleo da
Terra”, acrescenta o investigador, citado num comunicado da sua universidade.
Este rio tem cerca de 420 quilómetros de largura, estende-se
por 7000 quilómetros de comprimento e é provável que vá até aos 5000
quilómetros de profundidade.
Os cientistas comparam-no a um fenómeno existente
na atmosfera a grande altitude – as correntes de jacto, que são correntes
estreitas de vento forte e que corre de forma quase horizontal.
“É uma
descoberta fascinante. É a primeira vez que vimos esta corrente de jacto de
forma tão clara”, diz Christopher Finlay, referindo-se ao ferro líquido.
“Esta
corrente de jacto pode ser importante no dínamo que gera o campo magnético da
Terra. Também pode estar a causar mudanças na taxa de rotação do núcleo interno
da Terra. Ao compreendermos melhor a física do núcleo, acabaremos por fazer
melhores previsões sobre as mudanças futuras do campo magnético da Terra”,
acrescenta o investigador.
“É provável que haja mais surpresas”, antevê por sua vez
Rune Floberghagen, responsável da ESA pela missão Swarm. “O campo magnético
está sempre a mudar, o que até pode levar a corrente de jacto [de ferro
derretido] a mudar de direcção.”