OAB-PR pede para participar de audiência em que Lula vai
prestar depoimento como réu
Advogado de Lula pediu ao Conselho da Ordem dos Advogados do
Brasil para que entidade acompanhasse a oitiva no dia 10 de maio.
Por Samuel Nunes, G1 PR, Curitiba
05/05/2017 21h19 Atualizado 05/05/2017 21h28
presença do
representante da OAB-PR (Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB-PR) enviou ao juiz Sérgio Moro um pedido para que o procurador-geral da
entidade possa participar da audiência marcada para o dia 10 de maio, em que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ser ouvido na condição de réu.
O requerimento foi feito a partir de um pedido do advogado
Cristiano Zanin Martins, que representa Lula. Ele recorreu à entidade, para que
ela enviasse um representante à audiência.
Conforme o documento da OAB-PR, o procurador-geral da
entidade, Andrey Salmazo Poubel, foi designado para participar da audiência. A
Ordem quer que ele avalie se Martins terá direito a cumprir com o papel de
advogado.
"Há de se atentar, por óbvio, em que pese tudo que
circunda os autos, que o objetivo da OAB-PR não é de causar tumulto ou
embaraços para a realização do ato. Ao contrário, visa somente auxiliar na
manutenção da ordem jurídica vigente e na proficiência processual, o que trará
benefícios a todos os atores processuais", diz a Ordem no pedido.
Agora, caberá ao juiz Sérgio Moro definir se libera ou não a
entrada do representante da OAB-PR na audiência. No despacho em que transferiu
a oitiva do dia 3 para o dia 10 de maio, o magistrado havia determinado que
apenas as pessoas ligadas ao processo teriam acesso.
"Desde logo,
esclareço que, na referida audiência, será, por questões de segurança,
permitida somente a presença do MPF, dos advogados do Assistente de Acusação,
do acusado e de seus advogados e dos defensores dos demais acusados, sem exceções,
disse.
Cerceamento de defesa
Durante as várias audiências do processo em que Lula é
acusado de receber propina da construtora OAS, a defesa do ex-presidente
reiteradamente reclamou da postura de Sérgio Moro. Os advogados e o juiz
discutiram em diversas oportunidades, inclusive alterando o tom de voz.
Uma das principais reclamações feitas pelos advogados é a de
que Moro induzia os depoimentos das testemunhas e réus, além de, eventualmente,
perguntar sobre assuntos que não constavam nos autos da denúncia contra o
ex-presidente.
Eles dizem que o juiz pratica o chamado "lawfare", que
é o uso de instrumentos legais para atingir objetivos políticos pessoais. O
juiz nunca se manifestou a respeito publicamente.
Fonte: http://g1.globo.com/
Tem que ser ao vivo,o Brasil todo quer ver,ninguém confia em Sérgio Moro(bandido).
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