DECISÃO EM BLOCO: PT pedirá a liberdade do ‘presos
políticos’ Dirceu, Palocci e Vaccari; SAIBA!
7 de maio de 2017
O PT de São Paulo decidiu, em congresso estadual, dar
tratamento de preso político aos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci,
além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Aprovada por unanimidade pelos 999 delegados estaduais do
PT, uma moção propõe que o partido exija a liberdade dos três.
“É um erro e faz o jogo do juiz [Sergio] Moro punir alguns
petistas ‘culpados’ por delatores manipulados por procuradores, juízes e
policiais quando os presos sabidamente não têm liberdade para se defender. O PT
deve exigir a liberdade para o presos políticos José Dirceu,Vaccari e Palocci.
O texto, que foi apresentado pela chapa Unidade pela
Reconstrução do PT, diz também que a “República de Curitiba” mantém dirigentes
do PT presos há mais de ano, alguns sequer condenados no “regime de exceção”
que se instala no país.
A moção será também submetida ao congresso nacional do PT,
programado para os dias 1 e 2 de junho. Eleito presidente do PT de São Paulo
horas depois da aprovação do texto, o ex-prefeito Luiz Marinho afirma que esta
é uma moção “de carinho e de afeto”.E justifica: “O que queremos mostrar é
todas arbitrariedades e a perseguição que o partido está sofrendo”.
Em seu discurso de agradecimento, Marinho informou que
acompanhará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é amigo, em seu
depoimento ao juiz Sergio Moro, marcado para quarta (10).
Na volta de Curitiba, avisou, visitará Dirceu, numa
demonstração de que o PT “não esconde suas preferências”. Ao falar sobre o caso
de Vaccari, o futuro presidente estadual do PT diz ainda que os tesoureiros dos
demais partidos deveriam estar também presos.
“Não estamos pedindo que sejam complacentes com o PT, mas
corretos”, alega Marinho. Em seus discurso, Marinho defendeu “revirar todos os
cantos deste Estado para colocar em pé de guerra a militância para derrubar os
tucanos, pé de guerra para derrotar o golpe”.
Presentes ao encontro estadual do PT, petistas criticaram
Moro por exibir um vídeo recomendando que os apoiadores da Lava Jato desistam
de ir a Curitiba nesta quarta-feira (10), data do julgamento de Lula. Para um
dirigente do partido, Moro sabia que os militantes petistas estariam em maior
número e, por isso, publicou um apelo nas redes sociais.
O ex-ministro Alexandre Padilha chamou a medida de
inapropriada e ironizou: “Se ele gosta tanto de vídeos, deveria autorizar a
veiculação do depoimento de Lula”.
Para o presidente estadual do PT-SP, Emídio de Souza, “Moro
não tem que se comportar como chefe de torcida organizada dizendo quando tem
que gritar e se calar”. “O campo dele deve ser nos autos e só”, acrescenta.
Agência Brasil – CLICK POLÍTICA.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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