Postado em 19 novembro 2016
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante assinatura de
acordo de cooperação para criar programa habitacional exclusivo para militares
das Forças Armadas.
Benefício exclusivo para a categoria será semelhante ao
“Minha Casa, Minha Vida”
A partir de acordo de cooperação técnica assinado nesta
quinta-feira (17) pelos Ministérios da Defesa e das Cidades com a Caixa
Econômica Federal, integrantes das Forças Armadas terão acesso à política
específica de financiamento habitacional.
Inicialmente, 75 mil militares devem
ser atendidos pelo programa. O acordo deve passar, nas próximas semanas, pela
avaliação de técnicos, que vão definir os detalhes de como o programa deve
funcionar.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que, se
necessário, podem ocorrer mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida para
atender a demanda dos militares. Ele não soube dizer se haverá alocação
diferenciada de recursos e nem quantas unidades habitacionais seriam
disponibilizadas.
“Estamos trabalhando com os mesmos recursos do Minha Casa,
Minha Vida. É bom lembrar que a família do militar, hoje, tem direito a acessar
o programa como existe, e já existem programas que, do ponto de vista do acesso
de renda, são compatíveis para o atendimento. Mas estamos falando de algo
diferente, estamos falando sobre a possibilidade de atendimento em conjuntos de
convivências, que sejam construídos de forma exclusiva para a família militar
ou outras características que venham a ser desenvolvidas”.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que os
beneficiados serão os militares com menor renda, soldados, cabos e sargentos,
que hoje correspondem a 60% do total de membros das Forças Armadas. Para
justificar a necessidade da política habitacional direcionada aos militares,
Jungmann destacou a rotina peculiar das famílias de militares e ressaltou que
eles precisam de atenção diferenciada do Estado.
“Eles são brasileiros que
trabalham muito duro, em condições muito especiais, deslocados a qualquer hora,
sem hora extra, muitas vezes correndo risco. De certa forma, é um retorno que é
dado pelo país”, disse Jungmann. A expectativa do ministro da Defesa é que o
programa entre em vigor em 2017. A duração do acordo é de cinco anos, podendo
ser renovado por mais cinco, dependendo da demanda.
FONTE: http://netdiario.com.br/
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