PERDIDO E SEM PROVAS: Com prazo para audiência se esgotando,
Moro manda fazer ‘devassa’ sobre Lula na Petrobrás; ENTENDA!
1 de maio de 2017
O juiz federal Sérgio Moro pediu a KPMG, atual empresa
responsável pela auditoria na Petrobras, envie em 30 dias informações se ao
auditar as contas da estatal identificou “algum ato de corrupção ou ato
ilícito” envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A informação
fará parte do processo que envolve o ex-ministro Antonio Palocci e o
ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. O despacho de Moro foi proferido
terça-feira (25).
Moro já havia feito o mesmo pedido a outras duas empresas
que trabalharam na auditoria das contas da Petrobras, que deverão informar ao
juiz se foram encontradas irregularidades envolvendo Lula.
O pedido de envio das informações foi feito pela defesa do ex-presidente dentro
do processo. E o juiz Moro fez a solicitação formal às empresas.
Uma das primeiras a enviar as informações ao juiz foi a
empresa PricewaterhouseCoopers, que concluiu que “não foram identificados” atos
de corrupção praticados por Lula na Petrobras.
De acordo com ofício, “não foram
identificados ou trazidos ao nosso conhecimento atos de corrupção ou atos
ilícitos com a participação do ex-presidente, no período entre 2012 e 2016”,
conforme a defesa de Lula divulgou no início da semana.
Em nota, a empresa de
auditoria informou hoje (26) que os dados foram encaminhados ao juiz Sérgio
Moro e que não recebeu nenhum tipo de solicitação dos advogados do
ex-presidente.
A Ernest & Young informou que auditou as contas da
Petrobras entre 2003 e 2005 e, como a condução das atividades empresariais da
estatal não foi fiscalizada, não pode responder sobre a eventual participação
do ex-presidente.
Processo
Na ação penal, Lula e o ex-ministro Antonio Palocci são
acusados de ter conhecimento do repasse de dinheiro de caixa 2 pela Odebrecht
ao PT. Segundo o empresário Marcelo Odebrecht, um dos delatores da Lava Jato,
Palocci era responsável pela indicação de pagamentos que deveriam ser feitos a
campanhas políticas.
Segundo o empreiteiro, os recursos eram depositados em um
conta informal que o partido mantinha com a empreiteira em troca de favorecimentos.
Em depoimento recente perante o juiz Sérgio Moro, o
empreiteiro disse que os fatos ocorreram quando Lula já tinha deixado a
Presidência da República. Durante o depoimento, Marcelo Odebrecht disse que
Lula nunca pediu recursos diretamente a ele e que os repasses tinham sido
combinados com Palocci.
Defesa
Após o depoimento, os advogados de Lula afirmaram que os
delatores não apresentaram provas contra o ex-presidente e que o objetivo das
denúncias é manchar a imagem e comprometer a reputação de Lula.
Os advogados de Palocci afirmaram que o ex-ministro nunca
solicitou vantagens indevidas para campanhas do PT. Palocci disse ao juiiz
Sérgio Moro, na semana passada, que não fez operações de caixa 2 para o PT e
mostrou-se disposto a colaborar com as investigações e apresentar “nomes,
endereços e operações realizadas”, que podem render mais “um ano de trabalho” à
Lava Jato.
CLICK POLÍTICA COM Agência Brasil
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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