No último ano de presidência de Obama, EUA lançam mais de 26
mil bombas em 7 países
MUNDO 10:08 07.01.2017(atualizado 10:09 07.01.2017)
MUNDO 10:08 07.01.2017(atualizado 10:09 07.01.2017)
Em 2016, os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete
países, diz o especialista norte-americano em política externa e segurança
nacional, Micah Zenko, no site oficial do Conselho de Relações Exteriores.
Deste número, 12.191 bombas foram lançadas na Síria, 12.095
no Iraque, 1.337 no Afeganistão, 496 na Líbia, 34 no Iêmen, 12 na Somália e
três no Paquistão.
Zenko frisa que estas estatísticas, sem dúvida, não correspondem ao número
real, que foi diminuído, já que os dados confiáveis são apenas os dos países do
Paquistão, Iêmen, Somália e Líbia, ainda mais porque um ataque aéreo pode ser
efetuado com várias bombas ao mesmo tempo.
Segundo o especialista, no ano
passado, os EUA lançaram 3.027 bombas a mais do que em 2015.
Além disso, no ano
em questão, a Líbia não fazia parte da lista.
"À medida que Obama dá
início às últimas semanas de presidência, haverá avaliações de larga escala
quanto a sua abordagem da política externa, focada na redução das tropas de
combate terrestres norte-americanas (com exceção do aumento marcante [da
presença militar] no Afeganistão), apoiando os aliados locais na área de
segurança e autorizando uso vasto da força aérea", diz-se no relatório
publicado no portal do Conselho de Relações Exteriores dos EUA.
Quanto aos
dados relevantes à Síria e ao Iraque, Zenko e seu colega Jennifer Wilson os
recolheram com ajuda de relatórios do Pentágono e arquivos on-line.
Eles
revelaram que, em 2016, os EUA participaram de 79% de todos os ataques aéreos
da coalizão internacional contra as posições do Daesh no âmbito da
operação Resolução Inerente.
Deste modo, apesar de uma das promessas da campanha
eleitoral de Obama estar relacionada ao fim do envolvimento norte-americano no
conflito afegão, o presidente aprovou o aumento do contingente e lançamento de
1.337 bombas, ou seja, cerca de 400 a mais do que no ano de 2015.
No início de
dezembro, a coalizão publicou um comunicado de imprensa onde reconheceu a morte
de 173 civis no decorrer da respectiva operação.
Fonte: https://br.sputniknews.com/
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