PGR PEDIRÁ INQUÉRITO CONTRA AÉCIO, O ARTICULADOR DO GOLPE
Principal articulador do golpe que arruinou a economia
brasileira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será alvo de um novo pedido de
inquérito da procuradoria-geral da República; o motivo, desta vez, é o
superfaturamento na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, que
foi orçada em R$ 500 milhões e saiu por R$ 2,1 bilhões; na gravação em que
defendeu o golpe para estancar a sangria da Lava Jato, o senador Romero Jucá
(PMDB-RR) ouviu de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, que Aécio seria
o primeiro a ser comido; em nota, o PSDB mineiro disse se tratar de assunto
requentado; de acordo com a Lava Jato, Aécio teria recebido propinas da
Odebrecht, da Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez
30 DE JANEIRO DE 2017 ÀS 16:41
247 – Principal articulador do golpe que arruinou a
economia brasileira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será alvo de um novo
pedido de inquérito da procuradoria-geral da República.
O motivo, desta vez, é o superfaturamento na construção da
Cidade Administrativa de Minas Gerais, que foi orçada em R$ 500 milhões e saiu
por R$ 2,1 bilhões.
As informações da nova investigação contra Aécio foram
antecipadas pelo jornalista Severino Motta, do Buzzfeed, o mesmo que
antecipou a primeira delação da Odebrecht.
Eis um trecho de sua reportagem:
O BuzzFeed Brasil apurou junto a investigadores que
trabalham na Lava Jato que o senador foi acusado de receber dinheiro das empreiteiras
que fizeram as obras da Cidade Administrativa em Minas Gerais: entre elas a
Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. A delação da Odebrecht, inclusive,
fará com que a Andrade seja chamada para um ‘recall’ de sua delação, uma vez
que não revelou os pagamentos destinados a Aécio, em sua colaboração.
Na
delação da OAS, o empreiteiro Léo Pinheiro contou que realizou repasses a
Oswaldo Borges da Costa Filho, o Oswaldinho, apontado como operador e
tesoureiro informal das campanhas de Aécio entre 2002 e 2014.
Pelo relato
de Pinheiro, cujo acordo de delação foi suspenso no ano passado pelo STF, 3%
era o montante da propina paga aos tucanos pela obra mineira.
Na gravação em que defendeu o golpe para estancar a sangria
da Lava Jato, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) ouviu de Sergio Machado,
ex-presidente da Transpetro, que Aécio seria o primeiro a ser comido.
Em nota, o PSDB mineiro disse se tratar de assunto
requentado.
Confira abaixo:
"Trata-se de assunto requentado. O PSDB-MG
desconhece a suposta decisão da PGR e rechaça as também supostas acusações em
relação ao senador Aécio Neves.
O PSDB-MG contesta insinuação de irregularidade
em relação à Cidade Administrativa e informa que o edital da licitação foi
previamente apresentado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, e todos
os procedimentos foram acompanhados e auditados por empresa externa ao estado
contratada via licitação.
Informamos ainda que o senhor Oswaldo da Costa nunca teve
atuação informal nas campanhas do PSDB com as quais colaborou, tendo sempre
atuação formal e conhecida na arrecadação de recursos nas campanhas do
PSDB."
Fonte : http://www.brasil247.com/
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