quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Jornalista mostra que com Odebrecht, ou a Lava Jato investiga PSDB e PMDB ou se desmoraliza de vez

Jornalista mostra que com Odebrecht, ou a Lava Jato investiga PSDB e PMDB ou se desmoraliza de vez
POSTED BY: ADMIN JANUARY 19, 2017
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Jornal GGN – As delações dos 77 executivos e ex-funcionários da Odebrecht provocaram efeitos sobre o acordo da Camargo Corrêa com a Operação Lava Jato. 

Agora, a empreiteira precisará refazer a colaboração, que deve incidir sobre os contratos de obras municipais e estaduais de São Paulo, inicialmente investigados na Castelo de Areia.

Isso porque os executivos, no teor de suas delações, mencionaram casos de corrupção envolvendo a Camargo Corrêa. 

Tanto o PSDB quanto o PMDB devem voltar à mira da Lava Jato, nos indícios de corrupção desde 1996, e destas cerca de 12 obras paulistas,.

Apenas o atual presidente Michel Temer foi citado 21 vezes em planilhas apreendidas em 2009, em busca e apreensão da Castelo de Areia na casa de um dos executivos da empreiteira. 

Á época, Temer era deputado pelo PMDB, entre 1996 e 1998, e teria recebido mais de 340 mil dólares. O atual presidente nega a obtenção de recursos ilícitos

Além de Temer, José Agripino Maia (DEM-RN), José Aníbal (PSBD) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA) foram mencionados na investigação, além do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. 

Mas, sobretudo, as irregularidades de contratos ocorreriam durante a gestão Serra-Kassab (2005-2008) na Prefeitura de São Paulo e de Geraldo Alckmin no governo estadual (2001-2006), quando foi sucessor de Mário Covas (PSDB), também citado em planilhas.

Pagamentos de propinas nos contratos e obras do Rodoanel, no túnel da Avenida Jornalista Roberto Marinho e na expansão do metrô, além de suspeitas em contratos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), de Campinas, foram algumas das apurações que integraram a Castelo de Areia.



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