Advogados de Assange rejeitam sua extradição para os EUA
após clemência a Manning
MUNDO 23:33 18.01.2017(atualizado 23:54 18.01.2017)
© REUTERS/ Axel Schmidt
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, recuou de sua promessa de aceitar a
extradição para os EUA se a Chelsea Manning fosse concedida clemência,
argumentando nesta quarta-feira (18) através de seus advogados que o que ele
realmente pedia era um perdão imediato para a ex-analista do Exército
norte-americano.
Na semana passada, Assange surpreendeu o mundo quando se
ofereceu, através de um comunicado do Wikileaks, a ser extraditado para os EUA
em troca da concessão de clemência a Manning, condenada por vazamento de
centenas de milhares de documentos sobre crimes de guerras do exército
norte-americano ao WikiLeaks.
Após uma longa campanha de ativistas pró-liberdade de informação, Obama
concedeu clemência a Manning na terça-feira (17), comutando a sentença que era
de 35 anos para 7.
A denunciante, agora, será libertada em maio.
"Não há dúvida de que o que o presidente Obama fez não é o que Assange
estava buscando",
disse Barry Pollack, que representa o editor-chefe do
WikiLeaks nos EUA. "O Sr. Assange estava dizendo que Chelsea nunca deveria
ter sido processada, nunca deveria ter sido condenado a décadas de prisão e
deveria ter sido liberada imediatamente".
Segundo relata a AP, Melinda
Taylor, que também representa Assange, disse que a clemência estava "muito
aquém do que o Sr. Assange pediu e do que Manning merecia (que é ser perdoada e
liberada imediatamente)".
Fonte : https://br.sputniknews.com/
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