BOMBA: Deputado afirma que Janot protela escândalo
envolvendo a Globo e FHC; CONFIRA!
17 de janeiro de 2017
Paulo Pimenta (PT-RS) busca junto ao Ministério Público
Federal que seja aberta uma investigação para apurar as conexões entre a Rede
Globo, a Fifa, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e offshores do
Panamá que teriam sido utilizadas para cometer crimes contra o sistema
financeiro, a ordem tributária e a administração pública.
O escândalo,
conhecido como Panamá Papers, utiliza empresas de fachada para lavagem de
dinheiro e ocultação patrimonial.
Em março de 2016, Paulo Pimenta e o deputado Wadih Damous
(PT-RJ) entregaram farta documentação à Procuradoria-Geral da República e
protocolaram uma representação, subscrita por mais de 30 parlamentares,
solicitando abertura de investigação.
No dia 8 de março de 2016, diante do
surgimento de novos fatos, os parlamentares fizeram novo pedido ao MPF.
Sem qualquer resposta, Pimenta protocolou mais uma
representação no dia 10 de maio de 2016. Segundo o deputado, em todas
oportunidades, os parlamentares ouviram como resposta que o MPF “estaria
adotando todos os procedimentos necessários e que seriam informados sobre a
adoção dessas medidas”.
Ontem (16), Pimenta fez nova tentativa, e mais uma vez
cobrou informações acerca das providências adotadas pelo MPF até o momento
sobre o escândalo Panamá Papers. “Ao que tudo indica, a documentação está
parada há quase um ano nas mãos da Procuradoria”, lamentou Pimenta.
Panamá Papers
De acordo com as investigações jornalísticas, empresas de
papel criadas pela Mossack Fonseca auxiliaram na ocultação de fortuna pelo
mundo. Essa empresa panamenha ganhou – e logo perdeu – os holofotes da grande
mídia brasileira por conta das operações policiais Lava Jato.
Representantes da Mossack Fonseca no Brasil, Carolina Auada
e Ademir Auada foram interceptados pelos investigadores da PF destruindo
provas.
Por esse crime eles foram presos, mas, pouco depois, o juiz Sérgio Moro
mandou soltá-los, sob justificativa de que “apesar do contexto de falsificação,
ocultação e destruição de provas, (…) na qual um dos investigados foi
surpreendido, em cognição sumária, destruindo quantidade significativa de
provas, a aparente mudança de comportamento dos investigados não autoriza juízo
de que a investigação e a instrução remanescem em risco”.
O que se soube depois é que a Globo possui ligações com a
Mossack Fonseca. A mansão da família Marinho, em Paraty (RJ), e um heliponto
usado pelos filhos de Roberto Marinho estão registrados no nome de uma empresa
de fachada ligada à Mossack Fonseca, a Vaincre LCC.
Nesse emaranhado de empresas de papel, surge também Brasif,
outra empresa vinculada à Mossack Fonseca. A Brasif, por sua vez, está ligada à
Globo pelo pagamento de Miriam Dutra, jornalista e ex-namorada de FHC.
A Brasif era proprietária da Eurotrade Ltd, com sede nas
Ilhas Cayman. A Eurotrade Ltd. firmou, em 2002, contrato com a jornalista
Miriam Dutra, segundo a qual FHC – com quem ela teria um filho – usou essa
empresa para bancá-la no exterior. A Brasif era concessionária das lojas ‘dudy
free’ nos aeroportos.
A Brasif, segundo a Folha de São Paulo, conseguiu “derrubar
medida criada no governo FHC para limitar a US$ 300 por pessoa (eram US$ 500) o
gasto nos free shops, além de ter dominado praticamente sozinha a concessão
desse tipo de loja em aeroportos.
Fonte : http://clickpolitica.com.br/
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