DEPOIS DE ATEAR FOGO AO PAÍS, AÉCIO DIZ QUE O BRASIL PRECISA
DE MENOS FOGUEIRAS
Da tribuna do Senado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
condenou nesta terça-feira, 4, a reportagem da revista Veja desse fim de
semana, que o acusa de receber propina da Odebrecht em uma conta em Nova York;
para o presidente do PSDB e principal responsável pela situação política do
País, o Brasil precisa de "menos fogueiras"; beneficiário de várias
delações seletivas contra a presidente eleita Dilma Rousseff, incluindo a da
própria Veja na véspera da eleição de 2014, Aécio agora diz que "reputações
não podem permanecer reféns da má-fé de vazamentos selecionados";
"Ontem foi comigo, amanhã violência similar pode ocorrer contra qualquer
outro cidadão. Eu ainda tenho, pela vontade majoritária dos mineiros, esta
tribuna para me defender, mas milhões de brasileiros, que têm direito ao mesmo
respeito e às mesmas garantias legais, não dispõem dela"; ele pediu acesso
à delação de Benedicto Júnior e investigação da origem do vazamento
4 DE ABRIL DE 2017 ÀS 18:43
247 - O senador Aécio Neves subiu à tribuna do Senado
nesta terça-feira, 4, para se defender da acusação de que recebeu propina da
Odebrecht por meio de uma conta em Nova York, supostamente operada por sua
irmã, Andreia Neves. A denúncia foi feita pela revista Veja, que atribuiu a
informação ao ex-executivo Benedicto Júnior.
Em seu discurso, Aécio voltou a negar que tenha recebido
propina da Odebrecht, apesar de citado por outros delatores. Para o presidente
do PSDB e principal responsável pela situação política do País, o Brasil
precisa de "menos fogueiras".
"O Brasil de hoje, senhoras e senhores, precisa de
menos fogueiras e mais pontes, de menos intriga e mais diálogo, de mais
responsabilidade.
A Srª Presidente afastada, Dilma Rousseff, em entrevista hoje
à Folha de S.Paulo, tripudia, no campo pessoal, desse pesadelo kafkiano que
minha família está enfrentando. Afinal, reitero, estamos sendo acusados sem
saber sequer se fomos acusados.
Ao fazer isso, ela legitima a covardia do vale
tudo, alimenta os monstros e abre a caixa de onde eles sairão fortalecidos para
devorar, na mesma irresponsabilidade, o próximo da fila", disse
Aécio.
O senador tucano disse que pediu ao ministro Edson Fachin,
relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que investigue a origem do
que chamou de "pseudovazamento" e também solicitou acesso à delação
de Benedicto Júnior.
Aécio Neves utilizou politicamente vários vazamentos
seletivos contra a presidente eleita Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, como o suposto depoimento do doleiro Alberto Yousseff
contando que Dilma e Lula "sabiam de tudo" em relação a pagamento de
propinas na Petrobras, que foi capa da mesma revista Veja na véspera da eleição
de 2014.
Quando os vazamentos o atingiram, no entanto, Aécio disse que
"reputações não podem permanecer reféns da má-fé de vazamentos selecionados".
"É importante que haja uma reforma efetiva a essa
pratica criminosa. Considero – e aqui fica uma sugestão – que um bom caminho é
franquear ao acusado acesso imediato às delações vazadas em que é citado, como
forma de permitir condições mínimas para o direito de defesa", discursou o
senador.
"Ontem foi comigo, amanhã violência similar pode
ocorrer contra qualquer outro cidadão. Eu ainda tenho, pela vontade majoritária
dos mineiros, esta tribuna para me defender, mas milhões de brasileiros, que têm
direito ao mesmo respeito e às mesmas garantias legais, não dispõem dela.
Não
podemos permitir que a saudável indignação dos brasileiros se transforme num
indignação preguiçosa e superficial de quem prefere a opção fácil de ser contra
tudo e contra todos a enfrentar a complexidade da realidade.
Não podemos,
senhoras e senhores, transformar-nos num País que confunda justiça com prévia
condenação", afirmou.
Fonte: http://www.brasil247.com/
E de muito sinismo, CANALHA.
ResponderExcluirTua vez chegou!
Desde quando voce tem o aval dos mineiros?