domingo, 11 de dezembro de 2016

Alckmin recebeu propina e PF cria uma denúncia contra Lula no mesmo dia para abafar

10/12/2016 16:50
Alckmin recebeu propina e PF cria uma denúncia contra Lula no mesmo dia para abafar
Parece até que a PF tem uma lista de denúncias falsas contra Lula para jogar em momentos oportunos
 

De acordo com delação de executivos da empreiteira Odebrecht, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu dinheiro vivo para as campanhas de 2010 e 2014. 

Alckmin, tratado nas listas de delação da empreiteira como “Santo”, teria recebido na campanha de 2010 R$ 2 milhões por meio de seu cunhado Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama Lu Alckmin. A transação foi feita no escritório do próprio Adhemar, no centro da capital paulista. 

Na ocasião, o tucano venceu a eleição no primeiro turno, com 50,63% dos votos válidos.

Já em 2014, quem recebeu a propina para a campanha de reeleição do governador teria sido o atual secretário de Planejamento, Marcos Monteiro, relacionado pela empreiteira como “MM”. 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há doações oficiais para as campanhas de Alckmin em nenhuma das duas eleições. Entrou apenas R$ 100 mil, em 2010, e R$ 200 mil, em 2014, através da Braskem, braço petroquímico da empreiteira.

Um dos responsáveis por esta delação é Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo, um dos operadores da empresa junto a políticos. 

CAP é um dos 77 executivos que negociaram recentemente a delação premiada e prometem tremer a República nos próximos dias. 

É dele também a afirmação de que o atual ministro das Relações Exteriores do governo Temer, José Serra, recebeu R$ 23 milhões por caixa dois para a sua campanha de 2010.

A atual delação explode dentro do ninho tucano no exato momento em que Serra anuncia apoio à recondução de Aécio para a presidência do partido, em detrimento do “Santo”. 

Os três, que são prováveis candidatos à presidência em 2018, participam de virulenta disputa interna enquanto assistem seus nomes chafurdarem na lama em seguidas denúncias.




Um comentário:

  1. Como os próprios delatores relataram, eles nunca estiveram com Alckmin para tratar de doações ou propinas. Ele nunca participou de nenhuma negociação. Todas as contribuições recebidas em campanhas eleitorais disputadas por Alckmin foram devidamente contabilizadas e informadas à Justiça Eleitoral pelos respectivos comitês financeiros cujos membros eram os únicos autorizados a falar em nome do candidato. Definitivamente, não há nada contra Alckmin.

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