ACUADO: O silêncio gritante de Moro sobre a morte de Marisa
Letícia
5 de fevereiro de 201
BRA58. SAO PAULO (BRASIL), 29/04/2015.- El juez brasileño
Sergio Moro, responsable del caso Petrobras en la Operación Lava Jato, nombre
de la mayor operación contra la corrupción en la historia de Brasil, participa
hoy, martes 29 de marzo de 2016, en un seminario sobre estrategias contra la
corrupción en Sao Paulo (Brasil). EFE/SEBASTIÃO MOREIRA
Sérgio Moro, solo ou com a equipe da Lava Jato, não divulgou
nota de pêsames sobre a morte de Marisa Letícia, mulher de Lula.
Quando do falecimento de Teori Zavascki, Moro se declarou
“perplexo”. O ministro “foi um grande magistrado e um herói brasileiro. Exemplo
para todos os juízes, promotores e advogados deste país.”
Depois que Edson Fachin foi nomeado para a relatoria dos
processos da célebre operação, o juiz paranaense escreveu um elogio rasgado.
“Tomo a liberdade, diante do contexto e com humildade, de
expressar que o Ministro Edson Fachin é um jurista de elevada qualidade e, como
magistrado, tem se destacado por sua atuação eficiente e independente”, disse.
Moro comenta. Moro fala. Moro não fica quieto.
Não há qualquer manifestação de pesar na página cultivada no
Facebook por sua mulher, Rosangela (um caso de culto à personalidade de classe
mundial).
O post mais recente, ali, é de uma matéria idiota da Veja
sobre o filme “Polícia Federal, a Lei é Para Todos”. Consta que é uma comédia.
Rosangela apareceu no sábado, dia 4, nos jornais contando
que tem “em casa uma engrenagem que ajuda a mudar o país”. Ela é capa da
moribunda revista Cláudia.
Tudo no mesmo dia em que Lula está enterrando a mulher.
Em nome de uma certa civilidade, Moro deveria dar pêsames,
ainda que protocolarmente. Correria o risco de ser chamado, por exemplo, de
hipócrita? Sim, mas e daí?
Inimigos declarados de Lula, como Gilmar Mendes e Ronaldo
Caiado, transmitiram seus sentimentos.
Não é falsidade. É humanidade.
O silêncio de Sérgio Moro é revelador. Trata-se de culpa,
desprezo, medo de decepcionar seu fãs, orgulho — ou uma eventual falta de
modos?
KIKO NOGUEIRA
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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