SERÁ QUE O POVO SE LEMBRA DISSO? Rodrigo Maia que quer
assumir o lugar de Temer é investigado no STF como comedor de propina; SAIBA!
7 de julho de 2017
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), primeiro na
linha semerucessória de Michel Temer (PMDB-SP), também é alvo de inquéritos no
Supremo Tribunal Federal.
Recaem sobre ele citações de delatores da Odebrecht
sobre repasses, via caixa dois, nas eleições de 2008, 2010 e 2012.
O valor total
dado pela empreiteira, às margens da lei eleitoral, é de R$ 1 milhão, segundo
relataram os colaboradores à Procuradoria-Geral da República.
Nas planilhas do
departamento de propinas da Odebrecht, Maia era identificado por ‘Botafogo’,
time pelo qual torce.
Relatório da Polícia Federal também chegou a
apontar,supostas propinas de R$ 1 milhão da OAS ao parlamentar, em 2013.
Maia pode assumir a Presidência se Temer não resistir à
pressão política que sofre desde que a Procuradoria-Geral da República o denunciou
pelo crime de corrupção passiva no caso JBS.
Em um inquérito, o presidente da Câmara é citado como
integrante de um grupo de deputados que teria ajudado, em troca de doações não
contabilizadas, a Braskem com alterações no texto da Medida Provisória 613/2013,
que tratava de benefícios fiscais a produtores de etanol por meio da redução de
PIS/Pasep e Cofins.
O delator Cláudio Melo filho, que era funcionário do Setor
de Operações Estruturadas, o ‘departamento de propinas’ da Odebrecht, relatou
que o lobby da empreiteira pela iniciativa envolveu a abertura de um caixa de
R$ 7 milhões para os senadores e deputados que se comprometessem a colaborar
com os anseios do grupo.
Segundo o inquérito, teriam sido beneficiados os senadores
Romero Jucá (PMDB-RR), com quem teria sido feito o primeiro contato da
empreiteira sobre o tema no Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), Eunício
Oliveira (PMDB-CE), o então líder do DEM, Rodrigo Maia, e Lúcio Vieira Lima
(PMDB-BA), irmão do ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira Lima, preso
desde segunda-feira, 3, na Papuda.
Segundo Cláudio Melo Filho, o principal contato na Câmara
era com Lúcio, mas, por relações pessoais de amizade, chegou a procurar Maia.
“Conhecia o deputado e sabia que se eu pedisse, ele olharia
com carinho”, afirmou.
Melo Filho, da Odebrecht, afirmou que, apesar de não ter
recebido a ajuda esperada do deputado, recebeu uma solicitação.
“Ele perguntou:
Cláudio, tem como ajudar? Ele tinha sido candidato em 2012 e ficou um resto de campanha
a pagar”.
A título da possível ajuda com a Medida Provisória que
beneficiaria em especial a Braskem (empresa do setor petroquímico pertencente à
Odebrecht), Maia teria recebido R$ 100 mil, em 2013, via caixa dois, sob o
codinome de seu time do coração, o Botafogo.
Em outro inquérito contra o presidente da Câmara, o mesmo
delator relatou ter indicado pagamentos de R$ 350 mil, em 2008, quando Maia se
candidatou, sem sucesso, à Prefeitura do Rio de Janeiro, e R$ 600 mil em 2010,
em sua campanha a deputado federal.
No âmbito da Operação Lava Jato, a Polícia Federal chegou a
identificar mensagens de celular entre Maia e o empreiteiro Léo Pinheiro,
ex-presidente da OAS, que apontavam para supostas propinas de R$ 1 milhão ao
deputado.
Segundo o inquérito da PF, em troca dos valores, o
parlamentar teria defendido interesses da empreiteira no Congresso, entre 2013
e 2014, como na apresentação de emenda a uma Medida Provisória que definia
regras para a aviação regional, em benefício da construtora.
À época em que as
investigações foram reveladas, o presidente da Câmara afirmou que elas eram ‘um
absurdo’.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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