O BICHO PEGOU: Rolos empresariais do ministro Henrique
Meirelles vem de longe; CONFIRA!
26 de julho de 2017
Em 2004, o PSDB pediu a sua demissão do Governo Lula porque
seu primo (e procurador) Marco Túlio Pereira de Campos, foi detido no aeroporto
de Congonhas, em São Paulo, quando embarcava para Brasília levando na pasta R$
32 mil em espécie.
Ele era acusado de ter aberto uma empresa quando já estava
no Governo, a Catenária Participações, aberta em Goiás, em 2003, tendo o então
presidente do BC e a mãe, Diva, que tinha então 94 anos, como sócios.
Ele, com
R$ 299.970 e a mãe com meros R$ 30.
Não é louvável a atitude de premiar a mãe, idosa, com 0,01%
do capital de uma empresa?
A Dona Diva morre em 20 de julho de 2006, aos 97 anos, mas
isso não impede que a empresa seja transferida, em 27 de outubro seguinte para
São Paulo, ainda com ela constando como sócia.
Não é uma acusação leviana, o
documento de registro na Junta Comercial está aqui.
No ano seguinte, em 16/02/2007 , é feito um aumento de
capital para R$ 400 mil. Dona Diva, lá no céu, continua com 30 reais, apenas.
Só em abril de 2012 ela é retirada da sociedade, assumindo,
com participação societária de R$ 1 , um certo Lourival Kos Antunes Maciel,
diretor e responsável pela empresa, ex- Fininvest, que acabara de deixar o
cargo de diretor presidente da Distribuidora Finabank de Títulos e Valores
Mobiliários, comprada por um grupo colombiano.
Aparece aí. pela primeira vez um sobrenome japonês,
Kishyiyma, Eduardo torna-se sócio da Catenária, com participação de 16 reais.
Pouco antes, em 22/07/2011 , a Catenária havia fundado a
“Nova Catenária” , empresa de capital registrado de apenas R$ 10 mil (dos quais
R$ 9.999,00 de Henrique Meirelles, com o objeto social de promover “Serviços de
Organização de Feiras, Congressos, Exposições e Festas”, além de treinamento e
desenvolvimento gerencial.
O registro na Junta Comercial está aqui.
Em fevereiro de 2012, ela nuda de nome para Nova Catenária
Consultoria Empresarial e passa a prestar serviços de “Consultoria em Gestão
Empresarial” e, dois meses depois, muda o nome para Henrique Meirelles &
Associados, com R$ 1.099.999 e O Lourival com R$ 485 e Eduardo Kishyiama, com
os tais 16 reais.
Então aparece o personagem Fernando Hideo Kishiyama,
Até então um desconhecido, que só saíra nos jornais por ter
escapado com vida de um acidente no Jabaquara, em 2004, Fernando assume em 2015
o lugar de Lourival Kos e se torna sócio também de Henrique Meirelles numa
pequena empresa, de mil reais de capital registrado, a Campos Meirelles Participações
Societárias. Registro aqui.
Mas o que tem de mais o senhor Fernando Kishiyama?
Pois ele é “testa” de duas empresas off-shore das Bahamas, a
Aosta e a a Horus, ambas localizadas no Bahmas Fibnacial Centre, na
Shirley& Chalotte Street, na capital, Nassau, quarto andar, endereço
manjadíssimo do “Panamá Papers“.
Tudo isso com duas horas de Google.
Imaginem se o Lula tem 5% desta história, que powerpoint
daria? Imaginem se o Lula pusesse a Dona Lindu com 30 reais de sócia de suas
empresas?
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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