PAULINHO, UM DOS LÍDERES DO GOLPE, PERDE SEUS DIREITOS
POLÍTICOS
Deputado Paulinho da Força (SD), um dos maiores apoiadores
do golpe parlamentar de 2016, foi condenado à perda dos direitos políticos por
cinco anos, por improbidade na utilização dos recursos do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT); decisão é da desembargadora do Tribunal Regional da 3ª
Região Consuelo Yoshida. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal,
o parlamentar, como presidente da central sindical, contratou a Fundação João
Donini sem licitação, para ministrar cursos profissionalizantes para
desempregados e pessoas de baixa renda utilizando recursos do FAT; outros
líderes do golpe que destruiu a economia do País, Eduardo Cunha (PMDB) já está
na cadeia, condenado a 15 anos de prisão por corrupção, e o senador afastado
Aécio Neves (PSDB) tem seu pedido de prisão julgado pelo STF nesta terça-feira,
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12 DE JUNHO DE 2017 ÀS 13:53 ATUALIZADO EM 30/07/2017
SP 247 - O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o
Paulinho da Força, foi condenado à perda dos direitos políticos por cinco anos,
por improbidade na utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT).
A decisão é da desembargadora do Tribunal Regional da 3ª
Região Consuelo Yoshida.
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal,
o parlamentar, como presidente da central sindical, contratou a Fundação João
Donini sem licitação, para ministrar cursos profissionalizantes para
desempregados e pessoas de baixa renda utilizando recursos do FAT.
De acordo com a denúncia do MPF, no período entre 1999 e
2000, a Força Sindical presidida pelo deputado firmou três convênios com o
Ministério do Trabalho para qualificação e re-qualificação profissional de
trabalhadores desempregados ou sob risco de desemprego e também para micro e
pequenos empreendedores e autônomos.
Em uma das parcerias, a Força Sindical
teria contratado a Fundação Domini por R$ 215 milhões para ministrar esses
cursos.
Os réus tinham pleno conhecimento da incapacidade técnica e
da precariedade das instalações para a realização dos cursos
profissionalizantes pela fundação contratada e "agiram, no mínimo, com
culpa grave, porquanto não atuaram com a diligência esperada na contratação do
convênio em questão", ressaltou o colegiado do TRF3.
Além da suspensão dos direitos políticos pelo prazo mínimo
de cinco anos, Paulinho da Força Sindical e outros réus, incluindo o
responsável pela Fundação, João Francisco Donini, foram condenados ao pagamento
de multa, calculada com base no valor contratado com dispensa de licitação,
proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos.
O deputado ainda pode recorrer da decisão.
Fonte: https://www.brasil247.com/
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