Procurador que denunciou o mensalão do PT, diz: ¨Lula não
Cometeu Nenhum Crime¨ diante de Moro – Vídeo
Fonteles foi o primeiro procurador-geral da República da era
Lula. Ele ficou no cargo entre 2003 e 2005. Antônio Fernando ocupou a cadeira
por dois mandatos, entre 2005 e 2009. Ambos foram indicados por Lula, que
inaugurou um modelo de escolha defendido pela entidade de classe, a Associação
Nacional dos Procuradores da República – o nome do procurador-geral foi tirado
de lista tríplice eleita pela Associação.
Depoimentos de Hoje ,Logo a Baixo:
CRISTIANO ZANIN MARTINS:
Procuradores Gerais da República em etapas consecutivas,
Cláudio Fonteles (2003/2005) e Antônio Fernando de Souza (2005/2009)
reconheceram que o ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu a prática
dos governos anteriores de colocar no cargo pessoa da predileção e confiança do
presidente.
Ambos foram os primeiros colocados de uma lista tríplice votada pelos
próprios membros da corporação, inaugurando uma etapa de fortalecimento do
Ministério Público, que pôde investigar tudo e todos sem qualquer interferência
do governo federal e muito menos do presidente, nos 8 anos de mandato.
Os ex-procuradores foram ouvidos hoje (2/3) na 13ª Vara Federal Criminal de
Curitiba, na ação penal que trata do chamado triplex do Guarujá.
Eles também
registraram ter havido, no período, grande apoio para o aprimoramento dos
órgãos do governo federal ligados ao combate da corrupção, que puderam, assim,
auxiliar o Ministério Público nessa missão.
Antônio Fernando, responsável pelo oferecimento da denúncia que resultou na
ação penal 470 – caso conhecido como “mensalão” -, enfatizou que Lula jamais
teve qualquer envolvimento nos fatos e por isso não foi denunciado.
Ele
confirmou afirmação feita em 2012 ao portal G1, quando disse que “denunciar
Lula seria um ato político”, porque não havia qualquer prova contra o
ex-Presidente. No depoimento de hoje, afirmou que a denúncia não é um ato
voluntário do acusador, mas decorrente dos elementos probatórios de que dispõe.
Em corrente contrária, no presente, alguns membros do MPF acusam Lula sem
qualquer materialidade, desprezando o rigor então mostrado pelo ex-Procurador
Geral. Por isso mesmo, praticam o lawfare.
Ambos disseram jamais ter tido conhecimento de qualquer fato que pudesse
envolver Lula na pratica de ilícitos. Já são 67 testemunhas ouvidas e nenhuma
prova contra o ex-Presidente.
Fonte: http://www.maqlserv.com/
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