FIESP TOMOU NO CUNHA: Empresários que apoiaram golpe são
traídos e levam ‘pé na bunda’ de Temer e Meirelles; ENTENDA!
29 de março de 201
O governo Michel Temer acaba de trair os empresários que
apoiaram o golpe de 2016 ao anunciar, nesta quarta-feira 29, o fim das
desonerações sobre a folha de pagamentos para a maioria dos setores.
A equipe
econômica anunciou ainda cobrança de IOF e corte nas despesas para cumprir a
meta fiscal de 2017.
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, “a grande
maioria deixa de ter desoneração da folha de pagamentos”. Em comunicado
divulgado nesta quarta, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) afirmou
que o arrocho de Temer pode provocar demissões em massa, num país com desemprego
recorde.
Para o setor do transporte rodoviário, metroviário e
ferroviário de passageiros, porém, a desoneração em folha será mantida, assim
como para construção e comunicação.
A equipe econômica anunciou a cobrança de IOF para
cooperativas de crédito – prevendo arrecadar R$ 1,2 bilhão com o imposto. O
corte nas despesas será de R$ 42,1 bilhões. Segundo o governo, as medidas devem
ter um impacto positivo de R$ 4,8 bilhões na arrecadação.
Antes, Temer já havia traído os empresários com o fim do
conteúdo nacional no setor de óleo e gás e o fim dos empréstimos no BNDES.
Leia mais na reportagem da Reuters:
Governo anuncia fim parcial de desoneração da folha e corte
de R$42 bi do Orçamento de 2017
(Reuters) – O governo promoverá o fim parcial da desoneração
da folha e elevará alíquota sobre IOF para cooperativas de crédito, dentro dos
esforços para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2017, disse nesta
terça-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, prevendo arrecadação
extra de 6 bilhões de reais neste ano com as medidas.
Além disso, haverá contingenciamento de 42 bilhões de reais
no Orçamento deste ano para atingir o objetivo, que também contará com receitas
de 10,1 bilhões de reais por decisões favoráveis na Justiça envolvendo a
retomada para a União de usinas hidrelétricas.
Na semana passada, o governo havia identificado rombo
excedente no Orçamento de 58,2 bilhões de reais, que impedia cumprir a meta de
déficit primário de 139 bilhões de reais.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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