LASCOU O DALLAGNOL: Lula diz ser vítima de ataques pessoais
por parte de procurador e o denuncia ao CNMP; SAIBA!
23 de março de 2017
Os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, que
defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolaram nesta
quinta-feira (23) no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nova
petição relativa ao pedido instaurado para apurar eventual desvio funcional
praticado pelo procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da
força-tarefa da Lava Jato.
O pedido inicial citava a entrevista coletiva em que
Dallagnol usou uma montagem em power-point e se referiu a Lula como o “grande
general” do esquema de corrupção da Petrobras.
Leia a íntegra:
Nota
Na condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva protocolamos hoje (23/03) no Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP) nova petição relativa ao Pedido de Providências autuado sob nº
1.00722/2016, que foi instaurado para apurar eventual desvio funcional
praticado pelo Procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol, coordenador
da Força Tarefa da Operação Lava Jato.
Dallagnol deu entrevista coletiva, em 14/03/2016, e fez uso
de PowerPoint para atacar a honra e a imagem do ex-Presidente, com acusações
estranhas ao próprio objeto da denúncia protocolada naquela mesma data, que
imputa a Lula o recebimento de vantagens indevidas por meio do recebimento da
propriedade de um apartamento no Guarujá e de pagamentos destinados à
armazenagem de parte do acervo presidencial.
Pedimos ao CNMP que analise também outras entrevistas
concedidas por Dallagnol nos dias 17/03 e 22/03 a veículos de comunicação,
quando faz novos ataques pessoais a Lula, com claro objetivo de aniquilar a
garantia da presunção de inocência e de estimular o julgamento midiático.
O Procurador faltou às 24 audiências havidas até momento em
relação à ação penal deflagrada a partir da denúncia protocolada no mesmo dia
da coletiva do PowerPoint. Nessas audiências foram ouvidas 73 testemunhas,
sendo 27 selecionadas pelos próprios acusadores.
Nenhuma delas fez qualquer
afirmação que pudesse confirmar o teor da denúncia ou vincular Lula à prática
de qualquer ato ilícito.
Na falta de qualquer prova contra o ex-Presidente,
Dallagnol quer agora sustentar teoria relativa a crimes de guerra para
responsabilizar nosso cliente com base apenas em suas convicções.
Ao final da petição pedimos o julgamento imediato do caso
diante da reiteração dos desvios funcionais: “Por fim, considerando que o
Peticionário ofereceu o Pedido de Providências nº 1.00722/2016, em 15 de
setembro de 2016, requer-se, em caráter de urgência, a esse nobre Conselho, o
julgamento das transgressões disciplinares e acolhimento do presente Pedido de
Providências, nos termos dos pedidos formulados na peça vestibular, máxime
diante da constante reiteração dos desvios noticiados pelo Representado”.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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