MORO SEM SAÍDA: Nunca vi pedido de propina por Lula, diz
ministro do TCU; CONFIRA AQUI!
15 de março de 2017
O atual ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José
Múcio Monteiro Filho, que foi ministro e líder do governo do ex-presidente
Lula, afirmou nesta quarta (15) que jamais soube do uso de recursos ilícitos
para a manutenção ou ampliação da base do governo no Congresso.
“Em hipótese nenhuma; isso nunca aconteceu”, declarou o
ex-congressista do PTB.Ele depôs como testemunha de defesa de Lula -na última
audiência do processo a que o ex-presidente responde na Justiça Federal do
Paraná, acusado de receber propina na compra e reforma de um tríplex no Guarujá
(SP).
Lula foi apontado pelo Ministério Público Federal como “o
comandante máximo” do esquema de corrupção na Petrobras, e como artífice de uma
“propinocracia” para garantir a governabilidade.
Monteiro afirmou que a base de Lula “aumentava
gradativamente” em função de sua elevada aprovação popular, e que seu trabalho
como líder do governo era bastante semelhante ao que ocorria em outras gestões
-ele também foi filiado ao PFL e PSDB.
O pernambucano, que ocupou o cargo de ministro das Relações
Institucionais do governo Lula, foi indicado pelo ex-presidente para o TCU, em
2009.
Para a defesa de Lula, o depoimento de Múcio e de outras
testemunhas torna “absolutamente improcedente a fantasia
da ‘propinocracia’ que
turbinou o PowerPoint” do Ministério Público Federal.
Além de Monteiro, também depuseram nesta quarta o
ex-ministro Walfrido Mares Guia e o ex-diretor-geral da Polícia Federal Paulo
Lacerda -ambos ocuparam os postos na gestão de Lula.
“Uma das condições que eu apresentei foi que a Polícia
Federal tivesse independência em seu trabalho, e assim foi feito”, declarou
Lacerda, para quem a PF passou por uma “reestruturação” durante o mandato de
Lula.
Ele destacou o aumento do efetivo, a compra de equipamentos
modernos e o início de grandes operações com contingente espalhado pelo país.
“Os fatos apontam uma manifesta incompatibilidade entre o
presidente que investe e amplia o combate à corrupção no país e o ‘chefe de uma
organização criminosa’ que o Ministério Público levianamente acusa ser Lula”,
afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins.
A partir de agora, a ação entra em fase final.
Os réus serão
interrogados entre o final de abril e o início de maio, e, na sequência, serão
abertos os prazos para alegações finais -última fase antes da sentença.
Com
informações da Folhapress.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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