EX-PROCURADORES-GERAIS ATESTAM INOCÊNCIA DE LULA
Os dois antecessores de Rodrigo Janot na procuradoria-geral
da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, foram ouvidos hoje
em Curitiba na ação sobre o chamado "triplex do Guarujá"; os dois
destacaram que Lula reforçou o papel dos órgãos de investigação enquanto foi
presidente e que jamais se envolveu em atos ilícitos; "Ambos disseram
jamais ter tido conhecimento de qualquer fato que pudesse envolver Lula na
pratica de ilícitos. Já são 67 testemunhas ouvidas e nenhuma prova contra o ex-Presidente",
destaca a defesa do ex-presidente
2 DE MARÇO DE 2017 ÀS 13:34
247 – Os dois antecessores de Rodrigo Janot na
procuradoria-geral da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza,
foram ouvidos hoje em Curitiba na ação sobre o chamado "triplex do
Guarujá".
Os dois destacaram que Lula reforçou o papel dos órgãos de
investigação enquanto foi presidente e que jamais se envolveu em atos
ilícitos.
Leia, abaixo, nota divulgada pela defesa do ex-presidente:
Procuradores Gerais da República em etapas consecutivas,
Cláudio Fonteles (2003/2005) e Antônio Fernando de Souza (2005/2009)
reconheceram que o ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu a prática
dos governos anteriores de colocar no cargo pessoa da predileção e confiança do
presidente.
Ambos foram os primeiros colocados de uma lista tríplice votada
pelos próprios membros da corporação, inaugurando uma etapa de fortalecimento
do Ministério Público, que pôde investigar tudo e todos sem qualquer interferência
do governo federal e muito menos do presidente, nos 8 anos de mandato.
Os ex-procuradores foram ouvidos hoje (2/3) na 13ª Vara
Federal Criminal de Curitiba, na ação penal que trata do chamado triplex do
Guarujá.
Eles também registraram ter havido, no período, grande apoio para o
aprimoramento dos órgãos do governo federal ligados ao combate da corrupção,
que puderam, assim, auxiliar o Ministério Público nessa missão.
Antônio Fernando, responsável pelo oferecimento da denúncia
que resultou na ação penal 470 - caso conhecido como "mensalão" -,
enfatizou que Lula jamais teve qualquer envolvimento nos fatos e por isso não
foi denunciado.
Ele confirmou afirmação feita em 2012 ao portal G1, quando
disse que "denunciar Lula seria um ato político", porque não havia
qualquer prova contra o ex-Presidente.
No depoimento de hoje, afirmou que
a denúncia não é um ato voluntário do acusador, mas decorrente dos elementos
probatórios de que dispõe.
Em corrente contrária, no presente, alguns
membros do MPF acusam Lula sem qualquer materialidade, desprezando o rigor
então mostrado pelo ex-Procurador Geral. Por isso mesmo, praticam o lawfare.
Ambos disseram jamais ter tido conhecimento de qualquer fato
que pudesse envolver Lula na pratica de ilícitos. Já são 67 testemunhas ouvidas
e nenhuma prova contra o ex-Presidente.
Cristiano Zanin Martins
Fonte: http://www.brasil247.com/
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