Delator confirma que Dilma ‘cortou’ propina para Temer
5 de março de 201
Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht
atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria,
ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de
Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto
Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.
No encontro, segundo o delator, teria ficado acertado que a
Odebrecht faria doações ao PMDB, tendo como contrapartida contratos na área
internacional da Petrobras, que era comandada pelo partido. Ou seja: a doação
era propina (leia mais aqui).
Sem ter como negar o encontro, Temer o confirmou, mas disse
que, se alguém pediu dinheiro, foi Cunha, não ele. E o contrato em questão
dizia respeito à manutenção de plataformas da Petrobras no exterior pelo PMDB.
Pois bem: em 2013, após uma auditoria interna, a gestão da
ex-presidente Graça Foster na Petrobras cortou em 43% o valor do contrato com a
Odebrecht, que caiu de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões, numa decisão que
revoltou o PMDB, o então vice-presidente Michel Temer e seus principais
aliados.
É mais um indício de que o golpe parlamentar de 2016 foi uma
reação de forças corruptas da política brasileira contra a presidente honesta.
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
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