6/3/2017 22:50
Advogado diz na cara de Moro que ele não passou no exame da
Ordem para saber o que é ser advogado
Após ferir Código de Processo Penal, Sergio Moro ainda foi
humilhado por advogado
Na defesa do ex-ministro Antonio Palocci, o renomado
advogado José Roberto Batochio botou o Imparcial de Curitiba no seu devido
lugar.
Batochio, com Zanin, participa da defesa de
Lula na ONU, quando a parcialidade
de Moro
será devidamente reconhecida, em âmbito mundial.
Cristiano Zanin Martins foi o outro advogado que questionou a “imparcialidade”
de Moro, nesse notável episódio.
Leia a íntegra da surra que Batochio dá em Moro:
Moro: Tem uma frase, ali no item 6: ‘Mencionou, em referência ao diretor
[Renato] Duque, que tem compromisso com o PT de ficar no cargo de diretor até
solucionar a contratação dessas 21 sondas.’
O que o senhor entendeu com essa
afirmação? O senhor sabe explicar?
Testemunha: Meritíssimo, eu entendi o que está escrito aqui.
Advogado: “Pela ordem, Excelência, as testemunhas depõem sobre fatos, não sobre
o que ela acha ou entende. (…) que fique impugnada a pergunta de Vossa
Excelência.
E já acrescento: o fato de que o ministro, em algumas respostas de
Vossa Excelência, a testemunha diz que por ouvir dizer soube que o ‘Italiano’
era o Palocci, essa defesa insiste no direito de fazer esta pergunta novamente
à testemunha (sic)”.
Moro: “Certo, como ele é destinatário do e-mail, a pergunta
é pertinente. Então eu reitero a pergunta e depois que eu terminar, eu passo a
palavra (…)
Advogado: “Com o devido respeito, Excelência, testemunha não pode achar nada, a
não ser que haja outro Código de Processo Penal. Porque, de acordo com o Código
de Processo Penal brasileiro, a testemunha depõe sobre fatos e não opina, de
modo que eu não vou aceitar essa violência contra a letra do Código de Processo
Penal, com o devido respeito”
Moro: Tá bom, doutor. Sua questão já foi indeferida. Então, eu reitero a
pergunta para a testemunha. A testemunha tem conhecimento dos fatos, já que é
destinatária da mensagem. Se ela não souber, ela pode dizer que não sabe.
Advogado: Mas ela não pode achar, Excelência.
Moro: Doutor! A sua questão está indeferida, doutor!
Advogado: A defesa adverte a testemunha de que ela está proibida de depor sobre
o que ela acha. A lei impõe que ela deponha sobre fatos.
Moro: Doutor, o doutor faça concurso para juiz e assuma a condução da
audiência, mas, quem manda na audiência é o juiz.
Advogado: Vossa Excelência preste exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Cada
um aqui cumpre o seu papel, tá certo?
Moro: Sua questão está indeferida, doutor, eu estou perguntando à testemunha. O
que o senhor entendeu com essa mensagem, o que o senhor sabia sobre esses
fatos?
Testemunha: Olha, eu simplesmente li o que está escrito aqui, mas eu não tinha
nenhuma opinião formada. Isso aqui é uma informação que ele colocou. Eu não
tinha nenhuma relação com o Duque nem com o PT para saber se o cara ia ficar lá
ou não, Meritíssimo. Simplesmente li o que está escrito.
Fonte: conversa afiada
Nenhum comentário:
Postar um comentário