DELEGADO DA PF PRESO POR FRAUDE PROTESTOU CONTRA A CORRUPÇÃO
Um dos três delegados federais acusados de envolvimento em
crimes contra a Previdência Social presos ontem, Rodrigo Leão, participou de
manifestação contra o governo Dilma Rousseff no dia 13 de março e fez postagens
em sua página no Facebook contra a corrupção; acusados de envolvimento em
crimes contra a Previdência Social no âmbito da Operação Inversão, da Polícia
Federal, eles serão ouvidos nesta nesta sexta-feira 15
15 DE JULHO DE 2016 ÀS 14:52
247 - Um dos três delegados federais acusados de
envolvimento em crimes contra a Previdência Social presos nesta quinta-feira
14, Rodrigo Leão, participou de manifestação contra o governo Dilma Rousseff no
dia 13 de março desse ano e fez postagens
no Facebook contra a corrupção.
Os outros delegados presos são o ex-chefe da Deleprev,
Ulisses Francisco Vieira Mendes, atualmente aposentado, e Carlos Bastos Valbão,
da mesma unidade que Leão. Ao todo, foram presas 13 pessoas na Operação
Inversão, da Polícia Federal.
Leia mais sobre a investigação na reportagem da Agência
Brasil:
Delegados federais são presos em São Paulo por fraudes
contra a Previdência
Marli Moreira - Treze presos, entre eles três delegados
federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social, serão ouvidos
hoje (15), no Fórum Criminal Federal de São Paulo. Eles foram detidos ontem
(14) durante a Operação Inversão, da Polícia Federal (PF), em que, além das
prisões, os agentes cumpriram 23 mandados de busca e apreensão e quatro
mandados de condução coercitiva.
Como parte da ação de combate à corrupção, a Polícia Federal
pediu o afastamento de um policial das atividades na 9ª Vara Criminal Federal
de São Paulo. De acordo com a PF, os investigados serão indiciados e
responderão, na medida de suas participações, por crimes de corrupção ativa e
corrupção passiva.
A apuração do caso começou em agosto do ano passado, após a
PF ter sido informada sobre o pagamento de propinas a delegados - lotados na
Delegacia de Crimes Previdenciários (Deleprev), da Superintendência da Polícia
Federal - que se comprometiam a interromper as investigações sobre fraudes em
várias agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envolvendo
valores que atingiam R$ 50 mil por dia.
Segundo o Ministério Público Federal, em um dos casos, o
dono de uma consultoria, Marivaldo Bispo dos Reis, o Miro, que está entre os
detidos, teria pago aos policiais de R$ 500 a R$ 800 mil. Quatro pessoas
ligadas a ele também foram intimadas a prestar esclarecimentos.
Um dos policiais acusados é o ex-chefe da Deleprev, Ulisses
Francisco Vieira Mendes, atualmente, aposentado. Os outros dois delegados da
mesma unidade são: Rodrigo Cláudio de Gouvea Leão e Carlos Bastos Valbão.
Foram presos também os intermediários Moisés Dias Morgado,
Dorival Donizete Correa, Maria Lúcia Ribeiro, José Carlos da Rocha e Manoel
Carlos da Silva. Um dos nomes com pedido de prisão é o advogado de Miro,
Cláudio Ademir Mariano, que está foragido.
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