Publicado: 24 abril 2016 Atualizado em 24/07/2016
SYL POLANSKI - Especialista em Política
Internautas se irritam: Paulo Coelho 'prevê' queda de Temer
e mais 8 anos de Lula e PT
O escritor rebateu críticas seu passado petista, e decidiu
fazer suas ‘previsões’ para o futuro após o questionamento de um internauta.
O escritor se considera um 'ex-petista', mas sua 'previsão'
irritou muita gente
As redes sociais são um ponto de encontro entre amigos,
pessoas com os mesmos interesses e claro, muita confusão. Após a votação do
impeachment, teve internauta dando indiretas para artistas e um até pediu uma
previsão para o futuro para Paulo Coelho, que já foi petista assumido, mas
chegou a dizer em 2013 que rompeu com o partido.
Paulo declarou que sim, já foi petista, mas que depois de um
tempo se decepcionou e acabou dando um basta. Prosseguindo seu raciocínio,
realizou uma ‘analise’ da política nacional e disse que Michel
Temer assumirá a presidência, pois o Senado irá acolher o pedido
de impeachment de Dilma Rousseff.
Com o novo presidente, o dólar irá baixar mais e as
exportações vão diminuir, mas por outro lado, as manifestações irão aumentar
nas ruas, tanto de petistas inconformados, quanto de direitistas que querem
novas eleições, sem nem ao menos se darem ao trabalho de ler a Constituição
para entender as regras para que esta ocorra em caso de impeachment.
Entretanto, Coelho também diz algo que não agrada os
internautas: segundo ele, quando as pessoas se derem conta que trocaram ‘seis
por meia dúzia’, então Lula irá triunfar.
Ainda segundo Coelho, o PT nunca defendeu Dilma Rousseff,
pois ela foi uma aposta errada e depois de todo esse cenário conspiratório
citado por ele, Lula surge nas eleições, vence e o brasileiro tolerará mais
oito anos de PT.
Se foi uma brincadeira ou uma possibilidade, não se sabe,
mas a conclusão do escritor irritou muita gente anti-PT, inclusive aqueles que
não possuem um partido ou candidato preferido para ocupar o cargo presidencial.
Não demorou muito e o Twitter teve alguns minutos
do clássico cenário de guerra virtual e pouco depois as ‘batalhas’ evoluíram
para comunidades, páginas e grupos do Facebook.
No atual momento político, qualquer faísca gera um incêndio.
Na última semana, Martinho da Villa se posicionou contra o impeachment,
alegando temer uma guerra civil, enquanto o ator Paulo Betti declarou que o
Brasil vive um golpe e que só não enxerga quem não quer.
Outra que está sempre gerando polêmica quando o assunto é
política é a Monica Iozzi, que mais de uma vez fez comentários maldosos à
Bolsonaro e ao impeachment. Há também Zé de Abreu, que após discutir com
Stepan Nercessian por causa de política, excluiu sua conta do Twitter e essa
semana, após cuspir em um casal pró-impeachment, a excluiu de novo. Zélia
Duncan também andou criticando o atual momento político, escolhendo Eduardo
Cunha e Jair Bolsonaro como os alvos de toda a sua revolta.
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