URGENTE: Já está definido: Temer será cassado e Carmen Lúcia será a
presidente do Brasil
6/3/2017 11:15
Jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6,
que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen Lúcia,
presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar
de Michel Temer; "Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe",
afirma; para ele, a saída reside em num pacto entre as forças políticas, em que
a direita assumiria o seu golpismo, "Num gesto de inflexão rumo à
necessária reconstrução da trajetória democrática", enquanto o PT
reconheceria os próprios erros; "Só há um caminho: a política",
afirma
O jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira,
6, que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen
Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no
lugar de Michel Temer.
"Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe.
E há já um número razoável de
cidadãos acadelados, como dizem os gaúchos, crendo ser indiferente o nome e a
origem do despachante de plantão no Palácio do Planalto, se as vigas mestras da
política econômica forem mantidas: arrocho fiscal inédito, inflação baixíssima
assim obtida graças à indigência da atividade econômica, desemprego
estratosférico e desmonte dos mecanismos de intervenção do Estado na economia
–inclusive aqueles inerentes aos órgãos regulatórios", afirma Costa Pinto.
Para o colunista do Poder 360, existe um caminho para começar a distender a
cena política, e ele não dispensa gestos dos dois lados de sua margem.
"Os
criativos redatores do enredo do impeachment não lograram êxito, e jamais o
farão ante a História, de dar legitimidade ao governo instalado depois do
espetáculo infame meticulosamente redigido e dirigido pelo presidiário Eduardo
Cunha na Câmara dos Deputados entre 2015 e 2016.
Dilma Rousseff jamais voltará
à cadeira da qual foi ejetada.
Num gesto de inflexão rumo à necessária
reconstrução da trajetória democrática e da normalidade institucional que
tínhamos e de que tanto precisamos agora, faz-se urgente o reconhecimento, por
parte dos vencedores das batalhas legislativas do ano passado, do caráter
peculiar e único daquelas ações.
Precisam admitir ante os vencidos que elas só
existiram para o fim exitoso almejado", afirma.
Por outro lado, diz Costa Pinto, caso este aceno seja feito pela direita,
"abrir-se-á uma senda para que o PT e a própria ex-presidente Dilma
Rousseff reconheçam os erros em série que nos levaram à catástrofe política
atual".
"Só quando um lado e outro do status quo político,
vencedores e vencidos do drama solerte que encontrou em Eduardo Cunha um
roteirista nefasto e eficaz, assumirem os papéis que lhes coube protagonizar,
voltaremos a encarar a política como eixo natural para sair da rota do inferno.
E os políticos como correia de transmissão.
Caso a remissão dos pecados não
ocorra haverá sempre alguém exibindo a toga da ministra Cármen Lúcia e querendo
nos fazer crer que valerá a pena apostar em mais esse arremedo de guincho a fim
de nos transportarmos para a terra prometida."
Fonte: Brasil247
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