Wikileaks: CIA pode controlar iPhone,
Android, TV e computador de qualquer
pessoa
13:00 07.03.2017(atualizado 06:15 08.03.2017)

O WikiLeaks revelou na primeira parte dos seus arquivos
sobre a CIA que a Agência Central de Inteligência dos EUA teria desenvolvido um
vírus capaz de infectar telefones celulares, televisores inteligentes e
computadores para roubar dados dos usuários e controlar os aparelhos a
distância.
De acordo com o site, a Divisão de Dispositivos Móveis (MDB)
da agência americana já realizou inúmeros ataques para hackear e controlar uma
série de modelos de smartphones.
Os aparelhos contaminados, sejam estes iPhones
ou Androids, estariam recebendo instruções para enviar à CIA informações como
geolocalização e comunicações de áudio e texto e até para ativar secretamente a
câmera e o microfone.
Através das técnicas empregadas, seria possível contornar os
sistemas de segurança de aplicativos como WhatsApp, Telegram, Wiebo, Confide,
Cloackman e Signal (aplicativo que havia sido elogiado por Edward Snowden por
conta da sua segurança) e roubar as mensagens antes da aplicação da
criptografia.
Além de telefones e TVs, a inteligência americana também
teria um interesse muito grande em controlar sistemas operacionais, como
Windows, Mac OS X, Solaris e Linux, e também roteadores.
"Muitos desses esforços de infecção são reunidos pela
Divisão de Implante Automatizado (AIB), que desenvolveu vários sistemas de
ataque para infestação automatizada e controle de malware da CIA, como
'Assassin' e 'Medusa'", diz o Wikileaks.
"Ataques contra a infraestrutura da
internet e servidores da Web são desenvolvidos pela Divisão de Dispositivos de
Rede (NDB) da CIA".
Todas essas operações, segundo a organização fundada por
Julian Assange, não seriam possíveis se as atividades dos hackers da
Agência Central de Inteligência ficassem restritas a Langley, na Virgínia
(sede).
Para isso, a CIA também utilizaria o Consulado dos Estados Unidos em
Frankfurt como uma base para seus hackers atuarem na Europa, no Oriente Médio e
na África.
O local seria conhecido como Centro de Inteligência Cibernética da
Europa (CCIE).
Fonte: https://br.sputniknews.com/
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